(foto do www.google.com.br/images)
Sou cliente da Banca do Gaucho que fica na praça "da Pernambucana" como chamam, apesar que a praça tem o nome de Napoleão Moreira que foi um político do passado de Maringá. Aliás, Maringá é uma cidade tão jovem e dinâmica que ainda não deu a devida importância à sua própria história. A praça então não tem placas com o nome nas esquinas e ninguém sabe o nome.
Aqui quando alguém sugere o tombamento de um prédio histórico, vem as autoridades com um trator enorme e colocam o prédio no chão. Pronto! Tá tombado. Tomara que essa maré passe e que passemos a cuidar melhor do nosso patrimônio cultural.
Voltemos à Banca do Gaucho. Eu que passo em frente à banca todo dia e já sou amigo do Sr.Mateus que cuida dela, dias atrás estava atravessando a Avenida Duque de Caixas e ele me chamou para ver uma cena interessante. Um sabiá, que vive por ali e tem criado filhotes, descobriu que bem em frente à banca, num boeiro cheio de folhas secas, etc.se criaram muitas minhocas. E o sabiá, que gosta de minhocas, achou um jeito de ciscar ali e se fartar de alimento da hora. Se fartar e levar para seu ninho que fica por perto. Eu vi o sabiá em ação naquele lugar tão movimentado.
O Sr.Mateus disse que já presenciou várias vezes o ben-te-vi que faz ninho no coqueiro do canteiro central em frente à banca, ficar de olho e quando o sabiá achava uma minhoca no boeiro, o tal espertinho dava um vôo rasante e lá se ia com a minhoca alheia. Restava ao sabiá ciscar outra.
O boeiro sem manutenção, cheio de folhas e matéria orgânica, só não tem minhoca sempre, porque os taxistas desavisados, lavam o carro com uns produtos químicos e as minhocas saem em desespero para o asfalto, conforme disse o Sr.Mateus. Depois a natureza dá um jeitinho e logo elas ressurgem em quantidade, para o sustento do sabiá e para a esperteza do ben-te-vi.
O Sr.Mateus, que deve ter um pé na roça, observador da Natureza que é, disse que já viu em frente à sua banca, um sabiá tratando de uns filhotes de chupim. O chupim é um pássaro preto do tamanho do sabiá e que costuma fazer uma sacanagem das grandes com outros pássaros, inclusive com o tico-tico. Quando o chupim acha um ninho de outras aves, ele bebe os ovos e coloca os seus nesse ninho e a dona do ninho, coitada, choca com seu jeito e coração de mãe e como não tem preconceito de cor, sendo ave parda como o sabiá e mesmo o tico-tico, não estranha e cria o guloso filhote de chupim que é visto batendo as asas de bico aberto, atazanando a vida da mãe adotiva, sempre pedindo mais e mais comida...
Daí que se diz que alguém que vive nas costas dos outros é um verdadeiro chupim...
Pois segundo o Sr.Mateus, tem também chupim por aqui pela praça, inclusive.
pai, q historia mais interessante! a natureza realmente é fascinante......... mas bota folgado nesse tal de chupim eihn!!!! q passarinho mais traiçoeiro, além de matar os filhotes da mamae-sabiá ainda bota os seus pra ela cuidar? q dóoooo
ResponderExcluirbjs
E depois falam mas dos politicos.
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