terça-feira, 13 de novembro de 2018
MEU PRIMEIRO CARTUM COMO CO AUTOR - JUNTO COM O BIRA DANTAS - NOVEMBRO/2018
Eu, Orlando Lisboa, entrei com o tema, já que não sei desenhar, e o amigo virtual Bira Dantas, cartunista, criou toda a arte visual. Adorei o trabalho do amigo Bira Dantas.
Lado Esquerdo de Curitiba, 13 de novembro de 2018
domingo, 9 de setembro de 2018
VISITA À FEIRA DA PORCELANA, DA LOUÇA E DA CERÂMICA - EM CAMPO LARGO PR (28 EDIÇÃO) 2018
Retornando de carro do Noroeste do Paraná, passamos por Campo Largo e sabendo que está em curso até 16-09 a Feira da Porcelana lá no Ginásio de Esportes Polentão que fica bem perto da rodovia, resolvemos visitar a Feira e também comprar alguns artigos.
Difícil escolher entre tantos artigos de rara beleza e qualidade, algo para levar pra casa.
Estando lá, enquanto a esposa estava mais de olho nas novidades das porcelanas, eu dei uma geral (e gostei) e visitei o Stand da Prefeitura local onde peguei um livreto bem completo com dados do município de tem muita história desde o Brasil colonial com exploração do ouro, da erva mate, do tropeirismo e por aí afora.
Acima, fotos ilustrativas que saquei da web
No Stand da Prefeitura, notei dois paineis com um acervo de trabalhos escolares que me chamaram muito a atenção pelo valor cultural da iniciativa.
Escolas públicas estimularam seus alunos a pesquisarem jogos de porcelana antigos da família que muitas vezes já vem de várias gerações. Os alunos fotografaram as peças, identificaram o colégio, o aluno e deram um breve relato do histórico das peças. Achei a iniciativa muito louvável.
fotos que tirei com o celular - trabalhos de escola citados
Curiosamente o município de Campo Largo tem um "degrau" geográfico que demarca dois deferentes planaltos do nosso estado. Tanto que a sede do município tem a altitude parecida com a de Curitiba, ou seja, ao redor de 950 m acima do nível do mar. Já logo ali do lado, há o distrito de São Luiz do Purunã, no vizinho município de Balsa Nova, cuja altura chega a 1.270 m e tem, mesmo num olhar pela rodovia, uma vista enorme do entorno com serra e se avista a cidade de Campo Largo no planalto abaixo.
Como o município fica distante menos de 30 km de Curitiba, dia destes devo ir visitar a região lá com o mapa turístico em mãos e apreciar as paisagens. Além disso, há também por lá marcas e edificações de colonos europeus com destaque para italianos.
sábado, 11 de agosto de 2018
TURISMO EM PORTO SEGURO - JUNHO DE 2018
Fomos num grupo de amigos visitar Porto Seguro fugindo do frio paranaense e um pouco do movimento das férias escolares. Estivemos lá entre 16 e 24-06-2018.
Locais visitados: (vou postar as fotos num segundo momento)
Centro Histórico de Porto Seguro (sede)
Praia e Centro Histórico do distrito de Trancoso (que pertence a Porto Seguro) - fazendo de ônibus o contorno do Vale Verde
Praia e Centro Histórico do distrito de Arraial da Ajuda que também pertence a Porto Seguro
Santa Cruz de Cabralia - centro histórico (marco do descobrimento), Feirinha dos Pataxós
Praia de Coroa Vermelha (quando a maré é baixa, aparece areia avermelhada) - Santa Cruz de Cabralia
Praia de Santo André (Jacumã em Pataxó) ou praia do Sete a Um (local de hospedagem da Seleção Alemã) - passeio de Chalana. Município de Santa Cruz de Cabralia-BA.
Passeio no Recife de Fora em Porto Seguro
Eu já havia feito uma matéria específica sobre a visita ao Centro Histórico de Porto Seguro e vou citar o link aqui pois a matéria saiu por engano meu no blog de fichamento de livros e palestras técnicas (agronômicas). link: https://resenhaorlando.blogspot.com/2018/06/turismo-em-porto-seguro-bahia-brasil.html
Foto do centro histórico de Porto Seguro com vista de parte do casario da praça
Foto de um pé de cacau com frutos no estacionamento da entrada do Centro Histórico de Porto Seguro
TRANCOSO
É um local histórico com praia e fica um pouco distante de Porto Seguro, mas é um Distrito deste município. (pertence a P.Seguro).
