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sábado, 26 de abril de 2025

RESUMO DA AUDIÊNCIA PÚBLICA NA ALEP SOBRE ITAIPU + RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL - MARÇO/25

 


Data:  24-03-2025 – parte da manhã.    Local ALEP  Assembleia Legislativa do Paraná – Curitiba – PR

         Nome do Evento:  "Os impactos dos investimentos socioambientais da Itaipu no Paraná”

         Proposição:  Iniciativa dos Deputados Estaduais de Oposição na ALEP

         O evento foi no auditório chamado de Plenarinho da ALEP

         O destaque do evento foi o Economista  e Professor Enio Verri, atual Diretor Geral da parte brasileira da Hidrelétrica de Itaipu.

         Entre os presentes na Mesa, o deputado estadual Arilson Chiorato que também preside o PT no Paraná e é o líder da oposição na ALEP.

         O evento está no contexto do Dia Nacional da Água.

         Informo da minha parte que procuro ir em todo evento possível no qual for debatido e explanado assunto que seja de interesse da comunidade.  Já estive na ALEP em algumas audiências públicas e me lembro de uma sobre o Código Florestal, outra sobre os Indígenas no Paraná e uma sobre o tema da água.

         Como não poderia deixar se ser, a Usina de Itaipu tem entre suas atividades, ações de cuidados com o meio ambiente e as populações que interagem com as áreas de ação da mesma.

         Uma entidade ligada à Itaipu tem projetos com visão republicana, buscando atender todos os 399 municípios do Paraná, independente da ala política que comanda cada município.

         A deputada do PT Luciana Rafain destacou que a entidade ligada a Itaipu doou um sofisticado aparelho de última geração para tratamento do câncer.    O Paraná tinha só seis desses aparelhos, sendo três em Curitiba, um em Londrina, um em Maringá e um em Cascavel.   Agora esse doado vai para Francisco Beltrão – PR que fica na região de Cascavel.  Vai encurtar distância de quem procura o tratamento na região.

         Itaipu dispendeu 8,1 milhões de reais na compra do aparelho e o hospital ao qual este se destina aplica a contrapartida de 1,8 milhões de reais.

         Presentes também os deputados Professor Lemos do PT, a jovem deputada Ana Julia - PT.   O deputado Romanelli que pertence a outro partido mas dialoga bem com a oposição.

         Nos anos 80 quando na formação do lago de Itaipu muitos pequenos agricultores ficaram desalojados, nem todos os ajustes se deram de forma definitiva.   Tem como uma pendência, as terras indígenas.  Estes ficaram amontoados perto do lago incluindo na região de Guaira-PR.   Tem havido conflitos pela terra e nestes, assassinatos de indígenas.

         Itaipu destinou uma verba de 240 milhões de reais para compra de terra para acomodar esses indígenas e buscar resolver o problema.

         Outra ação da Itaipu – Em andamento o detalhamento do projeto para o combate à que seria a maior erosão urbana do Paraná.  Local chamado Água da Mina no município de Loanda PR.   Região de solo bastante arenoso e bem propício à erosão.  (conheço a região toda)

         Fala do prefeito de Campo Largo PR que fica na região metropolitana de Curitiba.  Ele preside uma entidade que reúne os prefeitos desta região.

         Em seguida, colocado um vídeo com nome Itaipu + Energia.

         Segundo consta, a soma de toda a energia gerada pela Itaipu desde o começo dos anos 80, daria para atender a demanda do planeta inteiro por 43 dias.    Estamos na comemoração dos 50 anos de Itaipu.   (nos anos 80 como integrante da Engenharia como Engenheiro Agrônomo, visitamos a Usina por dentro e descemos inclusive 180 m abaixo onde está o que era o solo do leito do rio).

         Itaipu – pedra que canta na língua indígena.

         A empresa atende com projetos todos os 399 municípios do Paraná e 35 municípios do Mato Grosso do Sul que são “lindeiros”, adjacentes à bacia do Rio Paraná na região próxima.

