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quinta-feira, 2 de maio de 2013

RESENHA DO LIVRO - O COLAR DE VELUDO - ALEXANDRE DUMAS

     Terminei de ler hoje, 02-05-13 o livro na edição de bolso, do francês Alexandre Dumas.    Como de costume, faço uma resenha daquilo que achei que merecia destacar sob o meu ponto de vista sobre a obra.   Vou anotando num caderno à parte durante a leitura e assim, ao encerrar a leitura, a resenha está pronta, sempre manuscrita, porque em caderno não dá "pau" como se diz e como ocorre de vez em quando em texto feito no computador.
    (obra escrita em 1850)
    Então, vamos ao que destaquei na edição da L&PM Pocket  (Porto Alegre - Rio Grande do Sul)

Página 9 - sobre o protagonista Hoffmann, ainda criança.   A tia dele predizia... "o gênio e a glória... fez surgir lágrimas nos olhos da mãe, pois ela sabia que o companheiro inseparável do gênio e da glória era a infelicidade".
     11 - Cidade alemã de Mannheim .... "teatro famoso por rivalizar com os palcos líricos da França e da Itália.
     26 - Mestre Gottlieb, no primeiro contato com o jovem Hoffmann que se apresentava como violinista, antes de ouvi-lo locar:   "Outros além de você também acreditaram em sua vocação e perderam a vida arranhando as cordas, e você será mais um entre esses infelizes, em tão grande número, tão inúteis para a sociedade, tão insuportáveis para seus semelhantes".
     27 - Pince uma corda, só uma e, se seu ouvido não lhe disser o nome de quem fez o violino, você não será digno de tocá-lo.       A resposta do aluno:   - É um Antônio Stradivarius.
     (luthier que fez violinos entre 1698 e 1728 segundo A.Dumas)
     10 - Voltando ao tempo de Hoffmann ainda menino, com seu tio como orientador.       Seu tio.... não era um inimigo das artes e da imaginação; até tolerava a música, a poesia e a pintura.   Mas... só admitia esses relaxamentos após o jantar... para facilitar a digestão.
     O tio organizando a vida do garoto:   ... tantas horas para o sono, tantas horas para o estudo de direito, tantos minutos para a música, tantos minutos para a pintura, tantos minutos para a poesia.
     47 - O protagonista pedindo a mão da filha do grande Mestre (Maestro), mas não se achando com tantos meios para tê-la consigo.
   " - Mas, mestre, o senhor sabe que não tenho fortuna."
   - Bah!  E os pássaros do tem fortuna?  Cantam, acasalam-se, constroem um ninho e Deus os alimenta.  Nós, artistas, parecemo-nos muito com os pássaros.  Nós cantamos e Deus nos ajuda.
     50 - O diálogo com N exigências do pessoal da Alfândega da França, logo após a Revolução, quando o jovem Hoffmann quer ir a Paris para seus estudos.    (1793) - descrito em detalhes na referida página.
     63 - O museu do Louvre estava fechado logo após a Revolução e a Biblioteca só abria duas vezes por semana.    (literatura ou fatos?)
     69 - O autor narra uma execução na guilhotina pelos revolucionários.   Aqui o autor deixa um pouco de lado o conto que estava narrando e faz uma série de críticas aos revolucionários e suas práticas.
     74 - Sobre o que o protagonista presenciou ao visitar o Salão da Ópera em Paris logo após a Revolução.   "A sala estava cheia e resplandecente de flores, pedrarias, seda e ombros nus".
     84 - Cita o livro "Justine" do Marquês de Sade.    (texto citado como indecente no contexto do romance, o que não necessariamente quer dizer que é opinião do autor A.Dumas)
     125 - Palais-Royal, com a Revolução mudou para Palais-National...  "pois na França a primeira coisa que os revolucionários fazem é mudar os nomes das ruas e das praças."
     126 - Cita as providências da Revolução para "imparcializar" as leis...    "Como estão vendo, sempre houve na França gente convencida de que cabia a elas esclarecer as massas e de que o resto da humanidade não passava de uma horda absurda.
     126-127  - Um apaixonado discurso político, crítico à Revolução Francesa.  Não deixa de ser algo importante como opinião de um intelectual, independente da linha que apresenta o tema.
     128 - A casa de jogos do número 113, onde tinha sido o Palais Egalité.   Ícone dos novos tempos.
     "Se o inferno fosse um número, seria o 113".
     130 - Faz um perfil brilhante e detalhado do jogador de azar e seu perfil psicológico e sociológico.
     131 - Sobre a sorte e o ganho no jogo:
     "É uma amante que sempre se promete e jamais se dá.   Mata mas não cansa".
     136 - Sobre o que se ganha no jogo ou outra forma ilícita:   "Vindo de uma fonte corrompida, destina-se a um objetivo impuro".
     166 - Já na segunda parte em que enaltece em conto o amigo e escritor Charles Nodier, que seria quem lhe "narrou" o tema do conto acima.    Diz um momento estar no mar, embarcado, perto da costa, enxergando ao lado Tunis e Cartago.


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