Visitamos lá durante o dia e consta que a noite lá tem muitas opções de lazer com música e gastronomia e vários hoteis e pousadas. Eu gosto do centro histórico, como gosto de apreciar a natureza, tanto em praias, a paisagem com as matas e tudo o mais.
Igreja histórica do distrito de Trancoso no centro histórico do local.
Vista interna da igreja de Trancoso, que é um distrito do município de Porto Seguro
Vista da Praia de Trancoso a partir dos fundos da Igreja do centro histórico do distrito.
Turistas fazendo passeio a cavalo na praia de Trancoso num dia calmo de junho 2018
VALE VERDE
Há um vale longo que segue do interior até o litoral em Trancoso e se trata de local de interesse ecológico e a estrada que liga Porto Seguro ao distrito citado segue contornando o vale. Vai primeiro rumo ao interior com o belo vale à direita e depois de um bom trecho (asfalto sempre), contornado o vale em parte, retorna rumo ao litoral, já pelo outro lado do vale até chegar em Trancoso. Para quem gosta de Natureza, a viagem já é um passeio de encher os olhos.
ARRAIAL DA AJUDA
O nome tem a ver com Nossa Senhora da Ajuda que é a padroeira da igreja local. Também é um distrito histórico que pertence ao município de Porto Seguro. Tem um belo centro histórico pequeno e muito bem cuidado onde entre os comerciantes da praça, que vendem artesanatos, se destacam os descendentes dos índios Pataxós, tribo que já se encontrava na região na época da chegada de Cabral e tal. Destaco que o Monte Pascoal, apesar de ser visto do mar, é bem longe da costa e por isso não colocamos no roteiro porque teria que dedicar um dia todo para ir, visitar e voltar.
Igreja Histórica de Nossa Senhora da Ajuda em Arraial da Ajuda - distrito do município de Porto Seguro
Vista interna da igreja de Nossa Senhora da Ajuda - Trancoso - Porto Seguro - Bahia. (a primeira igreja no local data de 1549-1551)
SANTA CRUZ DE CABRALIA
É um município vizinho de Porto Seguro e foi onde as caravelas dos descobridores aportaram de forma pioneira no Brasil. Há lá a praça com a Cruz símbolo do descobrimento, uma pequena capela para Nossa Senhora das Graças e um povoado no entorno.
Tem uma igreja muito vistosa, histórica, no alto do morro no local de embarque da Chalana que faz passeio no Rio João de Tiba até a Praia de Santo André. Vimos a igreja só à pequena distância, já que em seguida tomamos a chalana para o passeio com hora marcada.
Acima vista parcial de Santa Cruz de Cabralia com sua igreja no alto do morro. Vista do local de partida dos passeios de Chalana
Em Santa Cruz de Cabralia, cruz como marco do local onde as caravelas do descobrimento aportaram em 1500
PRAIA DE COROA VERMELHA
Fica em Santa Cruz de Cabralia e tem esse nome porque na maré baixa fica exposta a areia avermelhada. O que mais nos atraiu lá (a praia em si nós não apreciamos) foi a Feirinha dos Pataxós com um calçadão ladeado de lojas de comércio artesanal com destaque para objetos em madeira, cestaria, etc.
Tem um local de apresentação de pequenos shows e neste vimos uma apresentação de um grupo de jovens Pataxós em traje típico e dança típica. Serviram inclusive a quem quisesse provar (provei) o cauin, uma bebida feita de mandioca. Alguns deles divulgam o trabalho até pelas redes sociais.
Foto de Coroa Vermelha (esta eu saquei do google, pois a maré não estava com esse perfil no momento da visita)
PASSEIO DE CHALANA - PRAIA DE SANTO ANDRÉ
Para mim foi o passeio mais bonito em termos de Natureza. No atracadouro no centro de Santa Cruz de Cabralia tomamos a chalana que tem capacidade em torno de 300 pessoas com conforto e música e animação ao vivo, além de serviço de bar. A chalana navega pela foz do rio João de Tiba por entre pequenas ilhas cercadas de manguezais e se enxerga o mar logo na proximidade com seus recifes e as ondas quebrando no encontro do rio com o mar.
Visitamos a Praia de Santo André que tem o nome indígena de Praia do Jacumã. É um local primitivo, com pouca estrutura e um serviço de lanchonete meio improvisado mas dá para se virar, apesar de não ter WC por perto. Tem que fazer antes um pit stop no WC da chalana então...
A praia foi frequentada pela Seleção Alemã na copa de triste lembrança por nós todos. Consta que eles escolheram o local, construiram o hotel, lá se hospedaram e depois teriam deixado como um pequeno legado. Assim a Praia de Santo André também tem o apelido de Praia do Sete a Um.
