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segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Foto do Natal na Avenida Paulista 2011


A foto foi tirada do Portal UOL     - Dá para fazer busca no google das fotos como :  Natal da Avenida Paulista + Inacreditável + Vírgula  
Vale a pena conferir - são 15 belas fotos profissionais

VISITAMOS A AVENIDA PAULISTA E OS ENFEITES DE NATAL

     Para quem viajou 640 km de Maringá - PR até Mauá- SP que fica na Grande São Paulo, tomar um trem urbano e um metrô até a Avenida Paulista para ver os enfeites de Natal é um pulinho.  Reunimos a família e fomos lá na noite do Natal.   São Paulo da garoa com plena garoa, bastante gente visitando os locais decorados, músicas de Natal, pouco trânsito de veículos, um sossego e um lazer.  Revi até o prédio da antiga sede do Banco Mercantil de São Paulo, que hoje está incorporado pelo Bradesco.   O prédio fica do lado direito do MASP e está em reforma.      Lá se vão umas décadas.   Passei em frente ao Parque Trianon, em frente ao MASP, onde eu ia dar uma voltinha após o almoço no próprio prédio onde eu trabalhava. 
     Quanto aos enfeites de Natal, estavam bonitos e muito iluminados.    Destaque para as estrelas de luzes no prédio com fachada em diagonal, onde funciona a sede da FIESP, bem próximo ao MASP.   A sede da Fiesp tem em sua arquitetura uma obra de arte, assim como é o prédio do MASP, que segundo consta, foi criado pela arquiteta Lina Bo Bardi. 
     Quanto à iluminação natalina, eu puxei do site da uol umas fotos muito lindas dos enfeites na Avenida Paulista.  São 15 fotos profissionais, com direito a puxar o link para meu facebook.
     No momento da nossa visita, à noite, uma turma de skatistas passaram por lá, disputando a Avenida com os automóveis, num ato que suponho ser meio típico do paulistano naquele ponto que é um ícone da metrópole.

domingo, 18 de dezembro de 2011

LIVRO DE PURA ARTE - DO ARQUITETO GUTO LACAZ (BRASIL)

     Eu gosto da cultura de modo geral e da leitura em particular.   Os amigos sabem disso e o meu blog, por modesto que seja, costumo dizer que é um blog de Opinião, Cultura e Lazer.    Opinião porque procuro arregaçar as mangas e tento exercer a cidadania, o que requer energia e um bom senso de humor para participar de reuniões, debates, palestras que tratam do bem comum.    Cultura porque procuro transitar como "consumidor" da arte, pelas suas diferentes facetas como livros, artes plásticas, dança, música, teatro e por aí vai.     Lazer fica por conta de algumas viagens nas quais destaco algo de interessante e que acho legal partilhar com meus leitores daqui e de fora do Brasil.    Sempre textos curtos porque se não forem interessantes, roubam o mínimo de oxigênio do leitor.   Não tenho o direito de forçar a barra.
     Vamos ao livro do Guto Lacaz.     Ganhei da Brasilprev através de um amigo, um exemplar do livro que foi editado em março deste ano pela Editora Décor Books.     O livro tem um pouco de texto, mas a obra em si é ilustrada com uma série de mantagens e imagens do Guto Lacaz.     É interessante como elementos do nosso cotidiano podem, nas mãos e na "cachola" do artista, virar pura arte.   Uma das montagens mais inusitadas que achei é de um cabide com 4 rodinhas, parecendo um carrinho, puxando engatado uma régua de costureira, também com rodinhas.        Outra genial, apenas como "aperitivo" aos leitores aqui:   uma vasilha circular de beirada rasa como uma forma de pizza.   Dentro, uma lata de azeite Maria com anteninha e rodinhas motorizadas.   Acionada, a lata caminharia dentro da forma.  Nome da montagem:    Maria procura Salada.        A arte é isso tudo e muito mais!!!

      orlando_lisboa@terra.com.br

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

كتاب يتحدث عن نابليون البرازيل

(قبل، وأنا أعتذر عن الترجمة من جوجل)

تكلم نابليون ، لقد كنت في قراءة كتاب "الأشعة السينية للعقل الإنسان" من قبل كفوريFauze والصفحة 144 من طبعة قرأت، كان هناك تعليق على هذا نوستراداموس سيكون لها "وتوقع" نابليون وأفعاله. الكتاب يقتبس الأعداد الغريب ، الذي ينبغي أن يكون صحيحا :نابليون توفي في جزيرة سانت هيلانة في 1821/5/5 مع 51 سنوات ، 8 أشهر و 21 يوما، وعاش في كل شيء ، 51821 يوما! ومن قبيل المصادفة أيضا أن يكون مجرد صدفة... ولكن أنا معجب بت من وقوع الحادث.


     Tradução no comentário abaixo...

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

CENA DO COTIDIANO - OU ISTO OU AQUILO!

Um escriturário atendendo uma jovem, ambos sentados, separados pela mesa do computador.
A jovem com decote generoso, bela parte dos seios à mostra, ornamentados com uma tatuagem colorida.
Alguém passa por perto e não tem como não ver.    Passa e vê.
O "dilema".   Se olha é assanhado.   Se faz que não viu é acanhado.
Num zum de segundo, a cena se fez.  

domingo, 27 de novembro de 2011

UMA FRASE IRREVERENTE E UM MARKETING DO BLOG

     A frase irreverente que achei por aí e não consegui catalogar o autor:   "Comecei um regime faz duas semanas.  Já perdi 15 dias."

     Na estatística do blog aparece o mapa mundi e vem coloridos os países em que houve leitores nos últimos sete dias.   O blog passou de nove mil acessos, o que me deixa feliz, pois há leitores afinal.    Veja o mapa pontuando os leitores.    Nos sete dias mais recentes consta no blog que houve:  Brasil - 118 acessos; USA - 5, Portugal - 4, Canadá - 3; Alemanha - 2 e Rússia - 2.    Em termos de extensão territorial desses países, dá uma fatia e tanto do nosso mundo.   Pela web a gente vai longe!!!        orlando_lisboa@terra.com.br

                                                                   tirado da estatística do blog:

