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sábado, 30 de julho de 2016

GRUPO CANTUS LIBERE - MÚSICA GREGORIANA - DE CURITIBA PR

    
                                   foto tirada por Orlando L de Almeida - com celular e sem flash

 Resido em Curitiba há três anos e meio.   Gosto muito das atividades culturais e nos locais que vou, ao assinar a lista de presença, deixo o e-mail e eles passam a enviar a programação cultural que está em pauta.    Assim fiquei sabendo da exposição A Arte do Budô e fui ver e gostei muito.   Esta se encerrou dia 24-7-16.
     Num e-mail de véspera, o Museu de Curitiba me enviou um convite para ir assistir hoje, sábado (30-7-16) um espetáculo de Música Gregoriana com o Grupo Cantus Libere com a regência do manauara Paulo Valente.
     Fui ver o espetáculo e foi de alto nível.  Oito músicos se apresentaram e cantaram uma série de canções e o Maestro, muito descontraido e bem humorado, deu uma verdadeira aula sobre esse tipo de arte.
    Cheguei a anotar algumas informações passadas por ele no contexto do tema.
     Segundo ele, o Papa Gregório, a quem vincularam o nome desse tipo de canto, historicamente não tem nenhuma comprovação que tenha criado nada nesse setor.   
     No tempo dos impérios na Europa, havia alguns que dominavam povos de variados idiomas e uma forma de "falar" a todos os dominados era usar o Latim no canto e mesmo nas missas que em geral eram cantadas.
     As missas eram cantadas porque era uma forma de atingir mais pessoas num ambiente amplo numa época em que não havia alto falantes.
     O canto gregoriano e a presença masculina.    Ele lembra que na igreja católica historicamente à mulher não era permitido ajudar nos oficios religiosos.   Quem frequentava o altar era o padre e seus auxiliares, sempre do sexo masculino.   
     Aquela música Kyrie eleison (em grego: Κύριε ελέησον, transl. Kýrie eléison, "Senhor, tende piedade") segundo ele é de origem pagã e não religiosa.
    Lembrou que o Imperador Carlos Magno era analfabeto.     Disse que nos tempos medievais era bem pouca gente que sabia ler.    Aprender música na igreja e o latim para os cantos era uma forma de aprender ler e dominar um idioma importante no Império.   Tanto que muitos começavam na música e acabavam sendo recrutados para trabalhar para o Estado.
     Sobre letras de músicas gregorianas em português ele defende que é algo meio fora de contexto histórico.    Seria como um artesão passar hoje a entalhar obras de arte no estilo barroco fora da época em que aquilo era da cultura do momento.
     O canto gregoriano sofreu inclusive influência da música celta.
     O uso de orgão para acompanhar musica sacra teria ocorrido depois do ano 1.200 porque no tempo do Império Romano o orgão era usado nas arenas para animar os espectadores entre as lutas.   Ficou então vinculado a combates e mortes crueis.  
     O Grupo Cantus Libere tem inclusive página no Facebook.       Muito legal.

(tenho também o blog de resenhas de livros e palestras -    www.resenhaorlando.blogspot.com.br )  





domingo, 17 de julho de 2016

ROTARY - DISTRITO 4730 - CURITIBA E REGIÃO - QUEM FOI JULIO MOREIRA

Sobre Julio Moreira   -  CURITIBA 

Julio Estrella Moreira 02Julio Estrella Moreira (1899-1975), pesquisador e historiador nascido em Curitiba, cursou Medicina e Odontologia e foi diretor da Faculdade de Odontologia e Governador de Distrito no Rotary. É lembrado pela direção de vários centros culturais como a Biblioteca Pública, o Museu Paranaense, Sociedade Brasileira de Escritores Médicos e Centro de Letras. Antes de falecer doou sua grande coleção de livros ao Instituto Histórico, Geográfico e Etnográfico Paranaense. No ano seguinte à sua morte foi inaugurada a Galeria com seu nome – via de passagem para pedestres sob a Travessa Nestor de Castro, atrás da Catedral Metropolitana de Curitiba e que reúne vários espaços culturais, entre eles o TUC – Teatro Universitário de Curitiba.

quarta-feira, 13 de julho de 2016

ESCOLHA HOJE (13-07-16) DO NOVO PRESIDENTE DA CÂMARA FEDERAL NO BRASIL

MESA DIRETORA DA CÂMARA.
(Eng.Agr. Orlando Lisboa Almeida ) 13-07-16
Ao que consta, temos ao todo, 513 nobres deputados federais lá na Câmara Federal. Todos eleitos por nós, dentro da regra do jogo. Um colegiado grande até demais, de baixa qualidade e de idoneidade duvidosa para ser complacente com a maioria dos que já foram chamados de "achacadores". Sei que a política em si é muito importante e a pena é que esta que deveria ter como objetivo servir ao bem comum, tem servido apenas a eles próprios e os seus "patrões", com honrosas exceções que há.
A reflexão é a seguinte: Se temos 513 integrantes da Câmara, por que eles se dão TAMANHO PODER CONCENTRADO NAS MÃOS DA CHAMADA MESA DIRETORA E NO PRESIDENTE DA CASA. Se formos ver bem, é razoável que num colegiado tão grande, tenha uma certa equipe dirigente mais enxuta para que as tarefas sigam com alguma ordem e tudo o mais. Mas colocar poder quase absoluto nas mãos do Presidente da Casa cria uma sucessão de CUNHAS DA VIDA que sempre vão nos causar problemas. Se o presidente NÃO quer algo, mesmo que a grande maioria queira, a coisa não anda. E sabemos que o Executivo depende do aval da Câmara para muitos atos durante um mandato. E é um absurdo que um CABEÇA DE BAGRE na presidência da "Casa" (vamos deixar a mãe Joana em paz!) e seus poucos colegas da famigerada "Mesa" consigam atravancar tanto e tanto num colegiado de 513 "pares".
Então além de um problema conjuntural, de momento, ligado a eleger um novo Famigerado para "reinar" na Câmara, há também o problema ESTRUTURAL representado por esses Super Poderes da chamada Mesa Diretora. E para completar o show de horrores, não é diferente isso no Senado da República, nas Assembléias Legislativas e mesmo nas Câmaras de Vereadores. Tudo contra a Cidadania e a Democracia. É mais algo que teria que mudar URGENTE.