Na volta da chalana, dentro do previsto, almoçamos a meio caminho no restaurante Ilha do Sol que tem uma boa estrutura inclusive com produtos (doces, licores, etc) locais.
No retorno do passeio de chalana, parada para almoço no restaurante Ilha do Sol com direito a passar por uma passarela acima do mangue. É um espetáculo ver a natureza preservada na região.
Em Santa Cruz de Cabralia, vista de dentro da chalana no percurso pela foz do Rio João de Tiba rumo à praia de Santo André. Vista do rio, da vegetação e do mar logo ao lado.
RECIFE DE FORA
É um conjunto de piscinas naturais (parque ecológico) com controle de entrada e locais demarcados para os turistas circularem para não danificar a fauna e flora local. Na maré baixa, aflora o conjunto que fica a uns 7 km da costa e do local se avista a orla de Porto Seguro. Na maré baixa dá para andar pelos recifes muito recomendado (eles até alugam) um calçado emborrachado para as pessoas não ferirem os pés nos recifes e mesmo não escorregarem. Acesso a verdadeiras piscinas naturais com água pela cintura e até um fotógrafo profissional que costuma fazer fotos dos que se interessam. Ele tem uma pequena ração que atrai peixinhos que ajudam a enfeitar o ambiente das fotos.
É um belo passeio e o horário depende da maré e se recomenda consultar isso com antecedência.
O acesso aos recifes é em barco de médio porte com boias salva-vidas á bordo.
foto de Recife de Fora. Não tiramos fotos lá por proteção do material fotográfico. Fotos para lembrança, fizemos com o fotógrafo do local (que atende os grupos). Esta foto foi sacada do google para ilustrar o local.
Fomos num grupo de amigos visitar Porto Seguro fugindo do frio paranaense e um pouco do movimento das férias escolares. Estivemos lá entre 16 e 24-06-2018.
Locais visitados: (vou postar as fotos num segundo momento)
Centro Histórico de Porto Seguro (sede)
Praia e Centro Histórico do distrito de Trancoso (que pertence a Porto Seguro) - fazendo de ônibus o contorno do Vale Verde
Praia e Centro Histórico do distrito de Arraial da Ajuda que também pertence a Porto Seguro
Santa Cruz de Cabralia - centro histórico (marco do descobrimento), Feirinha dos Pataxós
Praia de Coroa Vermelha (quando a maré é baixa, aparece areia avermelhada) - Santa Cruz de Cabralia
Praia de Santo André (Jacumã em Pataxó) ou praia do Sete a Um (local de hospedagem da Seleção Alemã) - passeio de Chalana. Município de Santa Cruz de Cabralia-BA.
Passeio no Recife de Fora em Porto Seguro
Eu já havia feito uma matéria específica sobre a visita ao Centro Histórico de Porto Seguro e vou citar o link aqui pois a matéria saiu por engano meu no blog de fichamento de livros e palestras técnicas (agronômicas). link: https://resenhaorlando.blogspot.com/2018/06/turismo-em-porto-seguro-bahia-brasil.html
Foto do centro histórico de Porto Seguro com vista de parte do casario da praça
Foto de um pé de cacau com frutos no estacionamento da entrada do Centro Histórico de Porto Seguro
TRANCOSO
É um local histórico com praia e fica um pouco distante de Porto Seguro, mas é um Distrito deste município. (pertence a P.Seguro).
Visitamos lá durante o dia e consta que a noite lá tem muitas opções de lazer com música e gastronomia e vários hoteis e pousadas. Eu gosto do centro histórico, como gosto de apreciar a natureza, tanto em praias, a paisagem com as matas e tudo o mais.
Igreja histórica do distrito de Trancoso no centro histórico do local.
Vista interna da igreja de Trancoso, que é um distrito do município de Porto Seguro
Vista da Praia de Trancoso a partir dos fundos da Igreja do centro histórico do distrito.
Turistas fazendo passeio a cavalo na praia de Trancoso num dia calmo de junho 2018
VALE VERDE
Há um vale longo que segue do interior até o litoral em Trancoso e se trata de local de interesse ecológico e a estrada que liga Porto Seguro ao distrito citado segue contornando o vale. Vai primeiro rumo ao interior com o belo vale à direita e depois de um bom trecho (asfalto sempre), contornado o vale em parte, retorna rumo ao litoral, já pelo outro lado do vale até chegar em Trancoso. Para quem gosta de Natureza, a viagem já é um passeio de encher os olhos.
