Estava dando um pitaco no Facebook, pois também estou naquela mídia, e havia vários comentários de torcedores do Corinthians, cujo time está na cabeça do campeonato, com um punhado de pontos na frente do São Paulo, segundo colocado. E o destaque foi o goleiro do Timão que teve uma séria luxação num dedo da mão e, esgotadas as substituições, foi para o sacrifício e jogou com o dedo destroncado. Virou herói da torcida.
Nisso eu me lembrei de um velho companheiro dos tempos de outro banco (neste atual estou a 30), meu amigo Alvelino Maschion. Para começar, ele dizia que o nome dele é Alvelino porque eles moravam na roça e quando nasceu em casa, o pai saiu a galope para ir registrar o filho e ao chegar no Cartório disse que o tal iria se chamar Arvelino. O cartorário teria corrigido: Não se fala Arvelino, se diz Alvelino... e o Avelino ficou Alvelino e pronto!
Pois meu amigo Maschion que o povo simples de Navirai-MS dos anos 70 achavam que se chamava Bastião, aproveitavam e chamavam ele de Bastiãozinho, pois o tal não era nada alto.
Falta dizer onde o Corinthians entra na parada.
Meu amigo Maschion tinha uma tática que ele desenvolveu para a primeira abordagem a algum marmanjo que ele não conhecia. A tática dele era chamar a pessoa de Corinthiano. Dizia que era batata. Ninguém ficava indiferente, pois se ele acertava, era recebido com calor humano de velhos conhecidos e quando errava, ouvia coisas como "não sou cachorro... bate na madeira e isola..." por aí vai. O importante é que a prosa já estava engrenada e garantida.
Muito axé, amigo Maschion, por onde anda neste mundão de Deus!!!
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