As três caminhavam pela calçada e tagarelavam sobre paqueras. Pela idade, já com ampla cancha.
- Ele sabe que você gosta dele?
- Não!
- Ora boba! Se você gosta dele, por que não paquera, namora e casa com ele???!!!!
quarta-feira, 29 de agosto de 2012
MARINGÁ - GAROTA DO FANTÁSTICO 2012
foto tirada pelo celular por Orlando Lisboa de Almeida 24-08-12
Em frente ao correio na Avenida XV de Novembro (Maringá - PR), o ônibus da Menina do Fantástico e a fila de candidatas. Um punhado de curiosos "na sombra", ocupados em conferir as da fila.
Pelo raro do flagrante, fiz um pit stop na caminhada à pé para uma olhada e uma foto com o celular.
Um dos curiosos que estava numa rodinha de amigos sai com esta:
- Já sim! Já provaram umas par delas lá dentro do ônibus. Risos da turminha.
Em frente ao correio na Avenida XV de Novembro (Maringá - PR), o ônibus da Menina do Fantástico e a fila de candidatas. Um punhado de curiosos "na sombra", ocupados em conferir as da fila.
Pelo raro do flagrante, fiz um pit stop na caminhada à pé para uma olhada e uma foto com o celular.
Um dos curiosos que estava numa rodinha de amigos sai com esta:
- Já sim! Já provaram umas par delas lá dentro do ônibus. Risos da turminha.
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Menina do Fantástico; Maringá; miniconto
MINI CONTO - PROJETO RONDON E PENÚRIA
Nós, estudantes universitários no Projeto Rondon, divulgando uma campanha de vacinação infantil no interior do município de Itanhaém-SP, região de bananais na planície litorânea. Ano 75. Patrões ricos de doer, empregados na miséria de dar dó.
Os estudantes da área de saúde, dando dicas de profilaxia de doenças da pele que eram muito comuns principalmente nas crianças das fazendas dos bananais.
- Olha mãe, ferva as roupas das suas crianças para acabar com essas doenças de pele delas.
- Tá bom, doutor. Quando eu tiver uma vasilha que caibam as roupas, eu vou botar elas pra ferver.
PENÚRIA II - PROJETO RONDON - ITANHAÉM - SP - ANO 1975
Nós, estudantes, visitando famílias carentes nas fazendas dos bananais. Viagem de barco, pois na região dos bananais a planície lá é quase no nível do mar e as principais "estradas" são os rios e córregos e o acesso era de barco. Nosso local de hospedagem era a Colônia de Férias da Polícia Militar, cedida ao Projeto Rondon para acolher os voluntários.
No trajeto de barco, o velho piloto diz para os estudantes:
- Ih! Vocês vão ver o que é pobreza lá, moçada. Já estive por lá pelos bananais em várias enchentes. De lá só se sai de barco numa enchente. Numa dessas enchentes "brabas" socorri muita gente de lá. Além das pessoas, deem um palpite sobre o que mais eles pediam pra gente acudir e colocar no barco.
Muitos palpites.
- Nada disso! Eles pediam para salvar a família e o cachorro de estimação. Mais nada.
Os estudantes da área de saúde, dando dicas de profilaxia de doenças da pele que eram muito comuns principalmente nas crianças das fazendas dos bananais.
- Olha mãe, ferva as roupas das suas crianças para acabar com essas doenças de pele delas.
- Tá bom, doutor. Quando eu tiver uma vasilha que caibam as roupas, eu vou botar elas pra ferver.
PENÚRIA II - PROJETO RONDON - ITANHAÉM - SP - ANO 1975
Nós, estudantes, visitando famílias carentes nas fazendas dos bananais. Viagem de barco, pois na região dos bananais a planície lá é quase no nível do mar e as principais "estradas" são os rios e córregos e o acesso era de barco. Nosso local de hospedagem era a Colônia de Férias da Polícia Militar, cedida ao Projeto Rondon para acolher os voluntários.
No trajeto de barco, o velho piloto diz para os estudantes:
- Ih! Vocês vão ver o que é pobreza lá, moçada. Já estive por lá pelos bananais em várias enchentes. De lá só se sai de barco numa enchente. Numa dessas enchentes "brabas" socorri muita gente de lá. Além das pessoas, deem um palpite sobre o que mais eles pediam pra gente acudir e colocar no barco.
Muitos palpites.
