foto ilustrativa do site http://www.pactodasaguas.org.br/?mod=21
Quando se fala em seringais, comumente nos lembramos da Amazonia brasileira, berço da espécie de seringueira rica em látex de uso comercial. Atualmente o Brasil importa grande parte do látex que precisa e a fonte está em países da Ásia como Malásia e outros mais. Vai um pouco desse produto para dar "liga" nos pneus feitos de petróleo; para fabricação de camisinhas e uma infinidade de outros usos.
Nos tempos atuais o estado que mais produz látex no Brasil é São Paulo, onde também fica grande parte da indústria que usa a matéria prima em seu parque industrial. Por outro lado, no Paraná vem despertando interesse a cultura da seringueira inclusive para a Agricultura Familiar. Ocupa mão de obra, usa-se pouco agrotóxico, não sofre tanto com problemas de secas dando uma renda estável e tem mercado garantido.
Quem reside em Maringá-PR e região, tem não muito distantes alguns seringais em plena produção, sendo que conheço de passagem três. Um deles fica bem perto da rodovia que liga Maringá a Nova Esperança, pouco antes (400 m) do trevo que segue para Atalaia. Nesse ponto atualmente nos dois lados da rodovia tem eucalipto e seguindo à esquerda uns 300 m já se chega a um pequeno seringal em produção, de um produtor de Nova Esperança - PR.
Em Alto Paraná-PR, distante 15 km de Paranavai, uns 200 metros após o trevo de Alto Paraná rumo a Paranavai há outro pequeno seringal comercial ao lado direito da rodovia, visível a partir da mesma.
O maior e mais antigo seringal do Paraná, inclusive com várias citações na internet, é o localizado ao lado esquerdo da rodovia que liga Paranacity a Paranapoema-PR, neste último município, uns 2 km antes de chegar na cidade. Pertence à Companhia Melhoramentos Norte do Paraná.
Se o intuito é cultura geral, está aí a citação e se alguém tem interesse em investir nessa atividade de potencial, não se esquecer, antes do mais, consultar um profissional de confiança para elaborar um estudo de viabilidade técnica e econômica. Segurança tem algum custo, mas tem lá muitos benefícios e pode nos livrar de eventual dor de cabeça por decisões empíricas.
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