Esse jeito próprio de ver o mundo se revela nas pequenas coisas, nas pequenas atitudes do cotidiano. A mãe lembra um pequeno fato do cotidiano, garimpado lá no fundo do baú da memória, quando eu fui beber água após o jogo Argentina x Uruguai com prorrogação e trouxe água para ela beber no sofá. Enchi a caneca de água, bebi a metade e trouxe a outra metade para minha querida cara-metade. Daí ela lembrou o fato:
Pedreiro trabalhando em casa, pequena reforma, calor, sente sede e pede água. A mãe enche um copo e a filha com seus cinco anos leva a água e no caminho dá uma paradinha e toma um tanto e depois entrega o que sobrou ao pedreiro.
A mãe viu e explicou para a pequena que não se faz isso. Que não é certo. Num outro dia da reforma, novo pedido de água e lá vai a pequena com o copo na mão, com todo cuidado e entrega a água ao pedreiro que não consegue beber tudo e deixa um restinho no copo. Não foi nada. A pequena ao trazer o copo de volta, dá uma paradinha e manda o que sobrou da água para a goela, afinal achou que não era certo beber da água "antes" de servi-la.
orlando_lisboa@terra.com.br Facebook Orlando Lisboa de Almeida
hauahuahauau
ResponderExcluirsoh a fran mesmo :-p