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

NOVA ESPERANÇA (PR) E O VALE DA SEDA


   O nosso Brasil, que é bem novo, com seus quinhentos anos, sempre tem sofrido de alguns males, mas temos feito muitos progressos, se colocarmos um olhar atento ao nosso redor.   Nossa economia vai indo razoável enquanto os países ricos da Europa estão se esperneando e o gigante Estados Unidos não está flor que se cheire no momento.    Ao ponto de milhões de famílias por lá estarem recebendo uma Bolsa Ajuda para o pessoal vencer a crise.    Então temos problemas mas temos virtudes e soluções criativas.
     Visito a região de Nova Esperança-PR, cidade distante ao redor de 42 km de Maringá (com 1 pedágio caro no meio  - 7,50 em pista simples, pagando na ida e na volta!), que é a chamada Capital da Seda.    Diferente de Maringá, Nova Esperança não tem solo roxo, mas arenoso.     Lá antigamente, como aqui, se plantava muito café mas geadas e pragas (nematóides de raiz em particular) ajudaram a varrer o café do mapa local.    Uma das alternativas que o povo de lá achou para as pequenas propriedades familiares foi a criação do bicho da seda.     As lagartas (sirgos) do bicho-da-seda se alimentam exclusivamente das folhas de amoreiras que são plantadas para essa finalidade.    O bom de tudo é que os bichinhos não podem sentir nem o cheiro de agrotóxico e assim a lavoura é isenta desse tipo de insumo.    Bom para a saúde no campo.
     Vou dar um resuminho de como a atividade funciona, para os não iniciados.     Até tempos atrás a indústria da fiação da seda fornecia ovos das lagartas do bicho-da-seda para os produtores e estes faziam a criação.    Nesse tempo, havia perdas porque as pequenas larvas eram muito delicadas.     Adotou-se de certo tempo para cá o sistema da indústria criar a larva até a segunda idade e quando estas entram em processo de muda de pele para crescer (para outra idade), são levadas "dormindo" para o criador - chamado sericicultor.    Este, em barracões específicos, colocam as larvas e sobre elas, ramos frescos de amoreira, único alimento das lagartas.    Elas comem o tempo todo, só parando nos dias de mudança de pele, no que o povo diz que é mudança de idade.   Elas vão até a quinta idade num ciclo aproximado de 30 dias e então param de se alimentar, procuram subir e se fixar em algum lugar seguro para formar o casulo.   O casulo é feito de um só fio de seda de mais de mil metros de comprimento.      Feitos os casulos em estruturas de papelão chamadas "bosques", estes são retirados manualmente e levados logo em seguida para a indústria.  Esta tem que logo depois dar o tratamento adequado aos casulos para que as pupas ou crisálidas não se transformem em borboletas e furem o casulo, inviabilizando o uso da seda pela indústria.    O casulo que sai do sítio é chamado de casulo verde, mesmo sendo em geral branco, porque contém dentro de si uma crisálida viva.      Um kg de casulo verde dá ao redor de 170 gramas de seda.     Atualmente o produtor recebe ao redor de R$.9,00 por kg de casulo verde, dependendo do teor de seda do mesmo.   Em 1 ha de amora, no ciclo de um ano, propicia ao redor de oito criadas de bicho da seda entre setembro e abril, sendo que no inverno a atividade fica em repouso e a própria amoreira praticamente fica sem folhas novas por causa do frio e tempo mais seco.    Ao redor de 800 kg de casulo por hectare (10.000 m2) por ano é o que consegue o produtor da região (sericicultor) que cultiva ao redor de 3 ha.de amora em média.    Dá para ir tocando o barco.        
     Quem é da região, que  tal visitar um cultivo de amora e uma criação do bicho da seda.   Nova Esperança, pela quantidade de pequenas propriedades dedicadas a essa atividade, ensejou a criação da marca Vale da Seda, pois envolve o vale do Rio Pirapó e nesta região há a maior concentração de produção do setor em todo o Ocidente.     Palavras do especialista, nosso amigo João Berdu, que assessora o pessoal do Vale da Seda que pratica o comércio justo e faz artigos de seda como cachecois, echarpes e artesanatos que são vendidos no chamado Comércio Justo até em Paris.     Coisa fina!.      Nestes dias está havendo festa em Nova Esperança para mostrar a produção e comercializar seus artesanatos.   Vai até 20-11 segundo se informa.    Mais detalhes, dá para pesquisar na web.

domingo, 6 de novembro de 2011

OS TURCOS TEM ESCRITOR PRÊMIO NOBEL (II)


                  (fonte da foto:  Wikipédia - foto de Istambul)
   

     Continuando o artigo anterior, onde fiz o destaque dos trechos que achei mais marcantes do livro do Orhan Pamuk, seguem abaixo com as citações das páginas do livro.
     (32)  Sobre o pai dele:  "ele nunca foi um pai cheio de ordens, proibições, controle e castigos, um pai comum, mas sim um pai que sempre me deu liberdade, sempre me tratou com o maior respeito".
     (34)  ..."escrevo porque só consigo participar da vida real quando a modifico."
     (35) -  "Escrevo porque é animador transformar todas as belezas e riquezas da vida em palavras."
     (44) - ..."nosso primeiro desejo é que aquele personagem nos explique quem somos".
     (49) - ... "falar com toda a Alemanha... imaginar os turcos do país juntamente com o mal estar que eles provocam".
     (51) -  Ele cita em destaque o livro "Os Demônios" de Dostoiévski...   "o maior romance político de todos os tempos".
     (53) - ..."também eles (os turcos) acreditam que sua cultura é defeituosa e às vezes até mesmo desprovida de qualquer valor..."
     (54) - ..."essa vergonha, procuro sempre associá-la ao seu contrário, o orgulho".
     (54) - ..."povo humilhado... surgimento de um nacionalismo cheio de orgulho".
     (54) - ..." é compartilhando a nossa vergonha que poderemos nos libertar: eis o que me ensinou a arte do romance".
     (56) - "Os romances nunca são totalmente imaginários nem totalmente reais".
     (59) - "Grandes romancistas - Thomas Mann, Kafka, Dostoiévski e Tolstói"...
     (63) - "Europa, berço do Iluminismo...  liberdade, fraternidade e igualdade"  (não quer aceitar os turcos na Comunidade Europeia)
     (64) - ...(alegam questões de cristãos e muçulmanos)  ..."divorciado da realidade e mais preso ao passado que o futuro".
     (77) - "Para escrever bem, primeiro preciso estar extremamente entediado..."
     (78) - "... os seus ingredientes são o tédio, a vida real e a vida da imaginação".
     (83) - Frase do personagem Keküre:  "tentar explicar tudo é uma espécie de idiotice".
     (84) - "... me distanciar do telefone que toca..."
     (85) - ..." capaz de olhar para o centro das coisas, como só as crianças costumam conseguir".
     (87) -  Istambul, na Turquia, tem mais de dez milhões de habitantes e milênios de história...

                               The End                               orlando_lisboa@terra.com.br
                            

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

OS TURCOS TAMBÉM TÊM ÓTIMOS ESCRITORES - COM NOBEL!

