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sábado, 28 de janeiro de 2012

O PARANÁ (BRASIL) TAMBÉM TEM SERINGAIS

              foto ilustrativa do site http://www.pactodasaguas.org.br/?mod=21

      Quando se fala em seringais, comumente nos lembramos da Amazonia brasileira, berço da espécie de seringueira rica em látex de uso comercial.    Atualmente o Brasil importa grande parte do látex que precisa e a fonte está em países da Ásia como Malásia e outros mais.   Vai um pouco desse produto para dar "liga" nos pneus feitos de petróleo; para fabricação de camisinhas e uma infinidade de outros usos.
     Nos tempos atuais o estado que mais produz látex no Brasil é São Paulo, onde também fica grande parte da indústria que usa a matéria prima em seu parque industrial.     Por outro lado, no Paraná vem despertando interesse a cultura da seringueira inclusive para a Agricultura Familiar.   Ocupa mão de obra, usa-se pouco agrotóxico, não sofre tanto com problemas de secas dando uma renda estável e tem mercado garantido.
     Quem reside em Maringá-PR e região, tem não muito distantes alguns seringais em plena produção, sendo que conheço de passagem três.    Um deles fica bem perto da rodovia que liga Maringá a Nova Esperança, pouco antes (400 m) do trevo que segue para Atalaia.    Nesse ponto atualmente nos dois lados da rodovia tem eucalipto e seguindo à esquerda uns 300 m já se chega a um pequeno seringal em produção, de um produtor de Nova Esperança - PR.
     Em Alto Paraná-PR, distante 15 km de Paranavai, uns 200 metros após o trevo de Alto Paraná rumo a Paranavai há outro pequeno seringal comercial ao lado direito da rodovia, visível a partir da mesma.
     O maior e mais antigo seringal do Paraná, inclusive com várias citações na internet, é o localizado ao lado esquerdo da rodovia que liga Paranacity a Paranapoema-PR, neste último município, uns 2 km antes de chegar na cidade.   Pertence à Companhia Melhoramentos Norte do Paraná.
     Se o intuito é cultura geral, está aí a citação e se alguém tem interesse em investir nessa atividade de potencial, não se esquecer, antes do mais, consultar um profissional de confiança para elaborar um estudo de viabilidade técnica e econômica.   Segurança tem algum custo, mas tem lá muitos benefícios e pode nos livrar de eventual dor de cabeça por decisões empíricas.   

                              orlando_lisboa@terra.com.br
     

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

FRASE QUE ME PARECE UMA PÉROLA

                                              foto by:   fotosearch

     Ontem, dia 19-01-12, ouvindo no carro a CBN local de Maringá-PR, dois comentaristas da tarde estavam  fazendo considerações sobre uma porção de coisas que andam por aqui e pelo mundão afora, aí englobados navio tirando fininha nas pedras, música Ai, Se Eu Te Pego, servidor do alto escalão do governo federal morrendo por falta de atendimento nos hospitais de Brasilia, etc, etc.    No contexto, um deles me saiu com esta que achei bem a calhar sobre tudo isso:   "PARECE QUE O NADA TOMOU CONTA DE TUDO".

orlando_lisboa@terra.com.br

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

O CORDEL COM A CORDA TODA - INSPIRANDO AUTORES FAMOSOS

     Eu sempre admirei a cultura popular do nordestino porque, além da riqueza e diversidade, o povo nordestino tem uma série de peculiaridades pouco comuns no Brasil.    Eles tem uma identidade, digamos assim.   Fora o nordestino, encontramos isso no povo gaúcho.      Somos um país novo levando em conta a colonização e coisa e tal e estamos em formação.   Somos de berço nessa de ter uma identidade própria, mas já temos muita coisa nossa para nos apegarmos e até para mostrar ao mundo.    
     O cordel nordestino por exemplo, que sempre acompanhei e agora com a internet fica mais fácil o acesso, anda sendo objeto de estudos e teses acadêmicas no Brasil e no Velho Mundo.   E continua fazendo sucesso como arte popular, o que é ótimo.      Na época do Natal, vi um texto no Youtube onde havia um Cordel de Natal, contando a história do nascimento de Cristo todo rimado e ilustrado no puro modo do cordel.   Primoroso.
     Dias atrás no Globo Rural vi uma entrevista com o Ariano Suassuna, autor de vasta obra, dentre elas "O Auto da Compadecida", a peça que popularizou via TV o personagem Chicó e outros mais, com sua frase "Só sei que foi assim..".      Pois para minha surpresa, o Suassuna diz que nessa sua obra contou com a inspiração na arte popular do seu nordeste.   Citou dois cordéis, um deles "O enterro do Cachorro" e outro, "O cavalo que defecava dinheiro".     Claro que o Ariano com sua maestria criou algo original, mas teve inspiração na arte popular e ele fez questão de destacar na TV.    Muito bom!!!
     Outra coisa que andei até pesquisando mas não achei a "amarra" no Santo Google, numa busca bem sumária, foi o seguinte:    Um dia eu estava lendo na Biblioteca de Nova Esperança-PR um livro do Graciliano Ramos - a obra Alexandre e Outros Heróis, cujo personagem Alexandre vem de outra obra dele, de 1944 e lá "achei" a fonte da inspiração do nosso monstro sagrado do humor - Chico Anysio para o personagem Pantaleão.   Um baita personagem, diga-se de passagem.      O curioso é que, lendo o livro Alexandre e Outros Heróis, o protagonista dessa ficção, o Alexandre, seria ao meu ver o próprio Pantaleão, lá dos idos de 1944.   Quem gosta da literatura, dá para conferir no livro do Graciliano Ramos.
     É a arte popular conquistando a TV, grandes platéias por aqui e ganhando o mundo com méritos.

orlando_lisboa@terra.com.br