RESENHA DA PALESTRA
SOBRE O CONCILIO VATICANO II
Palestrante: Padre Marcio Luis Fernandes 06-05-2018
Local: Paróquia São
Francisco de Assis – Xaxim – Curitiba-PR
Tema: Documento
Gaudium et Spes (Alegrias e esperanças)
Constituição Pastoral do Vaticano II
Anotações feitas pelo leigo Orlando
Lisboa de Almeida, frequentador da Paróquia Bom Jesus do Cabral – Curitiba –
PR.
Que significado teve o Vaticano II para
a Igreja?
De certa forma nosso Papa Francisco
está no contexto e é uma das consequências das diretrizes do Vaticano II. Uma renovação. Antes desse Concílio, o leigo ficava meio
que de fora da ação na igreja e pela igreja.
O Vaticano II foi convocado dia
07-12-1965. As falas do palestrante
estão fundadas no livro Compêndio do Concílio Vaticano II.
Uma das partes que fala da liturgia,
sobre a palavra de Deus. Renovação na
experiência litúrgica. Como a Igreja deveria ser concebida.
Antes deste, a Igreja olhava para si e
no Vaticano II, esta dirige o olhar também PARA O MUNDO. As relações entre a Igreja e o mundo.
O Papa João XXIII foi quem convocou o
Vaticano II. Por este concílio, tudo aquilo que está no mundo é sim objeto
a ser considerado pela Igreja.
Houve tempo antes do Concílio em pauta
que a Igreja tinha posição de confronto com o progresso. Contra teatro, cinema, etc. O concílio traz a tomada de outro rumo nisso
tudo. Antes a Igreja ficava na defensiva
e após o concílio ela passa a interagir com o meio. Acompanhar inclusive as
angústias e dores humanas. A Igreja dá passos inclusive no que tange
às relações com Igrejas Não Cristãs.
Antes ficava naquela de condenar o Judaismo se apoiando no fato de que foram estes que
condenaram Cristo.
A
Igreja passou a respeitar e trocar idéias com as outras não Cristãs
inclusive. “Temos 95% que nos unee 5% que nos desune e costumamos ficar brigando
nessa faixa dos 5%”.
O Cristocentrismo da Constituição
(Vaticano II)
O Vaticano
II fala de alegria e esperança, mas fala também da dor e da angústia. Que sejamos misericordiosos, inclusive
abrindo o templo para os angustiados do entorno, por exemplo. Ele aqui fala inclusive de uma antropologia
teológica, se entendi o termo teórico.
O Compêndio sobre o Vaticano II que ele
está usando em sua explanação tem 90 itens/tópicos. 47 a 90 – inclui a promoção da paz;
Como promover a paz – a igreja e a
vocação do homem – a dignidade da pessoa humana – dado cristológico, ... No item 33 sobre a atividade humana. 43 sobre a Igreja.
“Cristo
veio para revelar ao ser humano o que de melhor há no ser humano”. Ele dá a dica da citação bíblica. João, capitulo 1, versículos 35 e seguintes.
Sobre a rebeldia de muitos cristãos. Cita:
Quando Natanael ouviu que os outros estavam falando de Cristo,
disse: Naquela pequena comunidade, o
que há de sair de bom? Cristo ao invés
de recriminar Natanael, recrutou ele também para a missão cristã. Não só os que não tinham rebeldia eram
recrutados. O rebelde questionador pode
também ajudar na construção da Igreja.
Lembrou que Pedro também tinha uma dose de rebeldia.
Cristo
abençoa a pessoa, a comunidade, a atividade humana e isto está na
composição do Concílio Vaticano II.
“Não recusar a pessoa em sua
sinceridade”. Precisamos de pessoas
comovidas pelo Evangelho. Mateus era um
cobrador de impostos.
Disse que os primeiros cristãos
sofreram repressão por uma “inveja boa”.
O povo se incomodava com a convicção dos cristãos.
Ele acha que devemos abrir mais os
salões paroquiais não só para um lanche, mas também para nos tirar do
individualismo.
Disse que nós não podemos nas pastorais
tratar os pobres como se fôssemos mais que eles. Pois se não observarmos isso, podemos nos
comportar como mais pobres (em espírito) do que eles que estão na condição
de pobreza material.
Cristo se revelou às pessoas no
cotidiano delas, não em lugares palavras do velho Simeão. ...”descanse tranquilo porque eu vi sua
salvação”. Ele disse que não tem só a ver
com religião. Tem a ver com o sentido da
vida.
No capítulo 2 do Compêndio passa a
analisar os problemas urgentes da humanidade.
Quanto à cultura, afirma pontos importantes. A
necessidade da fé estar encarnada na cultura concreta de cada povo.
O Evangelho tem a necessidade da
cultura dos povos; a não identidade da fé com nenhuma cultura de maneira exclusiva.
Isto foi o que consegui resumir da
forma que entendi e espero que o conteúdo seja útil à nossa caminhada fraterna.
Eng. Agrônomo Orlando Lisboa de Almeida –
Curitiba – PR
(41)
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