      Como já disse antes neste meu blog, o meu hobby é a leitura em particular, apesar de apreciar a arte de modo geral e fazer uns rabiscos como contista-cronista amador.    Também já disse que desde 1994 comecei, ao ler um livro, fazer os destaques daquilo que achei mais relevante e anotar tudo num caderno capa dura, sempre de 96 folhas, do tamanho de um livro, que cabe na minha biblioteca.  Hoje os caderninhos já contam com oito volumes e não abrigam só leituras, mas visitas a museus, apresentações artísticas relevantes, visitas a lugares históricos e afins.
     Hoje eu vou abir o caderninho e destacar aquilo que achei mais relevante num pequeno livro (mas grande no conteúdo) que contém três discursos do escritor turco Orhan Pamuk.  O livro se chama A Maleta do Meu Pai, editado pela Companhia das Letras, 1ª edição, ano de 2007.    Entre parêntesis, os números das páginas cujas citações aparecem no livro.
     (14)  "O segredo do escritor não é a inspiração - pois nunca fica claro quando ela vem - mas a sua teimosia, a sua paciência".
     (15) -    ..."primeiro precisa sentir a força da história acumular-se dentro de si".
     (18) -    ..."descontentamento é o traço básico que transforma um pessoa em escritor."
     (18) -  "O ponto de partida da verdadeira literatura é o homem que fecha a porta e se recolhe com seus livros."
     (19) - "Regra eterna da literatura:   É preciso ter o talento de contar as próprias histórias como se fossem histórias dos outros, e contar as histórias dos outros como se fossem suas, porque isso é literatura".
     (20) -   ..."frequentar sebos da cidade..."   (usa e recomenda)
     (21) -  ..." me sentir ansioso e de alguma forma inadequado..."
     (23) - ..."meu pai lia romances para escapar de sua vida e fugir para o Ocidente - exatamente como eu faria mais tarde".
     (24) - "o  que é a felicidade"...    (nesta página ele se estende dando um enfoque sobre a tal felicidade)
     (27) - "O escritor fala de coisas que todos sabem mas não sabem que sabem".
     (28) - "Dilemas da sociedade...  falta de terras, a falta de teto e a fome".
     (29) - ..."medos básicos da sociedade: o medo de ficar de fora, o medo de não ser levado em conta".   (eu costumo chamar isso de ânsia de "pertencer", temos que estar em sintonia com pessoas que nos são próximas)
     (30) - ..." um dia nossas obras serão lidas e compreendidas, porque as pessoas do mundo todo são parecidas umas com as outras".
     Para encerrar o capítulo de hoje (deve haver mais um ou dois, já que o livrinho é de apenas 77 páginas e de formato de bolso)
     (32) - "um provérbio turco... cavar um poço com uma agulha".       (paciência, persistência...)

                                 orlando_lisboa@terra.com.br

sábado, 22 de outubro de 2011

O EXORBITANTE LUCRO DOS PEDÁGIOS NO PARANÁ





DEU NO INFORMATIVO DA FAEP - FEDERAÇÃO DA AGRICULTURA DO PARANÁ:
Econorte - Lucro de R$.456.919.321,25 - 80% da Receita arrecadada;
Viapar - Lucro de R$.750.065.335,26 - 81,349% da Receita;
Ecocataratas - Lucro R$.614.563.753,72 - 84,309% da receita;
Caminos do PR - Lucro R$.573.176.057,09 - 84,753% da receita;
Rodonorte - Lucro - R$.1.604.900.837,89 - 83,534% da receita;
Ecovia - Lucro - R$.613.994.320,05 - 92,653% da receita.
Para elas, um ótimo negócio. Para o povo, uma lástima. Sugiro que entrem no site da faep e leiam o Boletim Informativo com esta matéria para comprovar. E ver o manifesto que esta entidade, mesmo sendo arquilegalista, está esperneando com o novo governador que fez promessas de campanha sobre o caso e agora está na moita. E vem aumento do pedágio no fim do ano, como sempre!!!
Boletim da Faep semanal 1155 - semana de 10 a 16-10-2011                     www.faep.com.br

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

ACESSOS AO BLOG NESTA SEMANA

Visualizações de página por país    - semana 05 a 12-10-2011    (dados do Blogspot)
Brasil
121
Estados Unidos
12
Portugal
3
Alemanha
1
Rússia
1

terça-feira, 11 de outubro de 2011

DOZE DE OUTUBRO - DIA DO ENGENHEIRO AGRÔNOMO

                                                                            (acima - nosso símbolo)    
  No fim de semana que passou, fui até Piracicaba-SP para comemorar os 35 anos de formatura na ESALQ-USP.     Temos uma associação de ex-alunos que providencia todo ano uma festa super bem produzida para um público de quase duas mil pessoas que participam por adesão.    As turmas que completam quinquênios participam da festa que também é aberta para quem não está completando quinquênio.    As turmas mais homenageadas são sempre as do Jubileu de Prata (25 anos) e de Ouro (50 anos).     Minha turma (1976) celebrou em dois momentos, sendo na sexta passada, um jantar só da turma nossa na Rua do Porto.   No sábado, participamos junto com as demais turmas dos quinquênios.   Foi uma festa muito animada, quando a gente encontra colegas que há tempos não vemos, sempre havendo muita prosa para colocar em dia.   
     Como no dia 12 comemoramos o Dia do Engenheiro Agrônomo, deixo aqui um forte abraço a todos os colegas de grau!   Abração - Saudações Agronômicas.          orlando_lisboa@terra.com.br

SHOW DOS MÉDICOS - MÚSICAS DE RITA LEE


                                                 Cartaz de: www.maringacvb.com.br/eventos.php

     Tenho ido assistir aos Shows anuais do Grupo Plantão Musical, composto por médicos da nossa cidade de Maringá.    Os ensaios no passado estariam mais ligados ao lazer do grupo, como forma de se livrar do estresse do dia-a-dia.     Quem ensaia, um dia está afinado e resolve soltar a voz para a platéia e foi o que aconteceu certa vez.    Nos primeiros tempos o show nem tinha a expectativa de um grande público, mas a qualidade da apresentação foi seguindo uma ascendente e atualmente lota o Teatro Marista que tem mais de setecentas poltronas.   Lota durante os dois dias do show.    Neste ano, como informa o cartaz acima, o evento ocorrerá nos dias 14 e 15-10-2011.    O ingresso deve ser providenciado de forma antecipada e custa 3 litros de leite longa vida para doação a entidades assistenciais de Maringá.
     É bom ir logo atrás dos ingressos, porque a procura tem sido grande e o show promete.    Hoje nós passamos lá na Sociedade Médica que fica pertinho do Hospital Paraná e estamos com os ingressos em mãos.     Fica dado o recado para a galera que curte música de qualidade e um show ao vivo.  