         Projetos na área ambiental.   Uma das razões é proteger a flora e fauna e outra é buscar proteger a água que é o insumo para geração de eletricidade no caso.   E tem um detalhe crucial:   Se não for cuidado do solo em toda a bacia do Rio Paraná, a erosão levará solo que irá assorear a barragem, diminuindo sua capacidade de acumular água.   Diminui o potencial da usina gerar energia no longo prazo.

         Itaipu mapeou 9.000 nascentes no Paraná que são monitoradas visando a proteção e isto está no convênio com os municípios.  Para que estes recebam os aportes financeiros, precisa que cuidem das nascentes que são georreferenciadas.

         Itaipu está fazendo elevado aporte financeiro para ajudar na realização da COP 30 que será em novembro em Belém do Pará.

         Fala do Enio Verri – Diretor Geral da parte brasileira da  Itaipu

         O Enio destacou que dias atrás esteve no evento em Itaipulândia – PR na ocasião que inclusive  o  Ministro Dias Tófoli esteve presente e assinou o documento para a Itaipu poder repassar a verba de 240 milhões de reais para a compra das terras para os indígenas que foram impactados pela obra de Itaipu.   Entre as autoridades presentes, estava a Ministra da Causa Indígena, Sonia Guajajara. 

         Atualmente a Missão da Itaipu, que agora já pagou todos os custos da construção, é de produzir e oferecer energia barata ao Brasil aliando a isso, buscar a sustentabilidade socioambiental.

         Sobre tarifas, elas tem a decisão envolvendo as duas partes, Brasil e Paraguai, sendo que cada um tem 50% do capital da empresa.

         Quem recebe royalt de Itaipu não precisa se preocupar com risco de perder essa verba porque esta já está definida no Tratado de Itaipu pelos dois países.

         Itaipu está sujeita inclusive a auditorias internacionais como rotina.

         (pelo que entendi a BDO seria uma das empresas de auditorias)

         Itaipu reduziu em 26% o preço da tarifa abaixo da média das demais do país inclusive ajudando no controle da inflação.

         O Enio lembrou que a Itaipu lançou edital para acolher projetos de prefeituras e todas (399) tem direito ao acesso e há várias e várias que por razões partidárias dos prefeitos, nem projetos fizeram e saber que as verbas são a fundo perdido.  Perdem por picuinha dos prefeitos, no caso.

         O programa contempla uma ampla gama de projetos, inclusive de abrigos para idosos.  (tem tudo no site da Itaipu)

         Proteção das nascentes.   Como já foi dito, é o maior programa de proteção às nascentes que o Brasil já teve.

         O projeto bancado por Itaipu contempla inclusive obras para produção de energia renovável de fontes alternativas.    Há vários hospitais beneficentes que tiveram a instalação de placas solares para reduzirem a despesa com energia elétrica bancados pelo programa de Itaipu.

         Nesta linha para hospitais beneficentes, há 12 milhões de reais de Itaipu para acolher projetos para os mesmos.   

         Há no site do setor Socioambiental da Itaipu um vídeo sobre o CELIPA que esclarece sobre o programa para energia alternativa em hospitais.

         Itaipu tem um enorme Centro de Pesquisa e Desenvolvimento para criar fontes alternativas de geração de energia.

         Trabalham em parceria com entidades cujos projetos estejam dentro do escopo da visão Socioambiental da Itaipu.

         Governança participativa.  Eles tem pessoas de cinco regiões do Paraná que participam do colegiado para as tomadas de decisões.  Isto no setor Socioambiental.   A meta é sempre ouvir a base.

         Itaipu destina 1.000 bolsas para treinar professores e cidadãos em geral sobre Sustentabilidade.

         Casas populares.   Em sintonia com os compromissos do Brasil com o ODS Objetivos do Desenvolvimento Sustentável oriundo da ONU.

         Três pontos da ODS estão no escopo de Itaipu.

