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sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

EM UMUARAMA - PR VENDO JOGO DO TIGRÃO - ANOS 80



Quem me conhece sabe que não tenho grande paixão pelo futebol. É mais para o gasto, como torcedor. Nos tempos passados, eu ia ver jogo do futebol amador lá em Mauá-SP principalmente nos dias de Festival de Futebol Amador onde os jogos eram de pouca duração e quem perdia ia caindo fora e os que ganhavam jogavam no mesmo dia várias partidas. Até à tardinha ter o dono do caneco. Mas me lembrei aqui, vendo uma postagem do amigoumuaramense Marcos Aquino (ele era fã do Tigrão, o time de Umuarama PR), de duas expressões do arco da velha que eu vi/ouvi sentado na torcida do Tigrão (Umuarama FC) lá nos idos dos anos 80. O jogo já tinha começado e entram umas meninas todas faceiras e começam a transitar entre as arquibancadas e o campo e nada de procurarem um lugar para se acomodar. A torcida não deixou por menos. Era grito de todo jeito. Um gaiato grita: "Aí, suas balangadeiras de moita". O outro emenda: "Senta Miss Piapara". O peixe piapara é comum no Rio Paraná lá na região e há a Festa da Piapara. Mas Miss Piapara.... é gozação.

A ARTE DO MARTINHO - TROTE NA EXCURSÃO A FOZ - ANOS 80

A ARTE DO MARTINHO - TROTE NA EXCURSÃO A FOZ -  ANOS 80
O cronista tem algum poder, mesmo que seja um tiquinho assim, ó! Esta eu vou ter que fundamentar no argumento de um antigo jurado do Silvio Santos (Nelson Rubens, acho que é o nome do jurado) que dizia: Eu aumento, mas não invento. Pois eu uma vez ouvi esta que teria, segundo as versões, sido protagonizada pelo nosso amigo Martinho Petrangelo, de Umuarama-PR.
Comerciários de Umuarama tinham uma convenção de Contabilidade ou de Comerciários em Foz do Iguaçu-PR. A turma da Capital da Amizade freta um ônibus e parte à noite rumo a Foz, para chegar lá cedinho no outro dia. O Martinho, confiando nas velhas amizades com os demais colegas da excursão resolve aprontar uma irreverência com a turma. Faz que chega meio atrasadão, entra no busão com uma enorme tupperware cheia de bolinhos cheirosos, ainda quentinhos. Na dele, senta num dos primeiros bancos e dá uma de quem logo em seguida pega no sono profundo. A viagem segue e o pessoal não demorou a fazer o que achava que era uma baita sacanagem com o dorminhoco. Alguém pega a tupperware, abre e sai aquele cheirinho mágico de fritura que foi preparada a pouco tempo. Não deu outra: Foi distribuindo os bolinhos do primeiro ao último banco para galera. Logo em seguida, o Martinho acorda e vê a turminha, mastiga que mastiga e o bolinho "não se resolvia". Ele cai na risada, pois os bolinhos eram recheados com cubinhos de bucha verde preparada para o trote. Era um mastigar, mastigar e nada. Quando ele falou da bucha foi uma gargalhada geral, pois estava dado o trote. (Orlando Lisboa de Almeida)