                     orlando_lisboa@terra.com.br                (também estamos no Facebook)

sábado, 1 de outubro de 2011

BRASILEIRO SE RECICLANDO NA AUSTRÁLIA

                                 foto do site www.yesaustralia.com

          Dias atrás eu estava dando uma navegada por mares distantes.   Um bom leitor sabe que uma forma fácil, barata e segura de viajar é pegar um bom livro e ler.   Para quem gosta, é um prazer.     Hoje a TV e mesmo a internet tiram um pouco do tempo de lazer das pessoas, que fazem até exercícios de menos e socialização de fato, presencial, de menos também.    Estes são os dias de hoje e nos resta administrar nosso tempo não só de trabalho, como também de lazer e socialização.
      A viagem pela leitura tem virtudes muitas como já citamos, mas uma viagem de fato também é muito atrativa.    Tanto que eu tenho feito minhas viagens nas férias e alguns episódios desses tenho inclusive colocado neste blog.   Não há dúvida que no cenário internacional, alguns sonhos de consumo em termos de viagem de lazer incluem a grande Barreira de Corais que eu penso que é um dos maiores monumentos da natureza.   Tem também muralhas da China, Templos de Kioto, Terra Santa, Niagara Falls, Pirâmides do Egito, Monumentos da Grécia antiga e muito mais.
     Ando de tapas e beijos com um curso de Inglês (aos 61 anos) e um dos objetivos é ver se consigo fazer algumas viagens na nova fase como aposentado, que não está distante.    Por acaso, noto que principalmente estudantes do Brasil, quando querem fazer uma imersão no idioma Inglês num ambiente mais radical, por assim dizer, optam por lugares como a Austrália que fica numa faixa Tropical e por isso tem um clima assemelhado ao nosso, até certo ponto.    Lá é o berço do eucalipto que tão bem se aclimatou no Brasil.    Quem sabe, um dia uma esticadinha até a terra dos cangurus e muito, mas muito mais...

                                      orlando_lisboa@terra.com.br

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

OUVIR OS ESCRITORES... BOM TAMBÉM!!!!

     O SESC é pródigo em nos propiciar momentos agradáveis como estes, em que os escritores da região e de mais longe nos visitam para um bate papo muito agradável e criativo com o público.    Vou aqui citar dois casos, pois tem de certa forma algo de semelhante no detalhe do ponto de vista.
     Um dia estava nos visitando o Domingos Pelegrini, escritor e jornalista londrinense.    Disse que quando era criança, lá pelos seis anos, visitou o Maringá Velho, bairro aqui de Maringá, lá pelos idos de "cinquenta e pouco" quando aqui era pouco mais que uma vila de Mandaguari, com um pouco de exagero da minha parte.   E ele notou que no comércio lotado onde o pai conversava com algumas pessoas, da altura dos seus seis anos, enxergando as pessoas na altura da cintura dos adultos, percebeu que praticamente todos os marmanjos ali portavam um revolver na cintura.       Ele ficou abismado com aquilo.    Mal chegou em casa em Londrina e perguntou para o pai porque ele não usava revolver, já que todo mundo que ele viu usava.    Criança é observadora.     O escritor sempre tem um olhar mais detalhado para o mundo ao seu redor - desde criança!
     Um dia mais recente, novamente no SESC Maringá, estavam presentes num evento de literatura os escritores Fabricio Carpinejar e Alice Ruiz, esta que é poeta e também tem feito muitas letras de música e já foi e esposa do poeta Paulo Leminski.        No meio da prosa, sobre o senso de observação do escritor, ele citou o caso de um parente que esteve como preso político no passado no Norte do Brasil.    Disse que o preso ficou mais de um ano num quase calabouço, com o teto pouco acima do solo e podia ver uma fresta da rua.    Por essa fresta, por todo o tempo de prisão, só conseguia ver os pés e os sapatos das pessoas que por lá passavam.     Foi "estudando" o perfil de cada um.    O apressado, o indeciso, o relaxado e por aí vai.  
     Pois bem.   São dois fatos do passado, inusitados, vistos com um olhar de observador.      Achei interessante.  
                                                 orlando_lisboa@terra.com.br

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

A HISTÓRIA SE REPETE, INCLUSIVE NA POLÍTICA...

    

Um belo dia eu já devo ter tocado no assunto de como era um computador no meu tempo de universidade (USP) em Piracicaba dos anos setenta.   Lá, entidade de vanguarda, já tinha um reator nuclear em funcionamento e um computador para pesquisa.  Era tão grande que precisava de uma sala só para ele e a temperatura tinha que ser 19 graus (no ar condicionado) para climatizar o ambiente para a tal máquina.   Nesse tempo muitos resultados do computador saiam em "cartões".    Cartões com perfurações.      Agora vamos ao tempo um da nossa historinha:   Ditadura militar, governos nomeados entre os generais, os tais reunidos para escolher mais um.  Diz a lenda que botaram vários requisitos do "candidato" e teriam colocado num computador desses de cartão e a máquina rodou, rodou e no resultado:  nenhum general com tantos requisitos para ser o presidente do Brasil.
     Os generais vão retirando requisitos e consultam a máquina e outras negativas.  Até que ficam de saco cheio e botam lá:   Diacho, ao menos que o cara seja honesto...   A máquina rodou, rodou, rodou e soltou o cartão com esta:   O que mais se assemelha ao que foi requisitado é o Ernesto.   E assim teriam, segundo a lenda, escolhido um tal de Ernesto Geisel.   
     Cena dois:   no Brasil atual, eis que vários ministros andaram pisando na bola ou - como se diz em Piracicaba - norderam a chumbada e misturaram a grana pública com a grana privada.  E deu caca.    Tiveram que puxar a cordinha e defenestrar (botar pela janela) os ministros safados.    Ontem sai num importante Portal de notícias que o PMDB indicou mais de 50 nomes para que a nossa presidente (ou presidenta, como queiram!) escolha um nome para a pasta do Turismo, já que o velho malaco que cuidava da pasta também mordeu a chumbada.       Diz que estão para escolher um da lista "que tenha a ficha limpa", ou seja, mesmo que não tenha outros requisitos para o cargo de ministro.   Basta que seja "honesto".    Então a coisa empata com aquela antigona quando escolheram o raio do Ernesto...

sábado, 10 de setembro de 2011

O CORDEL NORDESTINO - XILOGRAVURA - FORTALEZA - CE


Foto de Orlando L.de Almeida (com celular)