ARRAIAL DA AJUDA
O nome tem a ver com Nossa Senhora da Ajuda que é a padroeira da igreja local. Também é um distrito histórico que pertence ao município de Porto Seguro. Tem um belo centro histórico pequeno e muito bem cuidado onde entre os comerciantes da praça, que vendem artesanatos, se destacam os descendentes dos índios Pataxós, tribo que já se encontrava na região na época da chegada de Cabral e tal. Destaco que o Monte Pascoal, apesar de ser visto do mar, é bem longe da costa e por isso não colocamos no roteiro porque teria que dedicar um dia todo para ir, visitar e voltar.
Igreja Histórica de Nossa Senhora da Ajuda em Arraial da Ajuda - distrito do município de Porto Seguro
Vista interna da igreja de Nossa Senhora da Ajuda - Trancoso - Porto Seguro - Bahia. (a primeira igreja no local data de 1549-1551)
SANTA CRUZ DE CABRALIA
É um município vizinho de Porto Seguro e foi onde as caravelas dos descobridores aportaram de forma pioneira no Brasil. Há lá a praça com a Cruz símbolo do descobrimento, uma pequena capela para Nossa Senhora das Graças e um povoado no entorno.
Tem uma igreja muito vistosa, histórica, no alto do morro no local de embarque da Chalana que faz passeio no Rio João de Tiba até a Praia de Santo André. Vimos a igreja só à pequena distância, já que em seguida tomamos a chalana para o passeio com hora marcada.
Acima vista parcial de Santa Cruz de Cabralia com sua igreja no alto do morro. Vista do local de partida dos passeios de Chalana
Vista de S.Cruz de Cabralia na foz do Rio João de Tiba em frente ao porto da cidade e ao lado vista do mangue e logo do lado o encontro do rio com o mar
PRAIA DE COROA VERMELHA
Fica em Santa Cruz de Cabralia e tem esse nome porque na maré baixa fica exposta a areia avermelhada. O que mais nos atraiu lá (a praia em si nós não apreciamos) foi a Feirinha dos Pataxós com um calçadão ladeado de lojas de comércio artesanal com destaque para objetos em madeira, cestaria, etc.
Tem um local de apresentação de pequenos shows e neste vimos uma apresentação de um grupo de jovens Pataxós em traje típico e dança típica. Serviram inclusive a quem quisesse provar (provei) o cauin, uma bebida feita de mandioca. Alguns deles divulgam o trabalho até pelas redes sociais.
Foto de Coroa Vermelha (esta eu saquei do google, pois a maré não estava com esse perfil no momento da visita)
PASSEIO DE CHALANA - PRAIA DE SANTO ANDRÉ
Para mim foi o passeio mais bonito em termos de Natureza. No atracadouro no centro de Santa Cruz de Cabralia tomamos a chalana que tem capacidade em torno de 300 pessoas com conforto e música e animação ao vivo, além de serviço de bar. A chalana navega pela foz do rio João de Tiba por entre pequenas ilhas cercadas de manguezais e se enxerga o mar logo na proximidade com seus recifes e as ondas quebrando no encontro do rio com o mar.
Visitamos a Praia de Santo André que tem o nome indígena de Praia do Jacumã. É um local primitivo, com pouca estrutura e um serviço de lanchonete meio improvisado mas dá para se virar, apesar de não ter WC por perto. Tem que fazer antes um pit stop no WC da chalana então...
A praia foi frequentada pela Seleção Alemã na copa de triste lembrança por nós todos. Consta que eles escolheram o local, construiram o hotel, lá se hospedaram e depois teriam deixado como um pequeno legado. Assim a Praia de Santo André também tem o apelido de Praia do Sete a Um.
Na volta da chalana, dentro do previsto, almoçamos a meio caminho no restaurante Ilha do Sol que tem uma boa estrutura inclusive com produtos (doces, licores, etc) locais.
No retorno do passeio de chalana, parada para almoço no restaurante Ilha do Sol com direito a passar por uma passarela acima do mangue. É um espetáculo ver a natureza preservada na região.
Em Santa Cruz de Cabralia, vista de dentro da chalana no percurso pela foz do Rio João de Tiba rumo à praia de Santo André. Vista do rio, da vegetação e do mar logo ao lado.
RECIFE DE FORA
É um conjunto de piscinas naturais (parque ecológico) com controle de entrada e locais demarcados para os turistas circularem para não danificar a fauna e flora local. Na maré baixa, aflora o conjunto que fica a uns 7 km da costa e do local se avista a orla de Porto Seguro. Na maré baixa dá para andar pelos recifes muito recomendado (eles até alugam) um calçado emborrachado para as pessoas não ferirem os pés nos recifes e mesmo não escorregarem. Acesso a verdadeiras piscinas naturais com água pela cintura e até um fotógrafo profissional que costuma fazer fotos dos que se interessam. Ele tem uma pequena ração que atrai peixinhos que ajudam a enfeitar o ambiente das fotos.
