SOBRE MESAS DIRETORAS DO CONGRESSO - dezembro de 2020
A minha opinião pessoal, salvo melhor juizo, porque estou longe de querer dar uma de dono da razão e cada um tem seu ponto de vista. Tentar ver o conjunto da obra. Temos um problema estrutural intencional no Parlamento que é dar super poder à famosa Mesa. Aí começam quase todos os problemas. Isto no nível federal, estadual e municipal. No nivel federal, se temos 511 deputados, por que colocar na mão do Presidente da Casa o poder de vida e morte, por exemplo, se coloca ou não em Votação o pedido de Afastamento de um presidente e outras matérias da maior relevância. Se são 511 "pares", pessoas com cargo similiar conquistado no voto, até haver uma mesa dirigente, nada demais, desde que ela toque a burocracia, mas não centralize tanto o poder para si. Mas optam por esse desenho para poder "Cooptar" o cabeça e com ele controlar o Congresso de certa forma, pelo Executivo que tem o Cofre e a chave do cofre. Ver que até agora não citei nomes. Quanto ao Maia, ele padece desse "privilégio" de tudo estar centralizado nas mãos dele assim como será com o que vier depois. E digo já, escreve aí. Qualquer um que substituir o Maia, seja quem for, do lado que for, não vai UM MES de nova legislatura, já estarão os da Direita, os Bolsonaristas, gritando e atirando pedras no "motorista da vez". Podem escrever. O pouco de governo que houve foi o Congresso aprovando o essencial para o trem não descarrilar de vez e o STF na base da Vara, tangendo o Executivo, ou toreando mesmo, para que erre menos por ação e omissão porque ele é pródigo em erros.
Nenhum comentário:
Postar um comentário