   Eu sempre gostei da cultura nordestina e já li alguns livrinhos de trovas em Cordel.   E um dia ganhei um livro de uma amiga, livro chamado Violeiros e Cantadores, do folclorista Câmara Cascudo, no qual ele documenta muitas trovas e trovadores do cordel nordestino.      A expressão cordel vem do fato de que os autores das trovas vendiam os livrinhos principalmente em feiras e esticavam um cordel para pendurar os mesmos.
     Entre os mais renomados personagens das trovas nordestinas do tempo do auge dos repentistas, destaque para  Cego Aderaldo e Inácio da Catingueira.
      Pois bem.   Visitando Fortaleza-CE, além de curtir as belas praias, andei em busca do cordel e comprei três livrinhos, um deles contando a história do herói cearense Dragão do Mar.     O Centro de Cultura Dragão do Mar, que visitamos, tem muito da cultura do povo local e é um belo e amplo conjunto arquitetônico.   Com direito até a um bem montado Planetário, no qual assistimos uma bela seção exibida com aparelho Zeiss (alemão) de última geração.   Uma verdadeira viagem virtual pelo universo.
Voltando ao cordel.     As revistinhas de cordel sempre foram ilustradas na capa com desenhos geralmente em tinta preta, usando a técnica da Xilogravura, na qual se faz uma matriz em madeira, entalhada em baixo relevo, ficando a parte plana responsável por dar as formas nas figuras que se quer no impresso.
Visitando um prédio histórico que já foi uma cadeia, onde hoje é uma verdadeira feira de artesanato local, numa loja de camisetas, vi a plaquinha acima que é uma matriz para xilogravura.   Registrei na câmera do celular para guardar de recordação.    Tudo isso faz parte da arte daquele povo que tem uma forte identidade rica em peculiaridades.      Muito dez!

orlando_lisboa@terra.com.br

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

FORTALEZA TEM CULTURA. NÃO É SÓ SOL E MAR



foto: do site secult.ce.gov.br

     Visitando Fortaleza, como não poderia deixar de ser, programamos passeio para seis diferentes praias na região, todas belas e cada uma com seu tipo específico de beleza.   Mas não poderia deixar de colocar o olhar na expressão cultural do povo local, desde o jangadeiro que enfrenta o mar com aquelas pequenas jangadas nas duras jornadas da pesca para sustento da família, passando pela rica e variada culinária local que usa a carne de sol, o feijão de corda (no baião de dois - feijão de corda com arroz), tapioca, suco de frutas locais como caju, cajá, pratos à base de caranguejo e por aí vai.
     No "capítulo" de hoje sobre Fortaleza, vou destacar uma obra arquitetônica de rara beleza que o nosso dedicado guia turístico Ávila nos mostrou no city tour de chegada à cidade.    Ele mostrou o prédio anexo ao Palácio da Abolição, o Mausoléu do General Castello Branco, cearense que foi presidente do Brasil.    A obra é do arquiteto Sergio Bernardes, carioca, que chegou a trabalhar com Lucio Costa e Oscar Niemeyer.
     Sergio Bernardes elaborou a obra do Mausoléu em 1972 e o destaque é que o prédio é apoiado em um só extremo (à esquerda, de quem olha da rua) e teria um vão livre de mais de 30 metros.     
     Segundo o guia, aquele gramado que fica no espaço adjacente ao prédio representa a região de mata da região perto do mar e os locais com "piso" de dormentes antigos  (desses de estrada de ferro) rejuntados com rejunte de pedras representaria o chão da caaringa na seca no sertão cearense.     O que se pode ver é uma obra de rara beleza, independente do significado que o autor quis dar à mesma.      Dei até uma olhada na Wikipédia e constatei que esse arquiteto tem um acervo de tirar o chapéu e premiações no Brasil e no exterior.    Pois não!    O Ceará tem cultura e sabe receber os turistas.    Tem muito mais para se curtir por lá além de coqueiros, praia, sol e mar.

               orlando_lisboa@terra.com.br  

domingo, 21 de agosto de 2011

VISITANDO FORTALEZA E PRAIAS DA REGIÃO

  

   Férias!    Resolvemos ir conhecer um pedacinho do Nordeste brasileiro e escolhemos Fortaleza.    Acertamos umas três vezes, pois lá foram em oito dias, oito de sol e praia.   Uma agência de turismo que entregou o que prometia e tem guias gabaritados e lugares escolhidos para o conforto, tranquilidade e segurança dos turistas.    E os locais são lindos e maravilhosos por natureza.     Natureza generosa como aquele povo.
     As praias que visitamos, uma por dia, com o ônibus fretado pegando os turistas no hotel e levando aos passeios, com o guia explicando os detalhes de cada local.
Sábado - Beach Park   (um parque aquático ao lado da praia, com infraestrutura excelente)
Domingo - Praia do Cumbuco 
Segunda - Praia do Morro Branco  (com falésias - aquelas formações rochosas beira mar)
Terça - Praia de Mundaú
Quarta - Praia de Canoa Quebrada - também com falésias.   Uma paisagem ímpar, com direito a dunas e lagoas e passeios de bugue
Quinta - Praia da Lagoinha.    Com direito a passeio em três etapas - "pau de arara" para ir até o barco catamarã (trecho bem curto), passeio de catamarã, banho de lagoa e volta de jardineira por um curto trecho de vegetação tipo sertaneja.   
     Os pratos típicos de lá são muito bons, com destaque para a Carne de Sol com Baião de Dois.   A carne de sol deles é bem melhor que a nossa carne seca.   E o baião de dois é arroz colorido com feijão de corda, típico do nordeste.    Muito bom.    Lá serve-se muito peixe e frutos do mar.   Adoramos peixes e pudemos inclusive degustar uma lagosta frequinha grelhada.   
     A cidade de Fortaleza, com seus quase 3.000.000 de habitantes está num momento de grande pujança e novos edifícios brotam nos bairros nobres e beira mar.   Valeu!!!

     orlando_lisboa@terra.com.br





     

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

PROGRAMAÇÃO CULTURAL DO SESC NA REGIÃO

     Eu já fiz algumas matérias sobre belos espetáculos que tive a oportunidade de assistir aqui no SESC de Maringá.   Aliás, o SESC para mim é um amor antigo e até um livro nós publicamos com ajuda do SESC nos tempos de Umuarama-PR.      Como sou um sócio e fã de carteirinha do SESC, recebi recentemente pelo correio (e recebo por e-mail também) a programação a seguir:

     "AUTORES & IDÉIAS   -   VOZES FEMININAS"

     Dia 09-agosto -   no Sesc Londrina
     Dia 10-agosto -   no Sesc Maringá
     Dia 11-agosto -   no Sesc Curitiba - Paço
     Dia 16-agosto -   no Sesc Francisco Beltrão
     Dia 17-agosto -   no Sesc Pato Branco  e
     Dia 18-agosto -   no Sesc Cacavel

     O início deve ser as 20 horas, mas é bom entrar no site ou telefonar para confirmar.   Não custa.   Vale a pena ir e avisar os amigos.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

