sábado, 27 de fevereiro de 2010
FATOS DO COTIDIANO I - AS ABELHAS
sábado, 20 de fevereiro de 2010
SESC - OPÇÕES DE ESPORTE, CULTURA E LAZER
O SESC de Umuarama dava apoio logístico – local para reuniões – do grupo informal chamado então de Grupo de Poetas do SESC. Lá se reuniam pessoas da comunidade que gostavam de escrever em prosa e verso, mais versos do que prosa. Os da prosa do Grupo eram o Wanderlei Belini e eu. No grupo havia estudantes, professores, dentista, engenheiro, enfim, era um grupo bem diversificado. Fazíamos reuniões periódicas para troca de idéias e editávamos, com apoio do SESC local um jornalzinho bimestral chamado Sobrevivência. Como todo escritor amador tinha lá seus contatos, tínhamos até anunciantes no jornalzinho. Quando a publicação ia completar cinco anos, o SESC nos apoiou para editarmos um livro com tiragem de 500 exemplares reunindo prosa e versos do Grupo. Optou-se por colocar como nome do livro o nome do jornalzinho “Sobrevivência”. Foi feito até um concurso local para a criação da capa do livro, que foi vencida por uma arquiteta local.
Num dia de muito frio de julho, lá estávamos todos no SESC na maior euforia no lançamento do “Sobrevivência”. Foi um acontecimento na comunidade, com direito a noite de autógrafos dos doze autores. Uma iniciativa dessas não dá para esquecer nunca.
Quando mudamos para Apucarana-PR também freqüentamos o SESC e minha esposa chegou a fazer curso profissionalizante lá, o que ajudou na carreira dela e fizemos na ocasião, mais um grupo de amigos.
Atualmente estamos morando em Maringá – PR e freqüento o SESC principalmente na parte cultural. Já fiz uma temporada de hidroginástica no verão de 2008 por lá para manter a forma. Aliás, estou devendo nessa parte, pois no momento estou fazendo apenas caminhadas.
Pelo SESC Maringá, onde tenho e-mail cadastrado, participei de várias atividades culturais, a maioria delas ligadas ao Projeto Sonora Brasil, que foi uma grande sacada do SESC Nacional. Eles bolaram um projeto muito bem elaborado e destacaram músicos de alta qualidade que giraram o Brasil numa turnê que trouxe para cá artistas como Lia de Itamaracá, do Pernambuco. Lia é uma senhora muito simples, merendeira de escola pública lá na Ilha de Itamaracá e, como artista, é o que há em termos de Ciranda, um canto e dança do folclore do seu estado. Ela é tão importante na área, que há uma música popular onde faz referência... “esta ciranda quem me deu foi Lia, que mora na Ilha de Itamaracá”. O show gratuito foi no Teatro Marista, lotado de público, com predomínio de estudantes que vibraram muito e cairam na dança ao som do canto grave da Lia e da percussão de músicos tarimbados do Grupo.
Por tudo isso e muito mais, sou fã do SESC. Sem contar que eles tem ótimas Colônias de Férias em muitos lugares turísticos. Vale dar uma olhada no site do mesmo.