     Esta mesma matéria eu coloquei na página do Facebook chamada Umuarama Memoria

quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

UMUARAMA PR - FINAL DOS ANOS 70 - BALADAS, SERENATA E FUTSAL

UMUARAMA - FINAL DOS ANOS 70 - BALADAS, SERENATA E FUTSAL

A juventude na época se espalhava por alguns pontos da cidade como o Tio Patinhas, o Chapelão (que já era na Av.Castelo Branco) e outras lanchonetes pela região central. Ao que parece, não aglomerava tanta gente nos arredores da Faculdade e suponho que se deva ao fato de que naquela época o público que lá estudava era bem pequeno em comparação ao que é na atualidade. Eram outros tempos. Perto da faculdade o lugar movimentado era o Dogão do Marcão e em certo tempo, a Camillo´s Pizza. 
O ponto preferido pelo pessoal da minha república para tomar cerveja, rever os amigos e paquerar era o Restaurante Chapelão. Eramos assíduos no pedaço e já tinhamos quase que "mesa cativa" por lá.
O som eletrônico e a dança ficava por conta da Boate Hipopotamus que ficava no prédio de esquina com a Rua Ney Braga, atrás da HM Hermes Macedo. 
O futsal era um lazer concorrido na época e os times comumente eram compostos de bancários. Antes do uso dos computadores, havia muito mais gente atuando em bancos como funcionários e assim era comum haver inclusive time A, time B em bancos como Bradesco, Banestado, Itau, Banco do Brasil, Bamerindus. Tempo de craques como Alicate, Bolinha (no gol), Hilario e outros mais. A torcida comparecia em massa. 
Quando cheguei em Umuarama em 1977, ainda havia as serenatas e rodas de samba principalmente nos fins de semana, que agitavam a moçada. O violeiro mais frequente era o Romulo, irmão do Vantu. No batuque, o Edmundo do Bradesco e sua turminha. A turma marcava de se reunir num local e ir tocar, beber e cantar na casa de alguém da turma. E lá ia a moçada se divertir até de madrugada. Samba, moda de viola, rock e o que pintasse. Era festa, diversão, paquera, tudo junto e misturado.                                                  Eng.Agr. Orlando Lisboa de Almeida

terça-feira, 20 de janeiro de 2015

GRUPO DE POETAS DO SESC - UMUARAMA - PR. ANOS 80

O GRUPO DE POETAS DO SESC DE UMUARAMA - ANOS 80
O SESC nos anos 80 já estava naquele prédio perto do Country Club nessa época. Dentre suas atividades, consta o apoio às atividades culturais dos comerciarios. No meu tempo havia o chamado Grupo de Poetas do SESC porque o mesmo se reunia umas duas vezes por mês no local. O Grupo era informal, sem atas e o que importava era se encontrar, conversar sobre o que cada um andava escrevendo, lendo alguma coisa escrita pelos integrantes do grupo e comentar algo sobre literatura e tudo o mais. A cada dois meses era editado pelo Grupo o jornalzinho cultural chamado Sobrevivência, que tinha até alguns patrocinadores/simpatizantes. Dentre os integrantes do grupo que me ocorre na memória estavam Wanderlei Belini, Brigida B.Lopes, Cida Silva, Ana Marcia Nogueira, Sueli Takada (coordenadora em conjunto com Julio Kobayashi), Adriana Kikuti e tinha um amigo de Pérola que também participava do grupo. Quando o Grupo fez cinco anos, sempre editando o Jornalzinho, o SESC resolveu bancar um livro (coletânea de autores) de 96 páginas com trabalhos em prosa e verso (maior parte em versos, já que a maioria era de poetas). Acabamos por escolher para o nome do livro - Sobrevivência, acompanhando o nome do jornalzinho. Fizemos num dia de grande frio de julho a noite de autógrafos no SESC e o evento foi bem concorrido. Qualquer hora acho aqui uma foto do evento para ilustrar o texto. Como o Grupo era bem conhecido na comunidade, uma vez ia ser lançado em Umuarama o edifício Fernando Pessoa e fomos convidados para participar como jurados de, se me lembro, três categorias de poesias. Pessoas declamando poemas de Fernando Pessoa, outros declamando poesias da própria autoria e outros caracterizados como Fernando Pessoa. Foi marcante para nós e para a comunidade. Bons tempos.

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

SAMBA ENREDO - CARNAVAL DE HERVAL - ESBOÇO DA LETRA

CARNAVAL 2015 - JOAÇABA-SC & HERVAL D´OESTE-SC  - TEMA   - CHOCOLATE

Nossa torcida aqui é para a UNIDOS DO HERVAL, sempre, sempre!  

A VIA LÁCTEA TEM SABOR

(esboço de um samba enredo para a Escola de Samba Unidos do Herval para o carnaval de 2015 -    Autor:   Orlando Lisboa de Almeida -      orlando_lisboa@terra.com.br )

O povo lá das terras mexicanas
Bem antes do  colonizador
Vivia uma vida bem bacana
Com muita alegria e amor

Conhecia o cacau abençoado
Bebida do palácio real
O paladar era muito apreciado
Até mesmo no ato ritual.