UMA PEQUENA CRÔNICA QUE ENVOLVE O CORINTHIANS

     Estava dando um pitaco no Facebook, pois também estou naquela mídia, e havia vários comentários de torcedores do Corinthians, cujo time está na cabeça do campeonato, com um punhado de pontos na frente do São Paulo, segundo colocado.     E o destaque foi o goleiro do Timão que teve uma séria luxação num dedo da mão e, esgotadas as substituições, foi para o sacrifício e jogou com o dedo destroncado.   Virou herói da torcida.
     Nisso eu me lembrei de um velho companheiro dos tempos de outro banco (neste atual estou a 30), meu amigo Alvelino Maschion.   Para começar, ele dizia que o nome dele é Alvelino porque eles moravam na roça e quando nasceu em casa, o pai saiu a galope para ir registrar o filho e ao chegar no Cartório disse que o tal iria se chamar Arvelino.  O cartorário teria corrigido:   Não se fala Arvelino, se diz Alvelino...   e o Avelino ficou Alvelino e pronto!
     Pois meu amigo Maschion que o povo simples de Navirai-MS dos anos 70 achavam que se chamava Bastião, aproveitavam e chamavam ele de Bastiãozinho, pois o tal não era nada alto.
     Falta dizer onde o Corinthians entra na parada.
     Meu amigo Maschion tinha uma tática que ele desenvolveu para a primeira abordagem a algum marmanjo que ele não conhecia.   A tática dele era chamar a pessoa de Corinthiano.   Dizia que era batata.   Ninguém ficava indiferente, pois se ele acertava, era recebido com calor humano de velhos conhecidos e quando errava, ouvia coisas como "não sou cachorro... bate na madeira e isola..." por aí vai.    O importante é que a prosa já estava engrenada e garantida.
     Muito axé, amigo Maschion, por onde anda neste mundão de Deus!!!

     orlando_lisboa@terra.com.br





sábado, 16 de julho de 2011

CRIANÇA TEM UM JEITO PRÓPRIO DE VER O MUNDO

     Esse jeito próprio de ver o mundo se revela nas pequenas coisas, nas pequenas atitudes do cotidiano.  A mãe lembra um pequeno fato do cotidiano, garimpado lá no fundo do baú da memória, quando eu fui beber água após o jogo Argentina x Uruguai com prorrogação e trouxe água para ela beber no sofá.     Enchi a caneca de água, bebi a metade e trouxe a outra metade para minha querida cara-metade.    Daí ela lembrou o fato:
    Pedreiro trabalhando em casa, pequena reforma, calor, sente sede e pede água.   A mãe enche um copo e a filha com seus cinco anos leva a água e no caminho dá uma paradinha e toma um tanto e depois entrega o que sobrou ao pedreiro.   
    A mãe viu e explicou para a pequena que não se faz isso.   Que não é certo.     Num outro dia da reforma, novo pedido de água e lá vai a pequena com o copo na mão, com todo cuidado e entrega a água ao pedreiro que não consegue beber tudo e deixa um restinho no copo.    Não foi nada.    A pequena ao trazer o copo de volta, dá uma paradinha e manda o que sobrou da água para a goela, afinal achou que não era certo beber da água "antes" de servi-la.   

     orlando_lisboa@terra.com.br                Facebook   Orlando Lisboa de Almeida    

terça-feira, 5 de julho de 2011

CITAÇÕES DIVERSAS DE UNS E OUTROS

     Eu estava lendo a Folha de SP da semana que passou e um dos colunistas fez um comentário sobre um colunista social bastante conhecido no passado, que atuava no Rio de Janeiro num jornal bem conceituado.   O colunista social era o Zózimo do Amaral.   Consta que o Zózimo era dado a dar umas "tiradas" como esta:  O homem após os cinquenta, da cintura pra cima é todo poesia e da cintura para baixo é só prosa.

     Ouvi de uma conversa com uma psicóloga da família, onde ela estava falando de amenidades e foi dizer de algo que era muito retrógrado e ortodoxo.   Citou o que seria um jargão da psicologia:  A linha de pensamento daquele autor é mais ortodoxa do que rótulo de Maizena...

     Meu amigo e colega de profissão, ele made in Mandaguaçu-PR, me perguntou se eu tuitava e eu disse que estou na rede em várias alternativas, inclusive como blogueiro, mas eu achei que não é minha praia ficar acompanhando os outros e sou um anônimo e não haveria conteúdo para ter alguém me seguindo...   E meu amigo disse que antes de abandonar o "tuiter", viu duas tuitadas muito criativas que foram publicadas:   Um relacionamento é baseado em duas coisas: beleza e paciência.      Em outra tuitada, explicou a frase: Se der certo, beleza e se der errado, paciência.

                orlando_lisboa@terra.com.br 

 

sábado, 2 de julho de 2011

SOBRE O LIVRO NIHONJIN - PREMIADO EM SÃO PAULO

       
     Em Apucarana-PR onde residi por seis anos na década de noventa, há a tradicional Festa da Cerejeira, sempre no inverno quando as cerejeiras lá plantadas ficam carregadas de flores, que encantam a todos.       Neste ano fomos lá ver a festa que estava de casa cheia e as cerejeiras muito floridas pois o frio foi grande e ainda está sendo e para essas plantas, mais frio, melhor.
     Na  festa, encontramos num dos Stands, o da UTFPr Universidade Tecnológica Federal do Paraná, campus de Apucarana, o autor do livro NIHONJIN. Oscar Nakasato, que é professor daquela instituição de ensino.     Comprei o livro que me veio autografado e li com muito interesse, já que o livro  é vencedor do Prêmio Benvirá de Literatura, dentre mais de 1.900 obras concorrentes.   O certame ocorreu em São Paulo, capital.
    O livro aborda a imigração japonesa no Brasil e as diferenças culturais entre os povos.   O advento da Segunda Guerra Mundial tornou o ambiente para o imigrante japonês no Brasil um tanto mais complicado e os conflitos em família aumentaram.     O autor, que tem doutorado na área das Letras, fez sua obra de estréia como romancista em alto estilo e arrebatou o prêmio com mérito.    
     Vale a pena ler o livro para conhecer um pouco mais desse passado que tem a ver com todos nós, já que o Brasil é uma mescla de povos e culturas e estamos em formação pois apenas meio milênio de colonização não é tanto tempo.    Ásia, África e Europa que o digam.   
        (Nihonjin, significa japonês)