É um belo passeio e o horário depende da maré e se recomenda consultar isso com antecedência.
O acesso aos recifes é em barco de médio porte com boias salva-vidas á bordo.
domingo, 8 de julho de 2018
TURISMO EM PORTO SEGURO (V) - JUNHO DE 2018 - VISITA AO MUSEU DO DESCOBRIMENTO
Sempre que faço um passeio, costumo levar papel para anotações e pesquiso na internet os aspectos turísticos e históricos do lugar. Depois, estando na cidade a passeio, sempre reservo um tempo na agenda para visitar os lugares de interesse cultural e histórico. Neste caso de Porto Seguro, para quem gosta de história, é fundamental visitar o local onde fica o Centro Histórico da cidade que fica muito perto do centro comercial. O Centro histórico fica num local alto e tem uma vista muito bela para o mar. Mar e seus recifes bem pertinho da costa.
Fiz recentemente outras matérias sobre o Centro Histórico e acabei colocando no outro blog meu, que é de Resenhas (por engano) e lá estão quatro matérias sobre o Centro Histórico. www.resenhaorlando.blogspot.com.br
Nesta matéria vou citar um pouco do que vi e ouvi do guia do Museu do Descobrimento que fica numa praça muito bem cuidada com casario colonial, igrejas e comércio de lembrancinhas, etc.
O museu cobra uma taxa quase simbólica dos visitantes. 10,00 por pessoa e maior de 65 anos visita grátis, que foi o meu caso.
O prédio tem dois pisos. No térreo onde ficavam as celas da cadeia, se vê as paredes enormes na largura e parte levantadas em pedras. Sólidas grades de ferro nas janelas. Uma parte era prisão para homens e outra parte, para mulheres. Consta que as duas celas não tinham porta e sim um alçapão no teto que era aberto para receber o preso, quando se colocava uma escada para a descida e depois se retirava a escada e fechava o alçapão. O guia informou que na época os presos não eram alimentados pelo Estado e sim pela caridade das pessoas que traziam a comida e passavam pelo vão das grades, assim como roupas usadas.
Na parte de cima do prédio há o acervo em dois grandes temas. Uma parte dedicada ao período antes do descobrimento, contendo armas e adereços de plumas de uso ritual dos índios da região. Lá ainda tem na região descendentes dos índios Pataxós.
Dentre os equipamentos indígenas, há um tipo especial de balaio tecido em palha, de certo porte, que servia para colocar os ossos dos mortos que tinham sido sepultados há mais de um ano e que eram depois removidos (quando eram só ossos) e estes restos mortais eram então colocados no recepiente de palha e enterrados de forma definitiva. Havia ritos e então era a despedida definitiva daquela pessoa.
No setor do descobrimento (colonização) há principalmente mapas e instrumentos de navegação do passado. Chama atenção um tipo de carretel de uns 40 cm de comprimento e uns 10 cm de diâmetro para enrolar um tipo de cordel cheio de NÓS em espaços tipo 20 cm entre si. Esse equipamento era para medir a velocidade das caravelas. Curiosamente até os nossos dias a velocidade dos navios são expressas em NÓS.
Eu diria que vale muito a pena, estando em Porto Seguro, dar uma visitada ao Centro Histórico que tem inclusive um local para exibição de capoeira para os turistas apreciarem. Tem também barracas de alimentação e artesanatos.
Foto acima, do monumento no Centro Histórico
Acima, foto do Museu Histórico de Porto Seguro
Detalhe da grade de ferro do antigo presídio no prédio acima
Cocar de penas (plumas) dos índios da região
Cocar e demais adereços para a jovem em ritual de passagem para a idade adulta.
Cocar e demais adereços indígenas
Cocar e uma cesta para colocação de restos mortais para o sepultamento na fase definitiva, após um tempo conforme descrito no texto acima.
Urnas mortuárias em cerâmica
Equipamento para medida de velocidade de embarcações do tempo das caravelas. O que tem os nós que dão nome à velocidade.
Bússola do tempo das navegações do descobrimento. Numa caixa com sistema para amortecer o balanço das águas.
Equipamento de astronomia e navegação. Acima, um mapa mundi em plano.
Abaixo, foto de "pão de açúcar", um tipo de forma na qual era colocado para secar o açucar a ser armazenado para uso doméstico. Dessa forma teria se inspirado quem colocou o nome no Pico do Pão de Açucar lá no Rio de Janeiro.