Um dia chegaram os espanhóis
Com seu povo aventureiro
Espalhou o chocolate do cacau
Ao mundo inteiro

Nestas nossas terras do Brasil
Com a benção do Criador
O cacau dá frutos aos mil
E chocolate do melhor sabor

Luz e cor
Na Avenida
É o chocolate
Adoçando nossa vida

O chocolate ao leite pras crianças
É o sabor predileto
Chocolate em barra e sorvete
Adoça a vida por completo.

Me dá licença
Eu quero Bis
Uma barrinha
Me faz feliz


(pensei em colocar os dois refrões juntos, quem sabe...)



segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

ÁRVORE DE NATAL IMPROVISADA - MENSAGEM DE NATAL


Então fica assim. Mudança prevista para as vésperas do Natal e a esposa resolveu que iria montar a árvore já no apê novo, nosso. Eis que São Pedro, com dó e pena da Cantareira e outras beiras, resolve que a mudança pode esperar um pouco mais. Então vou aqui, manobrando as catracas da memória, montando no ar a minha árvore bem improvisada e vamos ver o que sai no estilo "batata quente". Vou pegar como mesinha, a cidade que me acolhe com a família. Como árvore, quem sabe uma pequena e significativa pirâmide humana bacana com gente da família e alguns amigos de coração. Uns floquinhos brancos à guisa de neve (lá onde mora Papai Noel dizem que tem neve em dezembro) podem ser da minha vasta cabeleira branca mesmo para simplificar as coisas e ficar tudo no "mercado interno". As bolinhas coloridas, as crianças que passam por nós, nos encantam com a pureza e a graça que tem tudo a ver com a Benção do Criador. As luzinhas, muitas, piscando - a esperança e a crença de quem tem fé e bota fé em si, no próximo e acredita que tem um Pai. E que Pai! E na pontinha da árvore uma estrela indicando que alguém nasceu, viveu e passou pelo suplício por nós. Amor maior não há. FELIZ NATAL, AMIZADES!!!! Orlando Lisboa de Almeida - Natal 2014

quinta-feira, 9 de outubro de 2014

O CAUS0 DOS DOADORES DE MILHÕES DE DOLARES PELA INTERNET

CRÔNICA -   Dias atrás um amigo meu fez uma referência a essas cartinhas manjadas, escritas em inglês, dizendo que se trata de uma senhora idosa da África, que doaria parte de Milhões de dolares que tem a receber, se a pessoa contatada fizer isso ou aquilo......

O CAUS0 DOS DOADORES DE MILHÕES DE DOLARES PELA INTERNET me fizeram lembrar:
Não existe golpe velho e a prova é que ainda tem gente que cai até no conto do bilhete, meu! Essa dos dolares me fez lembrar de um desenho dos Flinstones que eu assisti junto com as sobrinhas quando elas eram crianças, lá pelos anos 70. O Fred tinha um colega de trabalho que economizou N meses e comprou um super power anel para presentear a esposa. Por segurança, deixou o anel com o Fred (amigão dele) até o dia da festa e da surpresa para a esposa. O Fred guardou super bem guardado o anel em casa... mas a esposa dele achou e começou a tratá-lo no bico, achando que o anel seria um presente para ela, a ser entregue oportunamente. O Fred não resistiu e disse que o anel era pra sua esposa mesmo e ela ficou mega feliz. E o anel custava a bagatela de 10.000 lascas. Em apuros, Fred corre pedir ajuda ao amigo Barney sobre como levantar uma fortuna dessas. Um cartaz: Lutador Quebra Ossos desafia... prêmio 10.000 lascas. Taí! Solução à vista, sugere Barney. E vamos treinar, treinar, treinar. No dia, deu o inesperado: Fred bota o adversário na lona e leva as 10.000 lascas. Ao receber, percebe que as lascas não são do seu país. Eram lascas do Rabugistão e fazendo o câmbio dava 10 Lascas. kkkkkkkkkkk Mas a esposa do Fred ficou sabendo de toda a verdade e viu tanto que o marido fez pelo amor, que devolveu o anel à de direito e o final foi feliz para todos. (No caso dos dolares, além do golpe, poderiam ser dolares do Babaquistão)