         Buscam treinar gente nos municípios para elaborarem projetos em Sustentabilidade.    (os clubes de serviço podem ser parte dos interessados em indicar pessoas para o treinamento, havendo perfil do candidato)

         Fala do Presidente da AMP Associação dos Municípios do Paraná.

         Me parece que ele é prefeito de Assis Chateaubriand-PR  (terra da deputada Ana Julia)

         Entre tantas lideranças comunitárias presentes, estava o Roberto Baggio que é o líder do MST no Paraná.

         Sobre as casas populares.   Itaipu desenvolveu projeto inovador de baixo custo e solidez para casas populares que podem ser construídas em curto espaço de tempo e custo baixo.    R$.2.786,00/ m2.  Feitas em madeira tratada, certificada para comprovar que são de florestas plantadas e tem telhas cerâmicas que são resistentes e que dão conforto térmico.    As casas tem elementos que dão bom isolamento acústico.    Em torno de 60 dias para se construir uma casa na modalidade em pauta, já comprovado.

         Nos grupos de casas já construídos, há quatro Centros de Convivência para reuniões comunitárias.

         Aberta a palavra para a plateia na qual a grande maioria é de lideres comunitários e notei que a imensa maioria delas são mulheres.  Varias eu conheço de outros eventos de interesse social e ambiental.

         Falou brevemente a Maria José, que atende por Lia, da cooperativa de catadores de recicláveis CATAMARE.         Ela que é do pessoal que empurra carrinhos lotados de recicláveis pelas ruas da cidade destacou que ela e os demais catadores tem notado que tem aumentado o calor nos últimos tempos e que desconfiam que tem a ver com as mudanças climáticas.

         A Lia é catadora de recicláveis faz 43 anos.

         Fala da Dolores pela entidade Fenix, que busca recuperar pessoas em condição de fragilidade social e famílias desagregadas, pessoas que sofreram violência sexual.   Eles tem polos de atendimento em Curitiba, Pinhais, Piraquara e Paranaguá.     Projeto deles:  “Caminhos de cura”.

         Uma representante do Hospital Pequeno Príncipe de Curitiba.

         Ela disse que este hospital é o maior hospital infantil do Brasil.   Ela até destacou que pela envergadura da ação deles, até que tem sido apoiados pela comunidade e poder público, o que não acontece com muitas outras entidades que são mais carentes de recursos.

     A representante do Pequeno Príncipe deu com palavras brandas um puxão de orelha no pessoal da mesa que só tinha duas mulheres e os demais eram todos homens.   Ela disse que precisava ter mais mulheres em cargos de liderança no poder público.    (na mesa as deputadas Rafain e a Ana Julia) 

         Falou a Cibeli do Projeto Casulo.  Atendem em vários municípios da região.

         Pela Caritas ligada à Igreja Católica, falou a Marcia Pontes.

         Uma líder das catadoras de recicláveis destacou que estas fazem um trabalho relevante de interesse público, pois catar e reciclar ajuda na preservação do meio ambiente e também na saúde pública.  Lixo nas ruas é criadouro de mosquitos e estes são vetores de doenças como dengue etc.  Sugere que as catadoras tenham reconhecimento e recebam por esse serviço, já que só a venda do material traz uma renda aquém do esforço dispendido.

         Ainda tinha mais umas pessoas na fila das falas, mas pelo adiantado da hora, pelo meio dia, eu deixei o plenário mas achei que foi um evento de grande relevância.

         Anotações do Engenheiro Agrônomo Orlando Lisboa de Almeida, aposentado, sindicalista e rotariano em Curitiba.     Zap 41 999172552

        

        

 

        

        

        

 

 

quinta-feira, 24 de abril de 2025

RESUMO DA PRESTAÇÃO DE CONTAS DA CASSI – BASE 2024 - Curitiba, 16/04/25

 

RESUMO DA PRESTAÇÃO DE CONTAS DA CASSI – BASE 2024

Local:  Sede do Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região

         Data: 16 de abril de 2025 – período da tarde

         Anotações do associado aposentado:  Engenheiro Agrônomo Orlando Lisboa de Almeida – Curitiba PR      zap 41 999172552

 

         Costumo de longa data participar dos eventos de interesse comunitário e também daqueles que tratam das entidades às quais somos ligados.