Fiz recentemente outras matérias sobre o Centro Histórico e acabei colocando no outro blog meu, que é de Resenhas (por engano) e lá estão quatro matérias sobre o Centro Histórico. www.resenhaorlando.blogspot.com.br
Nesta matéria vou citar um pouco do que vi e ouvi do guia do Museu do Descobrimento que fica numa praça muito bem cuidada com casario colonial, igrejas e comércio de lembrancinhas, etc.
O museu cobra uma taxa quase simbólica dos visitantes. 10,00 por pessoa e maior de 65 anos visita grátis, que foi o meu caso.
O prédio tem dois pisos. No térreo onde ficavam as celas da cadeia, se vê as paredes enormes na largura e parte levantadas em pedras. Sólidas grades de ferro nas janelas. Uma parte era prisão para homens e outra parte, para mulheres. Consta que as duas celas não tinham porta e sim um alçapão no teto que era aberto para receber o preso, quando se colocava uma escada para a descida e depois se retirava a escada e fechava o alçapão. O guia informou que na época os presos não eram alimentados pelo Estado e sim pela caridade das pessoas que traziam a comida e passavam pelo vão das grades, assim como roupas usadas.
Na parte de cima do prédio há o acervo em dois grandes temas. Uma parte dedicada ao período antes do descobrimento, contendo armas e adereços de plumas de uso ritual dos índios da região. Lá ainda tem na região descendentes dos índios Pataxós.
Dentre os equipamentos indígenas, há um tipo especial de balaio tecido em palha, de certo porte, que servia para colocar os ossos dos mortos que tinham sido sepultados há mais de um ano e que eram depois removidos (quando eram só ossos) e estes restos mortais eram então colocados no recepiente de palha e enterrados de forma definitiva. Havia ritos e então era a despedida definitiva daquela pessoa.
No setor do descobrimento (colonização) há principalmente mapas e instrumentos de navegação do passado. Chama atenção um tipo de carretel de uns 40 cm de comprimento e uns 10 cm de diâmetro para enrolar um tipo de cordel cheio de NÓS em espaços tipo 20 cm entre si. Esse equipamento era para medir a velocidade das caravelas. Curiosamente até os nossos dias a velocidade dos navios são expressas em NÓS.
Eu diria que vale muito a pena, estando em Porto Seguro, dar uma visitada ao Centro Histórico que tem inclusive um local para exibição de capoeira para os turistas apreciarem. Tem também barracas de alimentação e artesanatos.
Foto acima, do monumento no Centro Histórico
Acima, foto do Museu Histórico de Porto Seguro
Detalhe da grade de ferro do antigo presídio no prédio acima
Cocar de penas (plumas) dos índios da região
Cocar e demais adereços para a jovem em ritual de passagem para a idade adulta.
Cocar e demais adereços indígenas
Cocar e uma cesta para colocação de restos mortais para o sepultamento na fase definitiva, após um tempo conforme descrito no texto acima.
Urnas mortuárias em cerâmica
Equipamento para medida de velocidade de embarcações do tempo das caravelas. O que tem os nós que dão nome à velocidade.
Bússola do tempo das navegações do descobrimento. Numa caixa com sistema para amortecer o balanço das águas.
Equipamento de astronomia e navegação. Acima, um mapa mundi em plano.
Abaixo, foto de "pão de açúcar", um tipo de forma na qual era colocado para secar o açucar a ser armazenado para uso doméstico. Dessa forma teria se inspirado quem colocou o nome no Pico do Pão de Açucar lá no Rio de Janeiro.
quarta-feira, 13 de junho de 2018
RESENHA DA PALESTRA SOBRE O CONCÍLIO VATICANO II - PARÓQUIA SÃO FRANCISCO DE ASSIS - CURITIBA PR
RESENHA DA PALESTRA
SOBRE O CONCILIO VATICANO II
Palestrante: Padre Marcio Luis Fernandes 06-05-2018
Local: Paróquia São
Francisco de Assis – Xaxim – Curitiba-PR
Tema: Documento
Gaudium et Spes (Alegrias e esperanças)
Constituição Pastoral do Vaticano II
Anotações feitas pelo leigo Orlando
Lisboa de Almeida, frequentador da Paróquia Bom Jesus do Cabral – Curitiba –
PR.
Que significado teve o Vaticano II para
a Igreja?
De certa forma nosso Papa Francisco
está no contexto e é uma das consequências das diretrizes do Vaticano II. Uma renovação. Antes desse Concílio, o leigo ficava meio
que de fora da ação na igreja e pela igreja.