- Nada disso! Eles pediam para salvar a família e o cachorro de estimação. Mais nada.
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Projeto Rondon; Ano 1975; Itanhaém; Mini contos
MINI CONTO - VOZES DOS AMIGOS
Campanha Collor x Lula. No emprego, o grosso da turma era Lula, mas na cidade (Umuarama-PR) o grosso era Collor. Rodinha de amigos na cantina do local de trabalho: - Acha! Meu marido vota no Collor!!
- Poxa vida! Tira essa idéia maluca da cabeça dele!
-É. Vocês não sabem o cabeça dura que eu tenho em casa.
O Zé Bernardi dá a dica:
- Argumenta com ele.
- Já tentei...
- Deixa ele de jejum de amor
- Não deu certo
- Ameaça deixá-lo então!
Riso geral na rodinha de prosa e vamos voltar ao trabalho que vida de bancário é hard.
- Poxa vida! Tira essa idéia maluca da cabeça dele!
-É. Vocês não sabem o cabeça dura que eu tenho em casa.
O Zé Bernardi dá a dica:
- Argumenta com ele.
- Já tentei...
- Deixa ele de jejum de amor
- Não deu certo
- Ameaça deixá-lo então!
Riso geral na rodinha de prosa e vamos voltar ao trabalho que vida de bancário é hard.
terça-feira, 21 de agosto de 2012
IGREJA EM BENTO GONÇALVES - FORMA DE TONEL
Fizemos um passeio em férias pela Serra Gaucha, visitando Canela, Gramado e depois no retorno passamos dois dias em Bento Gonçalves-RS onde visitamos o Memorial da Colônia Italiana, fizemos um tour pela cidade e o passeio de trem Maria Fumaça que liga Bento Gonçalves a Garibaldi e Carlos Barbosa, município este que tem uma grande fábrica da Tramontina, que por sinal patrocina uma forte equipe de futebol de salão de projeção nacional recente.
No trem movido a vapor, como nos velhos tempos, shows musicais com músicas típicas da velha Itália e nas paradas nas estações de Carlos Barbosa e Garibaldi, degustação de vinhos, espumantes e suco de uva. Algumas cenas do Quatrilho foram gravadas por lá, inclusive no trem.
A igreja matriz de Bento Gonçalves-RS que não é a que aparece acima, tem duas peculiaridades, sendo uma delas, que a pintura da fachada tem umas faixas de cor vinho que dão um toque especial na igreja. O outro detalhe é que o antigo salão paroquial ao lado direito da igreja virou um supermercado.
A curiosidade maior ficou por conta da igreja retratada acima, em que a forma lembra, certamente não por acaso, um grande tonel de depositar vinho. Lá é uma terra de muitas vinícolas e o vinho está incorporado desde sempre na cultura local, então por que não? Amém!!
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Bento Gonçalves-RS - Igreja Forma Tonel Vinho
segunda-feira, 13 de agosto de 2012
UMA FOTO DE DESIGNER POPULAR GAUCHO
Foto tirada pelo celular, por mim, em frente a uma loja em Tapejara-RS. Simples, criativa e coerente com a cultura local. Achei interessante:
orlando_lisboa@terra.com.br
orlando_lisboa@terra.com.br
LUGARES E CULTURAS DIFERENTES - TAPEJARA-RS
Viajar sempre é muito agradável e é comum haver surpresas, pois acabamos tendo contato não só com novas paisagens, mas com outras nuances dos elementos da cultura regional. Alguns exemplos para um paulista do interior que vive há décadas no interior do Paraná e viaja para SC e RS e vem parar em Tapejara, por sinal uma cidade pequena, jovem e pujante. Solo roxo, solo rico, produtor de grãos e riqueza. Nem setenta ano como cidade e já tem lá sua história.
Algumas coisas pitorescas que vi por aqui e que acabam sendo destaque por serem diferentes do nosso referencial. Uma diferença é o fato do pessoal aqui na cidade fechar o comércio na hora do almoço e numa região de clima frio, vem a calhar. Quem quiser fazer compras, que compre antes ou depois do almoço, pois!
Outra coisa é o tal fogão econômico ou fogão de lenha, metálico, comum nas lojas que vendem a linha branca por aqui. São fogões em que se coloca lenha em pequenos pedaços no fogão e as panelas ficam sobre uma chapa de ferro grosso. Costume do tempo dos colonos europeus por aqui, ainda é adotado em algumas casas no sítio e mesmo em muitas casas na cidade que mesmo tendo para uso diário o fogão à gas, não dispensam o fogão da tradição da família e tem em um canto próprio o fogão a lenha para algum uso especial.