         CASSI Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil.

         Palestrantes:   Diretor eleito da CASSI – Alberto Alves Junior – Diretor de Planos de Saúde e Relacionamento com clientes

         Emilia Figueiredo Bezerra Braga – Gestora da CASSI Paraná

         Flavio de Andrade Ribeiro -  da área financeira da CASSI

         Alessandro Greco Garcia – vulgo Vovô.   Conselheiro (suplente) do Conselho Deliberativo do Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região

 

         Na plateia estimo que havia umas cinquenta pessoas e dentre estas o incansável Alarcon que sempre anda antenado pelas causas dos aposentados.

         A fala inicial foi da Emilia que se apresentou como Gestora da CASSI no Paraná e destacou que é mãe.  Ela tem 18 anos de atuação na CASSI tendo rodado pelo Nordeste, SC e agora no Paraná.   Deu as boas vindas aos palestrantes e ao público presente.

         Fala do Diretor da CASSI Alberto Alves Junior

         Ele está na CASSI desde 1992.    Lembrou que o SUS foi criado em 1988, ano da nova Constituição.    Em 1996 a CASSI “sai” de dentro do Banco em sua nova estrutura e forma de atuação.

         Alguns números atuais:   907.000 beneficiados.   Destes, 575.000 associados  e 332.000 em convênio de reciprocidade.

         São 73 unidades da CASSI no Brasil e 29.016 credenciados.

         Dos 575.000 beneficiados, 186.891 (32,5%) tem mais de 59 anos

         Tem mais de cem anos de idade, 178 beneficiados, sendo 151 mulheres e 27 homens.

         CLINICASSI

         Escopo assistencial – serviço de atenção primária à saúde.

         Entre outras atividades, tem atenção domiciliar.

         Hoje em dia ela (CLINICASSI0 tem especialistas nas áreas mais demandadas.

         Eles estão melhorando até o mobiliário e acessibilidade nas Clinicassi.

         Dentre os 575.000 beneficiados, 34%  (199.795 pessoas) são participantes crônicos.   Destes, 139.000 são hipertensos e 46.000 são diabéticos.

         Em casos específicos a Cassi fornece a balança para o paciente acompanhar o peso em casa e ir comunicando os resultados à Cassi para acompanhamento clínico.

         Hoje em dia a CASSI já tem a definição de protocolos para lidar com a TEA Transtorno do Espectro Autista.

         Novos prontuários eletrônicos.     Os exames médicos e os atendimentos ficam registrados no banco de dados da Cassi e acessíveis aos profissionais de saúde das Clinicassi.

         Assim no informal, o diretor disse que o atendimento nas Clinicassi ficam em média por 120 reais por atendimento enquanto em hospitais conveniados a média seria de 500 reais, não computando internamentos, cirurgias.

         Inclusive se a pessoa é atendida num conveniado e depois em outro, é comum se pedir exames de forma repetida já que não há troca de informações nesse tipo de atividade.   Tudo isso encarece o atendimento.

         A fala do setor Financeiro

         A Administração da CASSI não tem como mexer na fonte de receitas.  Assim ela tem que focar para administrar com critério as despesas.    Lembrando sempre que a área médica vem numa crescente de sofisticação e novas tecnologias, o que é bom para os pacientes, mas encarece bastante para o Plano.     Nota-se pelos dados que virão já em seguida, que a inflação da área médica é bem superior aos índices de inflação geral.