O Vaticano II foi convocado dia
07-12-1965. As falas do palestrante
estão fundadas no livro Compêndio do Concílio Vaticano II.
Uma das partes que fala da liturgia,
sobre a palavra de Deus. Renovação na
experiência litúrgica. Como a Igreja deveria ser concebida.
Antes deste, a Igreja olhava para si e
no Vaticano II, esta dirige o olhar também PARA O MUNDO. As relações entre a Igreja e o mundo.
O Papa João XXIII foi quem convocou o
Vaticano II. Por este concílio, tudo aquilo que está no mundo é sim objeto
a ser considerado pela Igreja.
Houve tempo antes do Concílio em pauta
que a Igreja tinha posição de confronto com o progresso. Contra teatro, cinema, etc. O concílio traz a tomada de outro rumo nisso
tudo. Antes a Igreja ficava na defensiva
e após o concílio ela passa a interagir com o meio. Acompanhar inclusive as
angústias e dores humanas. A Igreja dá passos inclusive no que tange
às relações com Igrejas Não Cristãs.
Antes ficava naquela de condenar o Judaismo se apoiando no fato de que foram estes que
condenaram Cristo.
A
Igreja passou a respeitar e trocar idéias com as outras não Cristãs
inclusive. “Temos 95% que nos unee 5% que nos desune e costumamos ficar brigando
nessa faixa dos 5%”.
O Cristocentrismo da Constituição
(Vaticano II)
O Vaticano
II fala de alegria e esperança, mas fala também da dor e da angústia. Que sejamos misericordiosos, inclusive
abrindo o templo para os angustiados do entorno, por exemplo. Ele aqui fala inclusive de uma antropologia
teológica, se entendi o termo teórico.
O Compêndio sobre o Vaticano II que ele
está usando em sua explanação tem 90 itens/tópicos. 47 a 90 – inclui a promoção da paz;
Como promover a paz – a igreja e a
vocação do homem – a dignidade da pessoa humana – dado cristológico, ... No item 33 sobre a atividade humana. 43 sobre a Igreja.
“Cristo
veio para revelar ao ser humano o que de melhor há no ser humano”. Ele dá a dica da citação bíblica. João, capitulo 1, versículos 35 e seguintes.
Sobre a rebeldia de muitos cristãos. Cita:
Quando Natanael ouviu que os outros estavam falando de Cristo,
disse: Naquela pequena comunidade, o
que há de sair de bom? Cristo ao invés
de recriminar Natanael, recrutou ele também para a missão cristã. Não só os que não tinham rebeldia eram
recrutados. O rebelde questionador pode
também ajudar na construção da Igreja.
Lembrou que Pedro também tinha uma dose de rebeldia.
Cristo
abençoa a pessoa, a comunidade, a atividade humana e isto está na
composição do Concílio Vaticano II.
“Não recusar a pessoa em sua
sinceridade”. Precisamos de pessoas
comovidas pelo Evangelho. Mateus era um
cobrador de impostos.
Disse que os primeiros cristãos
sofreram repressão por uma “inveja boa”.
O povo se incomodava com a convicção dos cristãos.
Ele acha que devemos abrir mais os
salões paroquiais não só para um lanche, mas também para nos tirar do
individualismo.
Disse que nós não podemos nas pastorais
tratar os pobres como se fôssemos mais que eles. Pois se não observarmos isso, podemos nos
comportar como mais pobres (em espírito) do que eles que estão na condição
de pobreza material.
Cristo se revelou às pessoas no
cotidiano delas, não em lugares palavras do velho Simeão. ...”descanse tranquilo porque eu vi sua
salvação”. Ele disse que não tem só a ver
com religião. Tem a ver com o sentido da
vida.
No capítulo 2 do Compêndio passa a
analisar os problemas urgentes da humanidade.
Quanto à cultura, afirma pontos importantes. A
necessidade da fé estar encarnada na cultura concreta de cada povo.
O Evangelho tem a necessidade da
cultura dos povos; a não identidade da fé com nenhuma cultura de maneira exclusiva.
Isto foi o que consegui resumir da
forma que entendi e espero que o conteúdo seja útil à nossa caminhada fraterna.
Eng. Agrônomo Orlando Lisboa de Almeida –
Curitiba – PR
(41)
999172552 orlando_lisboa@terra.com.br
terça-feira, 29 de maio de 2018
MIGRAÇÃO POLONESA - PARANÁ - BRASIL - VISTA DO CONSULADO E DO BOSQUE DO PAPA JOÃO PAULO II EM CURITIBA
Na região central da cidade de Curitiba, capital do estado do Paraná - Brasil, há no chamado Alto de Glória muito perto do Estádio do Coritiba Futebol Club, o Consulado regional da Polônia.
