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sexta-feira, 13 de abril de 2012

PASSANDO ÉRICO VERÍSSIMO A LIMPO

     Eu tenho um amigo que é uma verdadeira figura e faz tempo que ele é meu amigo e que é uma figura.   Ele é um comerciante conceituado e muito bem humorado chamado Renato Antonio Fontana.   Comerciante em Umuarama-PR, lider classista dos produtores rurais e tudo o mais.   Um dia, na brincadeira, disse que o comércio dá para ir tocando a vida, que dando para ir a cada dois anos para o Velho Mundo como tem feito, já está de bom tamanho.   
     Pois uma vez, numa das prosas muito bem humoradas com o dito cujo e ele me contou essa:   Eu sou sobrinho do Érico Veríssimo e fraquentei a casa dele na minha juventude lá em Porto Alegre.    E me lembro como se fosse hoje, quando ele me pediu para datilografar (passar a limpo) o livro dele - O Solo da Clarineta - para levar à editora.     "Dizque" meu amigo foi datilografando cada página que estava manuscrita e a cada página de terminava, fazia uma bolinha do "rascunho" e jogava na lixeira e quando a lixeira ia ficando meio cheia, lascava o calcanhar na mesma para acomodar o "lixo".     Uma relíquia foi pro "ralo" numa dessas.     E ele que é bacharel em Direito ri da arte que fez e lamenta a relíquia que se perdeu.   Ainda bem que O Solo da Clarineta está disponível no mercado para quem gosta de boa literatura.    Por sinal, andei lendo uns dois livros dele e alguns do Luis Fernando Veríssimo que também é fera no ramo.

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