Outra está ligada à cultura regional, que por aqui é bem forte. Meio mundo toma seu chimarrão e até no saguão do hotel tem uma cuia já preparada com erva e a bomba e a garrafa térmica com água quente. É sentar (se abancar) e entrar na vez. Tomar até "roncar" a cuia - acabar a água da cuia - como manda o figurino da tradição.
Para finalizar a fala de hoje, tem aqui em cartaz no momento o show com o Porca Véia. Pois é um gaiteiro dos bons por aqui e que toca inclusive em muitas outras regiões, já que os CTG Centro de Tradições Gauchas estão espalhados Brasil afora. Não é só em CTG que se ouve o Porca Véia que está em N videos do Youtube com sua arte.
Isto por hoje. orlando_lisboa@terra.com.br
Algumas coisas pitorescas que vi por aqui e que acabam sendo destaque por serem diferentes do nosso referencial. Uma diferença é o fato do pessoal aqui na cidade fechar o comércio na hora do almoço e numa região de clima frio, vem a calhar. Quem quiser fazer compras, que compre antes ou depois do almoço, pois!
Outra coisa é o tal fogão econômico ou fogão de lenha, metálico, comum nas lojas que vendem a linha branca por aqui. São fogões em que se coloca lenha em pequenos pedaços no fogão e as panelas ficam sobre uma chapa de ferro grosso. Costume do tempo dos colonos europeus por aqui, ainda é adotado em algumas casas no sítio e mesmo em muitas casas na cidade que mesmo tendo para uso diário o fogão à gas, não dispensam o fogão da tradição da família e tem em um canto próprio o fogão a lenha para algum uso especial.
Outra está ligada à cultura regional, que por aqui é bem forte. Meio mundo toma seu chimarrão e até no saguão do hotel tem uma cuia já preparada com erva e a bomba e a garrafa térmica com água quente. É sentar (se abancar) e entrar na vez. Tomar até "roncar" a cuia - acabar a água da cuia - como manda o figurino da tradição.
Para finalizar a fala de hoje, tem aqui em cartaz no momento o show com o Porca Véia. Pois é um gaiteiro dos bons por aqui e que toca inclusive em muitas outras regiões, já que os CTG Centro de Tradições Gauchas estão espalhados Brasil afora. Não é só em CTG que se ouve o Porca Véia que está em N videos do Youtube com sua arte.
Isto por hoje. orlando_lisboa@terra.com.br
sexta-feira, 10 de agosto de 2012
CASCATA DO CARACOL - CANELA - RS
foto por Orlando e família
Hoje (10-08-12) estivemos visitando em Canela-RS a chamada Cascata do Caracol. Segundo consultei na internet, é a terceira queda mais alta do Brasil, depois de uma em Ubatuba-SP (180 m), uma em Goiás (168 m), esta do Caracol tem 131 metros de queda de água. Fica muito perto da cidade, acesso por asfalto muito bom e local adequado para estacionar. O local é dotado de muito boa infraestrutura e tem algumas opções para se admirar esta beleza da Natureza. Uma delas é por um mirante que é uma pequena rampa de concreto da qual se vê a cascata lá embaixo. Outra é por um mirante com elevador, muito confortável, que sobe acima do nível das árvores à beira do penhasco e dá uma vista muito bela da cascata e todo o entorno que é pura floresta com araucárias pelo meio. A forma mais radical de ver as quedas, e usamos todas as formas, foi descer mais de 730 degraus de escada de ferro muito boa e ver as quedas lá de perto de onde a água cai lá embaixo. Percurso com direito a uns seis locais de parada com banco para a pessoa se sentar e tomar um fôlego. Chegar lá embaixo e ver a água caindo e as andorinhas alçando voo da pedras quase debaixo da água, deixam o lugar mais lindo ainda. Vale a pena, vale o cansaço nas pernas na descida e subida.
Canela e Gramado são duas cidades distantes apenas 6 km entre si. Se Gramado é maior e tem mais glamour na área urbana (incluindo a atual 40ª edição do Festival de Cinema), Canela tem essa beleza da natureza sem igual. Vale a pena então conhecer Gramado e Canela.
orlando_lisboa@terra.com.br
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cascata Caracol - Canela - RS
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