Nesta cidade e no interior do Paraná é bastante forte a presença de descendentes de imigrantes poloneses. Há inclusive o Bosque do Papa (João Paulo II) muito perto do Palácio de Governo que homenageia o Papa e a colônia polonesa. No interior do bosque tem área de lazer e umas edificações no estilo das construções que eram feitas pelos primeiros colonizadores quando chegaram ao Paraná.
Dias atrás eu estava passando em frente ao Consulado e resolvi tirar umas fotos com o celular, este que não permite fotos de boa qualidade, mas ao menos ficou documentado. Devo também colocar algumas fotos das edificações do Bosque do Papa.
Entre os destaques da colônia polonesa no Paraná, um deles foi Paulo Leminski, poeta, tradutor, músico que partiu cedo para outra dimensão mas deixou uma obra de destaque permanente. Ele era carinhosamente conhecido como o Maluco Beleza do Paraná, numa alusão ao cantor Raul Seixas, o Maluco Beleza original.
Há um espaço cultural, uma área verde com espaço para eventos num local onde era uma pedreira e o espaço abriga shows com frequência e leva com justiça o nome de Pedreira Paulo Leminski.
Para completar, uma pequena irreverência com os poloneses por seus sobrenomes tão diferentes dos nossos, com muitas consoantes e poucas vogais. Surgiu até uma piadinha segundo a qual num teste de exame de vista, mostraram a tabuleta com aquelas letrinhas ao acaso e o paciente disse: Caramba! Conheço esse cara aí!
Crédito das fotos: Disponíveis no Google. (Bosque do Papa)
Fotos minhas, tiradas com celular, do Consulado polonês de Curitiba - PR
Nesta cidade e no interior do Paraná é bastante forte a presença de descendentes de imigrantes poloneses. Há inclusive o Bosque do Papa (João Paulo II) muito perto do Palácio de Governo que homenageia o Papa e a colônia polonesa. No interior do bosque tem área de lazer e umas edificações no estilo das construções que eram feitas pelos primeiros colonizadores quando chegaram ao Paraná.
Dias atrás eu estava passando em frente ao Consulado e resolvi tirar umas fotos com o celular, este que não permite fotos de boa qualidade, mas ao menos ficou documentado. Devo também colocar algumas fotos das edificações do Bosque do Papa.
Entre os destaques da colônia polonesa no Paraná, um deles foi Paulo Leminski, poeta, tradutor, músico que partiu cedo para outra dimensão mas deixou uma obra de destaque permanente. Ele era carinhosamente conhecido como o Maluco Beleza do Paraná, numa alusão ao cantor Raul Seixas, o Maluco Beleza original.
Há um espaço cultural, uma área verde com espaço para eventos num local onde era uma pedreira e o espaço abriga shows com frequência e leva com justiça o nome de Pedreira Paulo Leminski.
Para completar, uma pequena irreverência com os poloneses por seus sobrenomes tão diferentes dos nossos, com muitas consoantes e poucas vogais. Surgiu até uma piadinha segundo a qual num teste de exame de vista, mostraram a tabuleta com aquelas letrinhas ao acaso e o paciente disse: Caramba! Conheço esse cara aí!
Crédito das fotos: Disponíveis no Google. (Bosque do Papa)
Fotos minhas, tiradas com celular, do Consulado polonês de Curitiba - PR
segunda-feira, 28 de maio de 2018
EXPOSIÇÃO NO MUSEU OSCAR NIEMEYER - CURITIBA - PR. "ÁSIA: A TERRA, OS HOMENS, OS DEUSES
Visita ao Museu Oscar Niemeyer em Curitiba PR dia 26-05-2018
A exposição que em parte será retratada por este blogueiro amador se chama: ÁSIA: A TERRA, OS HOMENS, OS DEUSES
As peças foram doadas recentemente a este Museu pelo diplomata brasileiro Fausto Godoy que atuou em vários países asiáticos e foi fazendo uma coleção particular que depois foi formalmente doada ao Museu.
Fotos com celular, por amador e sem uso de flash por norma da exposição e proteção das peças.
A exposição que em parte será retratada por este blogueiro amador se chama: ÁSIA: A TERRA, OS HOMENS, OS DEUSES
As peças foram doadas recentemente a este Museu pelo diplomata brasileiro Fausto Godoy que atuou em vários países asiáticos e foi fazendo uma coleção particular que depois foi formalmente doada ao Museu.
Fotos com celular, por amador e sem uso de flash por norma da exposição e proteção das peças.
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