         A Cassi tinha reservas financeiras mas estas vem se exaurindo ano a ano.   Estima-se que lá por agosto deste ano de 2025, ela entre em déficit e pelas normas da ANS  Agência Nacional de Saúde que rege o setor, terá que haver mudanças para que a Cassi possa continuar com o atendimento normal de seus associados sem perda de qualidade.

         Ver os dados que consegui anotar e que certamente estarão mais fieis no site da própria CASSI.

         Ano                      Despesas Projetadas       Desp.efetivadas    Saldo

         2019                    2.765 MI                        2.455 MI          310 MI

         2020                    3.424                             2.492               932

         2021                    3.809                             3.149                660

         2022                    4.232                             3.782               450

         2023                    4.698                             4.081               617

         2024                    5.212                             4.515                697

         A CASSI tem uma equipe médica no Setor de Regulação que analisa antes de autorizar procedimentos como exames mais complexos e cirurgias mais complexas.     A maioria dos exames e cirurgias tem processo de análise de forma indireta através de parâmetros.   Estando dentro dos parâmetros, a autorização sai automática.   Fora dos parâmetros, vai para a equipe.

         O diretor disse que estima-se que há exames desnecessários e cirurgias e tipos de próteses que podem ser desnecessárias.   Estas que põem em risco o paciente e pode deixar o mesmo até menos atendido do que antes da cirurgia.

         Taxa de morbidade  (doenças...)    Por ano, a média é 48%.   Ou seja, no decorrer do ano, em torno de 48% dos usuários acessam a CASSI.

         Os clientes CASSI no interior estão bastante insatisfeitos com o acesso à Cassi ou a credenciados.   Estimam os descontentes em 70%.       Procuram sanar os problemas.   No ano passado foram 5.000 sugestões de associados à CASSI.

         AVALIAÇÃO DO ATENDIMENTO  -  A CASSI está implantando um sistema de solicitar ao associado que faça uma Avaliação do prestador de serviço após o procedimento.   Assim terão um meio de fazer uma gestão melhor nessa área.

         Antes demorava para a Cassi analisar pedidos de inclusão de credenciados.   Agora estão buscando atender em até 15 dias.     Estão adotando também um Banco de Reservas de Prestadores.    Já ficam com credenciamento pronto e havendo demanda suficiente, acionam o credenciado.

         Estão articulando com a Caixa de Assistência dos Funcionários da Caixa Econômica Federal para buscar uma sinergia entre ambas.   Uma das formas de ser mais presente e atuante no interior inclusive.

         Casos mais complexos pelos lugares mais distantes dos centros médicos, estão implantando um sistema de Consierge.   O concierge da Cassi faz a busca de lugares onde o atendimento é de qualidade para a complexidade e faz o encaminhamento do paciente.

         Sobre a Unimed que tem boa dispersão geográfica.   Ela na verdade é composta de grande quantidade de Cooperativas menores e já foi tentado o credenciamento de várias mas elas costumam apresentar a Conta pelo valor total, sem discriminação.      A CASSI vai tentar aparar esta aresta e ver se consegue em locais com demanda, credenciar inclusive algumas unidades da Unimed.

         O telefone 0800 e a Assessoria ao Participante.    Tem dado bom resultado e o nível de satisfação com o serviço está na casa dos 95%.

         Regulação.    Instância que analisa exames e Cirurgias demandadas

         Há equipe médica que analisa as solicitações antes das liberações.  No passado, era um sistema onde desde as solicitações mais simples e as mais complexas tinham uma rotina semelhante.    Depois, mais recente, foram separadas por nível de complexidade e custo.    As mais simples são aprovadas rapidamente com uso de Inteligência Artificial, obedecendo a parâmetros estabelecidos pela equipe médica da Cassi.   Agiliza muito as solicitações.

         IA Inteligência Artificial tem ajudado na agilização de liberações da Cassi.  Num período anual foram por este meio liberados 232.000 procedimentos, o que representou 19% da demanda do período.

