Total de visualizações de página

Translate

quarta-feira, 13 de junho de 2018

RESENHA DA PALESTRA SOBRE O CONCÍLIO VATICANO II - PARÓQUIA SÃO FRANCISCO DE ASSIS - CURITIBA PR

RESENHA DA PALESTRA SOBRE O CONCILIO VATICANO II
         Palestrante: Padre Marcio Luis Fernandes         06-05-2018
         Local:  Paróquia São Francisco de Assis – Xaxim – Curitiba-PR
         Tema:  Documento Gaudium et Spes  (Alegrias e esperanças)
         Constituição Pastoral do Vaticano II
         Anotações feitas pelo leigo Orlando Lisboa de Almeida, frequentador da Paróquia Bom Jesus do Cabral – Curitiba – PR.
         Que significado teve o Vaticano II para a Igreja?
         De certa forma nosso Papa Francisco está no contexto e é uma das consequências das diretrizes do Vaticano II.    Uma renovação.    Antes desse Concílio, o leigo ficava meio que de fora da ação na igreja e pela igreja.
         O Vaticano II foi convocado dia 07-12-1965.   As falas do palestrante estão fundadas no livro Compêndio do Concílio Vaticano II.
         Uma das partes que fala da liturgia, sobre a palavra de Deus.  Renovação na experiência litúrgica.    Como a Igreja deveria ser concebida.
         Antes deste, a Igreja olhava para si e no Vaticano II, esta dirige o olhar também PARA O MUNDO.  As relações entre a Igreja e o mundo.  
         O Papa João XXIII foi quem convocou o Vaticano II.   Por este concílio, tudo aquilo que está no mundo é sim objeto a ser considerado pela Igreja.
         Houve tempo antes do Concílio em pauta que a Igreja tinha posição de confronto com o progresso.   Contra teatro, cinema, etc.   O concílio traz a tomada de outro rumo nisso tudo.     Antes a Igreja ficava na defensiva e após o concílio ela passa a interagir com o meio.  Acompanhar inclusive as angústias e dores humanas.  A Igreja dá passos inclusive no que tange às relações com Igrejas Não Cristãs.   Antes ficava naquela de condenar o Judaismo  se apoiando no fato de que foram estes que condenaram Cristo.   
         A Igreja passou a respeitar e trocar idéias com as outras não Cristãs inclusive.    “Temos 95% que nos unee 5% que nos desune e costumamos ficar brigando nessa faixa dos 5%”.
         O Cristocentrismo da Constituição (Vaticano II)
         O Vaticano II fala de alegria e esperança, mas fala também da dor e da angústia.    Que sejamos misericordiosos, inclusive abrindo o templo para os angustiados do entorno, por exemplo.   Ele aqui fala inclusive de uma antropologia teológica, se entendi o termo teórico.
         O Compêndio sobre o Vaticano II que ele está usando em sua explanação tem 90 itens/tópicos.    47 a 90 – inclui a promoção da paz;
         Como promover a paz – a igreja e a vocação do homem – a dignidade da pessoa humana – dado cristológico, ...    No item 33 sobre a atividade humana.    43 sobre a Igreja.
         “Cristo veio para revelar ao ser humano o que de melhor há no ser humano”.  Ele dá a dica da citação bíblica.   João, capitulo 1, versículos 35 e seguintes.
         Sobre  a rebeldia de muitos cristãos.    Cita:  Quando Natanael ouviu que os outros estavam falando de Cristo, disse:   Naquela pequena comunidade, o que há de sair de bom?  Cristo ao invés de recriminar Natanael, recrutou ele também para a missão cristã.   Não só os que não tinham rebeldia eram recrutados.   O rebelde questionador pode também ajudar na construção da Igreja.  Lembrou que Pedro também tinha uma dose de rebeldia.
         Cristo abençoa a pessoa, a comunidade, a atividade humana e isto está na composição do Concílio Vaticano II.
         “Não recusar a pessoa em sua sinceridade”.      Precisamos de pessoas comovidas pelo Evangelho.   Mateus era um cobrador de impostos.
         Disse que os primeiros cristãos sofreram repressão por uma “inveja boa”.    O povo se incomodava com a convicção dos cristãos.
         Ele acha que devemos abrir mais os salões paroquiais não só para um lanche, mas também para nos tirar do individualismo.
         Disse que nós não podemos nas pastorais tratar os pobres como se fôssemos mais que eles.    Pois se não observarmos isso, podemos nos comportar como mais pobres (em espírito) do que eles que estão na condição de  pobreza material.
         Cristo se revelou às pessoas no cotidiano delas, não em lugares palavras do velho Simeão.    ...”descanse tranquilo porque eu vi sua salvação”.   Ele disse que não tem só a ver com religião.  Tem a ver com o sentido da vida.
         No capítulo 2 do Compêndio passa a analisar os problemas urgentes da humanidade.    Quanto à cultura, afirma pontos importantes.   A necessidade da fé estar encarnada na cultura concreta de cada povo.
         O Evangelho tem a necessidade da cultura dos povos; a não identidade da fé com nenhuma cultura de maneira exclusiva.
         Isto foi o que consegui resumir da forma que entendi e espero que o conteúdo seja útil à nossa caminhada fraterna.
       Eng. Agrônomo Orlando Lisboa de Almeida – Curitiba – PR
        (41)   999172552          orlando_lisboa@terra.com.br
         Blog    www.orlandolisboa.blogspot.com.br






         

Nenhum comentário:

Postar um comentário