                   orlando_lisboa@terra.com.br

terça-feira, 28 de junho de 2011

A DESPEDIDA DO PEDRÃO COM A CHEGADA DO FRIO

     Eu já fiz um comentário anterior sobre o Pedrão, o mendigo que chegou na Praça da Pernambucanas de Maringá e ali se estabeleceu por um bom tempo.    Se por um lado o Pedrão não era de muitos amigos, acho que é porque o pessoal ficava assim um pouco arredio ao ver aquela pessoa alta, magra, barba comprida e cabelo despenteado, por ali vagando sempre acompanhado por seus dois cães fieis.   A cama do Pedrão era o banco da praça e toda sua mudança cabia num saco não tão cheio que ficava sempre sob a vigilância dos seus cães.    Não dava para passar muito perto da bagagem e os cães mostravam que aquilo ali tinha dono.
     O Pedrão ficava no banco da praça vizinho de uma banca de jornais muito tradicional no pedaço.  Banca sob os cuidados do prestativo seo Mateus e sua família, todos muito simpáticos.     Eis que conseguiram até a amizade do arredio Pedrão e seus cães.    Da amizade nasceu até a colaboração mútua espontânea.   O Pedrão logo cedinho pegava uma vassoura e deixava os arredores da banca limpinho e sabia que vinha todo dia a recompensa na forma de um café com lanche preparados na hora.     
    O tempo vai passando, o outono chegando ao fim, as andorinhas da rodoviária já se mandaram sabendo que o frio vem chegando e antes que a "cuica ronque", o Pedrão um dia viu que era hora de partir para um lugar mais ao norte.     Não sem antes avisar seu amigo Mateus, vizinho da banca a quem era muito grato.      Pediu inclusive uma carona no dia da viagem, até a rodoviária de Maringá, com destino a uma cidade do oeste paulista.
     Chegou o dia e a hora, lá vai o seo Mateus dar a carona para o Pedrão, após lágrimas de gente da família de um e tristeza da parte do que partia.     É  tão bom ver que ainda tem muita gente boa e acolhedora neste mundo de Deus!!!    E o Pedrão tinha sentido isso na pele na sua temporada de Maringá.  
      O seo Mateus para sua Ipanema em frente à banca, abre o porta malas para o Pedrão colocar a sua parca bagagem e o cachorro mais apegado ao Pedrão, o Totó, ficou desesperado.    Para onde iria seu amigo fiel?    Como ficaria sem ele?    O que seria de um e de outro?      Foi o Pedrão entrar pela porta do passageiro e o Totó voou pro seu colo com cara de daqui eu não saio, daqui  ninguém me tira.   Deu um bom trabalho para o seo Mateus para tirar o Totó do colo do Pedrão.    Mas ao abrir a porta do motorista para partir, o Totó, como um raio entrou de novo no carro e nova operação de tirar o cão do carro.     De coração partido, partem para a rodoviária.
     Ao voltar, o seo Mateus percebeu que o Totó, que todo dia recebia sua ração diária e água limpa e fresca na banca, nem olhava para ele, que tinha sido o culpado pela partida do Pedrão, achava isso o cão.    Foi uma semana o Totó emburrado, sem olhar para seu novo cuidador, zeloso cuidador por sinal.    Depois, vieram algumas bombas de festas juninas e apressaram o reatamento da amizade entre o pessoal da Banca e o Totó, que ao ouvir um estouro, corria para dentro da banca se abrigar debaixo do balcão, junto aos pés dos donos da Banca.    Quem tem amigo tem tudo, inclusive segurança.     E a vida continua.

      orlando_lisboa@terra.com.br

sexta-feira, 17 de junho de 2011

AQUÁRIO DE BELO HORIZONTE - PEIXES DO VELHO CHICO

              
                                                                  Foto de Poliana Lisboa    

  Na visita que fizemos a Belo Horizonte ficamos sabendo pelo material turístico de lá, que havia um Aquário inaugurado há pouco tempo dentro do Zoológico da cidade.    Resolvemos ir lá conferir a novidade.     O Aquário é temático por assim dizer,  pois contém espécimes de peixes da fauna do Rio São Francisco.     O  prédio é novo, foi feito para esta finalidade, é grande e os aquários são praticamente do piso ao teto, muito bem iluminados e decorados, com areia no fundo e alguns galhos secos simulando o fundo do rio.    Os peixes nadando de um lado para outro, sossegados, observando as pessoas que transitam por lá.      Muitas crianças de escolas em visita com fins didáticos.   Não deixa de ser uma aula para não se esquecer jamais.
     A foto em close é de um belo dourado, o nosso nobre salmão brasileiro.     Está ou esteve presente na maioria dos rios do Brasil afora.   Hoje em dia com a poluição, a pesca predatória esse peixe majestoso anda meio escondido, mas mesmo o nosso Rio Paraná por aqui ainda tem dourados, que gostam de corredeiras, pois é um peixe predador e está sempre em busca de alimento.
     Por falar em Rio Paraná, aqui no Norte do Paraná, andaram soltando de forma irresponsável pelo Rio Paranapanema que é afluente do Rio Paraná o tununaré que é um peixe da Amazônia.   O tucunaré é um predador voraz e está ameaçando a fauna nos rios daqui.      A nossa UEM Universidade Estadual de Maringá tem no curso de Zootecnia o Nupélia que é um núcleo de pesquisas na área de fauna aquática, na qual os peixes estão incluidos.   Os estudos deles é bem respeitado por aqui e lá fora do país, inclusive.    
    Seria uma boa idéia uma certa grande Hidrelétrica aqui do Paraná também bancar a construção de um aquário enorme, à altura da grandeza do Rio Paraná, com a fauna deste rio.   Por que não???    Quanto mais conhecemos a fauna, mais chance teremos de preservá-la.    Acho uma boa!

   orlando_lisboa@terra.com.br

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Cenas do Cotidiano - 09-06-2011

Cenas do cotidiano
Cena 1 - Estou na rodovia no momento de rush, vindo de Nova Esperança para Maringá. Um furgão puxando uma lenta fila de uns dez carros e eu era o último.
Na minha frente, uma viatura discreta da Policia Rodoviária Federal, quase toda preta, com a indicação da Polícia no parachoque trazeiro. Hora do lusco fusco, lá pelas 18 h.
Cena 2 - Atrás pinta uma moto com aquelas famosas luzes de xenon, que foram proibidas porque incomodam demais os outros motoristas. Multa de 129,00 para quem usa e 5 pontos na carteira quando é pego.
Cena 3 - A Polícia Rodoviária na minha frente, dá sinal e vai pro acostamento e dá sinal para a moto parar...
Cena 4 - antes da moto parar, o motoqueiro num piscar de olhos, muda num toque no painel, o tipo de luz da moto, para luz normal.
Cena 5 - Motoqueiro no colo dos guardas. O truque de mudar o tipo de luz foi tarde demais. Esse, espero, não vai mais encher o saco da gente na estrada com aquela luz fora de base e fora da lei. Dançou.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

O DÍZIMO DA NATUREZA

     Na segunda feira passada, dia 23 de maio,  numa tarefa de rotina como engenheiro agrônomo, fui avaliar uma propriedade rural lá em Querência do Norte-PR que fica na divisa com o Mato Grosso do Sul e é banhada pelo Rio Paraná.      Naquela região há extensas várzeas do rio e há bastante plantação de arroz irrigado.    Em todas as épocas do ano que visitamos a região da várzea, avistamos bastante espécies de aves, incluindo muitos tipos de patos silvestres, garças, gaviões e muito mais.   É  um espetáculo a céu aberto.
     Nesta visita, passando ao lado de uma roça de milho que está na fase de milho verde, notei que havia muita palha desfiada de milho verde em muitos lugares do carreador que faz divisa entre a lavoura e a mata ali do lado, dentro da fazenda.      Logo deu para perceber que aquilo era obra dos macacos silvestres que habitam por lá, pois se fosse obra de alguma pessoa, o normal é chegar num canto da roça, colher tantas espigas quanto se queira e ir embora.    Mas tinha palha em tiras finas pelo chão, formando carreirinhas, rumo da mata em muitos lugares.      Não demorou e um macaquinho saiu da roça com uma espiga e se mandou para a mata.
     Colocando os pingos nos is, aquelas terras pertenciam à fauna e os produtos da Mãe Natureza eram para prove-la.      Olhando por esse lado, os macaquinhos do pouco da floresta que deixaram na fazenda estão apenas levando um pouquinho do que por direito de tempos insondáveis é deles.    Um pequeno dízimo apenas.  