         Há raros casos em que são cirurgias de alta complexidade e custo e o cliente quer a cirurgia pelo médico X de sua confiança.   Caso o orçamento esteja acima dos parâmetros da Regulação, o cliente pode ser convidado a obter uma segunda opinião, por exemplo, do Hospital Albert Einstein que é de excelência em várias áreas.    A Cassi possibilita que a pessoa faça a consulta naquele Hospital e com base nesta, se decida o caminho a seguir.  Busca-se a certeza de que o médico do cliente não esteja com os custos acima do razoável.

         Atendimento de algumas demandas de clientes Cassi pelo WhatsApp via CRM.   O sistema tem trazido soluções rápidas e efetivas em muitos casos.

         Avaliação da Cassi pelos Usuários:  Bom e ótimo, 59%.   É a melhor avaliação do mercado do ramo de planos de saúde.

         Há em casos de demora para decisão da Regulação episódios em que os dados não chegam completos ao setor e este tem que pedir mais dados e o prestador de serviços demora a dar retorno e o cliente pode pensar que é a Cassi que está amarrando o processo.    

     Em tempos recentes a Cassi mudou a estratégia para esses casos.    Documentação incompleta, ela cancela o pedido e solicita que se faça novo pedido com os dados completos.

         No passado, se tentava por telefone contato com o médico ligado a um pedido e era difícil ter acesso ao médico até pelo tipo de atuação do mesmo.  Depois adotaram o sistema de enviar mensagem pelo WhatsApp e tem dado bom resultado.   A pessoa recebe o recado pelo zap e quando disponível, responde.

         Fala sobre o lado Financeiro da Cassi

         A inflação médica é bem acima da inflação geral oficial.   A medicina tem sofisticado suas ações, o que ajuda na saúde dos associados, mas os custos se elevam acima da inflação geral.

         Um gráfico de receitas x custos mostrou que no tempo da covid ainda sem vacina disponível, o pessoal se isolou e adiou demandas médicas para se prevenir dos riscos.   Nessa fase a Cassi teve menos custos com seus clientes.   Passada a fase de isolamento, houve elevação da demanda que estava reprimida e os custos superaram o que estava projetado.

         A média de idade dos clientes Cassi no Plano Associados é de 47 anos.

         Idades mais avançadas, demanda custos maiores.

         Hoje em dia a Cassi administra quatro modalidades de planos:

         Cassi Plano Associados   (funcionários da ativa, aposentados e pensionistas destes)

         Cassi Plano Familia

         Cassi Essencial

         Cassi Vida

         Lembrando que os Associados pagam um valor mensal bem abaixo do mercado inclusive porque o Banco paga uma parte também.  (48% pago pelo associado e 52% pelo BB).  Há no mercado, casos de 70% ser custeado pelo empregador e 30% pelo empregado.

         Auditoria das Contas da Cassi

         Há três modalidades que atuam:   Auditoria Independente, Conselho Fiscal da Cassi e Conselho Deliberativo da Cassi.

         Mudança na base de contribuição para a Cassi dos funcionários do BB.  Antes praticamente todo salário era base para o cálculo do percentual devido à CASSI.   Hoje em dia há parcela fixa no salário e parcela variável, ficando parte fora do cálculo para contribuição.    Assim a Cassi recebe menos do que no passado.   Vai apertando o caixa do nosso Plano.

         Um colega presente na palestra falou que é aposentado e convive com vários colegas aposentados e nota que muitos não conhecem o sistema da Cassi para Atenção Integral à Saúde que busca inclusive prevenir doenças acompanhando o estado de saúde do associado.    E que essas pessoas usam pouco as Clinicassi e costumam ir direto ao médico credenciado.

         Foi uma jornada de quase três horas de duração mas da minha parte, entendo que foi bem reveladora do modo de operar da CASSI.  

         Engenheiro Agrônomo Orlando Lisboa de Almeida – matrícula no BB: 7819800-3  (aposentado, 74 de idade).     Zap. 41 999172552      resenhaorlando@gmail.com