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quinta-feira, 20 de maio de 2010

MUNDO CÃO NA CLASSE MÉDIA - DEU NA TV


Neste mundão de Deus acontece cada uma que se ouvirmos um desavisado contando, fica duro de acreditar. Mas de vez em quando um caso inusitado vai parar na TV e no caso, estou falando da Globo. No dia 02-05-01 saiu uma notícia curiosa no Jornal Hoje. A justiça tinha dado uma sentença contra um jovem que mantinha um cão feroz em seu apartamento em Belo Horizonte. O cão era de uma raça norte americana com fama de ser feroz tipo Pit Bull ou mais, se é que pode haver mais.
Na sentença, o juiz determinava que o rapaz arranjasse outro lugar para seu cão, que não fosse no apartamento, pois os vizinhos estavam em polvorosa e já fazia tempo. Conversas amigáveis não tinham dado resultado e o pessoal foi buscar na justiça os direitos. Multa diária pesada ao infrator, se não cumprisse a decisão da justiça.
A reportagem foi conferir o fato e conversar com o dono do cão e seus vizinhos em polvorosa.
Eis que o rapaz deu sua justificativa. O cão, que veio dos USA, apesar da raça ser feroz, era um animal dócil. Só tinha um detalhe. Obedecia o dono, desde que os comandos fossem em Inglês. Simples assim, uai!

Foto do site: i68.photobucket.com/.../550_1064926.jpg

segunda-feira, 10 de maio de 2010

DESTRINCHANDO O CADERNINHO CULTURAL

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Às pessoas do meu convívio, prosa que sou, costumo dizer que gosto da cultura de modo geral e da leitura em particular. Tanto que da leitura resolvi com o tempo dar uns pitacos rabiscando uns textos aqui e outros acolá, de vez em quando. A partir de julho de 1994, resolvi fazer umas anotações sobre os livros que eu lia, destacando com as minhas palavras, aquilo que mais me chamou a atenção na obra. Para tanto, a cada livro que leio, tenho na mão uma lapiseira e papel pautado para anotação. Ao fim da leitura, faço meus apontamentos no caderno específico para isso, sendo que já estou no sexto caderno de 96 folhas capa dura, que são do tamanho de um livro pois se fosse no tamanho de caderno universitário, ficaria meio desproporcional no meio dos livros. Livros que estão devidamente catalogados dentro do padrão de biblioteca. São mais de novecentos livros e se não forem catalogados, quando precisamos de um dos tais, ficaria difícil achar a agulha no palheiro. Dá um pouco de trabalho, mas hobby não é trabalho e não aborrece.
Abrindo o tal caderninho, está lá no volume V, páginas 10 a 12, os comentários do livro As Mentiras que os Homens Contam, de Luis Fernando Veríssimo - Editora Objetiva - RJ - 2001, 166 páginas. Li a obra em fevereiro de 2005.
O autor é um cara pra cima, como se diz no popular. Escreve divinamente bem e seus textos são sempre geniais e bem humorados. Contos curtos, em geral de um par de páginas mais ou menos. Os textos são engraçados, mas no fundo, sempre revelam detalhes do comportamento humano, dos tais macaquinhos no sótão das pessoas, como diria mestre Ziraldo.
Um dos contos do livro, denominado "A Aliança" é uma dessas pérolas da literatura. O protagonista casado, meio paquerador, está sob suspeita perante a esposa que está de olho. Um dia, ao vir do trabalho, fura o pneu do carro numa rua super movimentada da metrópole. Ele tira a aliança para evitar sujar ou amassar na troca do pneu e algo acontece com a aliança. Tudo se desenrola de forma inusitada na sequência dos fatos até chegar em casa e encarar a barra. É ler para crer.
Em "A Mentira", velhos amigos que não se encontravam a tempos, um dia se falam ao telefone e um deles tenta marcar um jantar entre si e esposas. O outro, não querendo cumprir a programação, resolve dar a desculpa de que está doente. O amigo, preocupado, resolve então ali no telefone, que irá visitar o amigo doente em casa. Sucessivas mentiras são contadas para encobrir as anteriores e entra na parada médico, hospital, coisa e tal. Tentou enrolar o amigo e ficou mais enrolado que cordão de franciscano.
Para encurtar a prosa, tem o conto "Brincadeira". O cara resolve ligar para o amigo e usar uma estratégia arrasadora: diz - estou sabendo de tudo... O outro (quem não tem alguma culpinha em cartório) fica em polvorosa. Isto tudo, sem o provocador estar sabendo de nada. Era invenção o seu "sabendo de tudo..." mas deixou o amigo a mil graus de temperatura. Daquelas de derreter as caspas.
Ler é muito bom, inclusive para manter o humor e muito mais. Recomendo.
*** Foto acima destacada de www.fotolivro.com.br

segunda-feira, 3 de maio de 2010

TROTES DE BANCÁRIO - DO PASSADO

Vendo na matéria anterior uma foto da maquininha de calcular Facit que é um equipamento mecânico, movido à força humana, me lembrei de um trote básico para algum office boy caido de para-quedas na vida de bancário no tempo da Facit. Sempre tinha alguém veterano para pedir ao estagiário que desse "corda" na alavanquinha da Facit para carregar... E o desavisado (estagiário sofre) ficava lá um tempinho girando a alavanquinha por nada... pura sacanagem.
Havia também fitas de máquinas autenticadoras que eram especiais para permitir cópia. Essas fitas eram roxas e soltavam uma tinta danada. Também não faltava alguém para fazer o estagiário lavar a fita, o que resultava num borrão violeta que não acabava mais.
Por estas e tantas outras, uma porção de colegas tem escrito vários livros com contos de muitas épocas e lugares, relatando episódios envolvendo bancários. Um dos livros é o Miolo de Pote, cujo autor nordestino não me ocorre o nome no momento. Ótimo livro do cabra nordestino. Também li Essa Gente Muito Doida, do Tonhão, que foi do CESEC de Criciuma - SC. Boas gargalhadas estão garantidas nestas obras, principalmente para quem militou no ramo.