Na região central da cidade de Curitiba, capital do estado do Paraná - Brasil, há no chamado Alto de Glória muito perto do Estádio do Coritiba Futebol Club, o Consulado regional da Polônia.
Nesta cidade e no interior do Paraná é bastante forte a presença de descendentes de imigrantes poloneses. Há inclusive o Bosque do Papa (João Paulo II) muito perto do Palácio de Governo que homenageia o Papa e a colônia polonesa. No interior do bosque tem área de lazer e umas edificações no estilo das construções que eram feitas pelos primeiros colonizadores quando chegaram ao Paraná.
Dias atrás eu estava passando em frente ao Consulado e resolvi tirar umas fotos com o celular, este que não permite fotos de boa qualidade, mas ao menos ficou documentado. Devo também colocar algumas fotos das edificações do Bosque do Papa.
Entre os destaques da colônia polonesa no Paraná, um deles foi Paulo Leminski, poeta, tradutor, músico que partiu cedo para outra dimensão mas deixou uma obra de destaque permanente. Ele era carinhosamente conhecido como o Maluco Beleza do Paraná, numa alusão ao cantor Raul Seixas, o Maluco Beleza original.
Há um espaço cultural, uma área verde com espaço para eventos num local onde era uma pedreira e o espaço abriga shows com frequência e leva com justiça o nome de Pedreira Paulo Leminski.
Para completar, uma pequena irreverência com os poloneses por seus sobrenomes tão diferentes dos nossos, com muitas consoantes e poucas vogais. Surgiu até uma piadinha segundo a qual num teste de exame de vista, mostraram a tabuleta com aquelas letrinhas ao acaso e o paciente disse: Caramba! Conheço esse cara aí!
Crédito das fotos: Disponíveis no Google. (Bosque do Papa)
Fotos minhas, tiradas com celular, do Consulado polonês de Curitiba - PR
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Maravilha, Tio! O bosque é realmente muito bonito. E uma curiosidade ainda maior: antes de ser o Papa João Paulo II, Karol Wojtyla trabalhou numa pedreira entre 1940 e 1944, durante a ocupação nazista, talvez pela fábrica Solvay. Um de seus amigos (que agora não recordo o nome) faleceu por um desabamento de pedras, e o jovem Karol escreveu o poema "The Quarry" (A Pedreira). Encontrei-o somente em inglês, mas traduzo a última frase do mesmo: "Mas o homem [que faleceu] levou consigo a estrutura interna do mundo, onde maior a raiva, maior a explosão de amor." A sensibilidade do futuro Papa já era latente!
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