Total de visualizações de página

Translate

sábado, 9 de janeiro de 2021

CRÔNICA DAS DISPUTAS NO CONGRESSO - TEMPO DO GOVERNO FERNANDO COLLOR DE MELLO - BARGANHAS POR APOIO

                             Janeiro de 2021     (fato ocorrido na década de 90 - governou de 1990/1992)

Estamos perto de fevereiro quando começa o Carnaval lá no Congresso, inclusive com a escolha das famosas "mesas" diretoras. O pessoal faz uma briga de foice no escuro para definir quem presidirá aquelas Casas de leis, o Senado e a Câmara. Pois bem.
Um tal Fernando Collor de Melo, que nomeou o primo Marco Aurelio Melo para o STF, ostentando a fachada de novo na área, histórico de atleta, se autoproclamou Caçador de Marajás e com essa retórica e apoio da mídia e da ignorância de tantos, recebeu a faixa de presidente. Governou com os patrões até o momento que os patrões enjoaram dele e puxaram o tapete do rapaz.
Mas antes disso, ela ainda governo, eleito pelo partido nanico PRN Partido da Reconstrução Nacional (entalhado na fumaça), num mês de fevereiro, começo de ano legislativo, estava com um projeto no qual apostava todas as fichas e tinha perto de zero de apoio parlamentar. Para ele era apoio tão pouco de lamentar.
Chegou o dia da seção, ele fez o que pode e o que não pode mexendo os pauzinhos para conseguir os votos no Legislativo. Raspando na trave, ele acabou faturando naquele lance.
Para isso, negociou a mãe, a sogra, o cachorrinho de estimação e quase pos no rolo a Casa da Dinda, que seria local de estadia dele com frequência.
Daí que um cartunista tipo Glauco ou outro do mesmo naipe coloca a esposa do Collor deitada na cama, esperando o queridinho chegar. Ele chega radiante, eloquente com a vitória, como se tivesse levantado um caneco. Paletó sóbrio, meias e sapato e cueca samba canção de bolinhas. Ele nem ligou.
A esposa dele olha indignada e após ouvir que ele ganhou a parada na votação perguntou:
E a calça?
Eles respondeu: Foi no rolo!!!

Nenhum comentário:

Postar um comentário