                              orlando_lisboa@terra.com.br

sexta-feira, 20 de maio de 2011

MAUÁ - SP NO TEMPO DO VEREADOR SANVIDOTI


                             (foto do site www.ferias.tour.br)

     O tempo passa muito rápido e já faz um punhadinho de décadas que eu estudava no Colégio Viscondão e no trecho, no centro de Mauá, perto da estação do trem, tinha o Bar ABC onde a moçada se reunia principalmente na sexta feira depois da aula para jogar conversa fora e curtir as amizades.    
     Muito pertinho do Bar ABC ficava no primeiro andar a Câmara de vereadores de Mauá, que já foi num passado distante pertencente à comarca de Santo André.
     Não muito diferente dos outros municípios de ontem e de hoje, os vereadores em particular e os políticos em geral deixam a desejar e tudo por culpa dos eleitores que merecem as figuras que os representam no poder.
     São tantas barbaridades que acabam gerando um folclore político e depois a gente nem consegue separar o que foi fato ou boato.    Dizem que numa reunião acalorada na Câmara de Mauá do tempo do Sanvidoti mais ou menos,  os ânimos estavam tão acirrados que um deles, num lampejo de luz nas idéias teria pedido a atenção de todos, pois tinha uma solução magistral para o problema:   - Olha gente, não adianta esquentar a cabeça não.   Vamos devolver Mauá para Santo André e pedir desculpas pelo estrago.

     Outra vez  os vereadores perceberam que  na Avenida Barão de Mauá, há uns 100 metros da estação, onde a avenida faz uma curva para a direita, há uma micro pracinha com uma calçada circular de uns cinco metros quadrados.  Pelo menos havia.     E  nessa pracinha havia um pequeno obelisco de pedra.  Eis que os vereadores tiveram a idéia, dois de uma vez, de fazer uma obra pública naquela pracinha.  Um entrou com requerimento para a prefeitura colocar o busto do Barão de Mauá na pracinha,  numa homenagem àquele ilustre do passado que dá nome à cidade.   O outro vereador não deixou por menos, só que tentou ser mais prático.   Como o povo anda muito apressado por ali, indo e vindo de trem, a idéia foi de colocar um relógio na pracinha para que todos pudessem desfrutar da hora certa.  
     Na discussão na Câmara, um terceiro vereador teria dito:    Os dois nobres colegas tem que chegar a um acordo, se colocam o relógio no pulso ou no bolso do Barão de Mauá, pois o Barão e o relógio não cabem na praça...

terça-feira, 17 de maio de 2011

FALANDO UM POUCO DO CÓDIGO FLORESTAL PARA LEIGOS

     Como profissional de agronomia e como cidadão, acho que devo falar um poquinho do código florestal que está em discussão acirrada lá no Congresso Nacional.    Por profissão e paixão pela Natureza, venho acompanhando o caso e já assisti algumas palestras aqui na região com os protagonistas do novo código no Congresso Nacional, sendo um deles o deputado Moacir Micheletto, paranaense e o Aldo Rebelo, do PCdoB de SP, este que é o relator do  polêmico projeto.
     O Código vigente (já houve anteriores) é de 1965 e o pessoal que quer mudar o Código para pior (contra a Natureza) alega que por ser o código "velho", precisamos votar um mais moderno.    O grande "defeito" que eu vi no Código Florestal de 1965 é que ele ficou meio no papel e nossa Nação que a criou, não teve a coragem de colocá-lo em prática.      Grosso modo ele, junto com as leis que lidam com o assunto, garantem para a região Amazônica, a preservação de 80% da vegetação nativa; em grande parte do Brasil (inclusive todo o sul) 20% de Reserva Legal de mata nativa e nos biomas do Cerrado e Caatinga, ao redor de 35% de vegetação nativa.     Além disso, tem as chamadas APP ou PP que são as áreas de preservação permanente, como as matas ciliares (que protegem margens de rios, nascentes, etc), as encostas de morros com declive de 45% ou mais, restingas e alguns outros tipos de formação.   Vejam então que o Código de 1965 é moderno e a falha foi de quem não obedeceu o mesmo e que está fora da lei e por isso, esperneando.    
     Boa parte da polêmica da "lei moderna" que foi apresentada quer perdoar aqueles que desmataram em suas propriedades área superior àquela que a lei permitia.    Quer também que toda propriedade pequena  (abaixo de 4 módulos) não precise de ter a chamada RL Reserva Legal.    O módulo depende da aptidão do solo de cada região.   Aqui na região de Maringá um módulo é ao redor de 14 hectares.    Quer também que nas beiras de rios, nos lugares da PP em que a pessoa não deixou a mata ciliar, seja considerada área "consolidada" , já em uso tradicional e que esta área fique como está.    Aqui o complicador é o caso das pessoas que vem usando irregularmente as várzeas nas beiras dos rios para plantio de arroz.     Aqui pode pegar a questão social de quem depende dessa atividade neste tipo de solo de várzea.
     As beiras dos córregos mais estreitos tem que ter atualmente 30 metros de mata ciliar de cada lado e querem com o novo Código, passar a ter apenas 15 metros.   É um retrocesso isso.
     Há também alguns casos de plantio de plantas perenes como uva em declive acima de 45% (que é considerada PP) e mesmo de café em algum tipo de morro (acima de 45% de declividade)  principalmente no sul de MG.    Aqui também pode ter o lado social como complicador, se bem que a grande maioria dos morros estão abaixo do declive de 45%.
     Quando protegemos os morros muito íngremes, protegemos inclusive as populações que vivem nos entornos dos riscos de desabamento.
     Quando protegemos as beiras de rios, estamos evitando as enxurradas levando solo e mesmo agrotóxicos aos rios que contém a água que abastece nossas cidades.    Protegemos a fauna também.
     Em resumo é isso.     Ver que é algo que diz  respeito a todos nós, do campo e da cidade.  
     Esperamos que com a aprovação do novo código, o pessoal passe a respeitá-lo na forma da lei para o benefício de nós todos.