Orlando Lisboa de Almeida - 27-12-2017
Futebol não é bem a minha praia, mas costuma-se dizer que a nossa Seleção que ganhou a Copa de 1970 no México teria sido a Melhor que o Brasil já teve. Pode haver controvérsia, mas aquela seleção ficou pra história. Dentre os jogadores da tal, Tostão e Gerson.
Cena 1 atual: Tostão que é médico e comentarista de futebol sempre bem fundamentado, fez um artigo na Folha de SP de hoje (27-12-17) justificando o por quê não aceitou participar de um comercial de uma marca famosa de TV ao lado do Tite. Deixou claro que nada tem contra o Tite, mas o Tostão sentiu que não era compatível com sua função de Comentarista esportivo contracenar com um personagem (o técnico da nossa Seleção) que comumente é alvo de análises de ofício do comentarista e para se sentir livre e solto, preferiu não posar com o Técnico na propaganda o que me parece razoável. Alegou questão de Ética Profissional.
Cena 2 dasantigas: No passado a propaganda de cigarros no Brasil era livre na TV e numa das campanhas, contrataram o Gerson (que estava na crista da onda como campeão mundial - Tri-Campeão se não me engano). A propaganda era meio ousada e numa parte o Gerson dizia que o cigarro tal oferecia Vantagem e estaria de acordo com o estilo dele, Gerson, de Levar Vantagem em Tudo. Era uma jogada publicitária, mas já em seguida deu um reboliço danado e na boca do povo se criou então A Lei de Gerson - Levar Vantagem em Tudo, como sendo uma prática do brasileiro. Se arrependimento matasse, penso eu, o Gerson teria morrido umas cinco vezes (ou não).
Desfecho - Nada contra o grande jogador Gerson, mas usando o episódio para fazer o contraste com a atitude de Grandeza do Tostão eu finalizaria torcendo para que nosso povo seja mais "tostão" e menos "gerson".
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