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sexta-feira, 21 de março de 2014

AS BIZARRIAS DAS FOTOGRAFIAS


                               

                               (foto de 1983 por aí - a provinha citada abaixo)

     Não sou e nunca me senti um cara azarado.   Por outro lado, no quesito fotografia, digamos que não levei muita sorte ao longo do tempo.  Senão vejamos.
     Capítulo 1 -  Em criança.   No sítio foto era "retrato" e era raro.  Nada de foto de nenê que seria em estúdio, na cidade e essa mordomia não me pertenceu na então pequena Cerquilho-SP.    As primeiras fotos seriam da minha primeira Comunhão.  Seriam.    Meus pais acompanharam a cerimônia na Capela do Bairro Represa e depois teria a foto clássica de joelho em frente ao altar.   Os pais tiveram que voltar mais cedo para casa e deixaram meu irmão para cuidar de mim e ele não cumpriu o protocolo e eu fiquei sem a foto clássica.   Só uma da turma toda da Primeira Comunhão daquele dia, aos sete de idade.  Numa escadaria, só dava para ver a cabeça de cada um, foto tirada meio de longe para sairem todos.   Então, um a zero pro adversário...
    Capítulo 2 - Foto do jovem para Carteira de Trabalho  -  Foto 3x4 no estúdio do Seo João (alemão) da foto de Mauá-SP.   A foto até que saiu e já pedi logo um punhado para não ter que ficar tirando foto meio sempre.    Além do mais, quanto mais fotos, mais barato por unidade.    Na hora de pegar a foto, achei que fiquei tão diferente que o fotógrafo espalhou na mesa um monte de fotos 3x4 e a minha no meio e eu nem consegui me reconhecer.   Dois a zero pro adversário.
     Capítulo 3 -  Foto de Casamento -  Sairam muitas fotos "normais" tiradas por um fotógrafo do ramo, mas teve uma após o casório, que ele me pediu para segurar o buquê da noiva.  Achei estranho, mas o fotógrafo é aquela coisa mística que manda no freguês.   Ensaiei até uma pose e tal, pra lá de desajeitado segurando o buquê.    Quando veio a foto pronta, tamanho quadro de parede e estava lá o buquê ocupando todo o tema e numa montagem, uma imagem dos noivos no meio do buquê.  Pois é, desta vez foi 2x1 pro adversário.
     Capítulo 3-A - Fotos da Lua de Mel em Águas de Santa Bárbara-SP.    Até a véspera do casamento, organizado como nunca, ainda não tinha uma máquina para tirar as fotos da viagem.  Emprestei uma Olympus Trip 35 que era uma das ferinhas da época.     Levo na foto, mando colocar um filme de 36 poses (coloridas!) e vamos que vamos.   Foto de cá, foto de lá, foto de acolá, dentro e fora da piscina de água termal.   Acabou o filme.   Levamos a máquina (eu não sabia retirar o filme) para a única Foto da pequena Águas de Santa Bárbara.  Nos atende uma senhora pra lá de idosa.  Não sabia retirar o filme e acabei tentando e abri a máquina.  Lá se foram as fotos todas.    Depois, ao entregar a máquina ao amigo ele me disse:   Mas é tão simples. Veja esse pininho aqui em baixo.  Aperta ele, que destrava a manivela e depois é rebobinar o filme.  Terminado, abre a máquina e troca o filme.    Desta vez, quatro a zero (goleada) para o adversário.
     Capítulo 4 -  Casado, um dia resolvi deixar a barba crescer, em consenso com a esposa.   No calor de Umuarama-PR, um dia achei que deveria me livrar da barba e lá vou eu ao fotógrafo.  Foto do Sato.  Tiramos várias fotos de frente, de perfil.   Um dia fui lá e ele deu a notícia.   Na mudança da foto para outro prédio, sumiu o filme e só ficaram três "provinhas" em preto e branco, tamanho 6x6 mais ou menos.   Tenho a provinha só de recordação da versão com barba.    Um a zero pras fotos.
     Capítulo 5 -  Outra vez em Umuarama, foto 3x4 para documento na foto perto da Buri, na Praça do Bar Carioca.     Tirei a foto e na hora de ir buscar, parecia normal, mas o cara disse que eu poderia levar as fotos de graça e explicou.   É que o foto-célula (ou coisa parecida) não funcionou e só jogou luz de um lado e você ficou com um lado mais claro e outro menos claro.   Que vá!   Um a zero pro adversário de novo.
     Capítulo 6 -  Voltando um pouco, na minha formatura.   Foto solene na missa de formatura.   Olhei as provas e encomendei umas duas fotos.   Ao revelar, saiu foto do pessoal do banco à frente do meu. Até são meus amigos, mas nada de Orlando na foto.   Um a zero novamente.
     Deve ter outros capítulos que não me lembro agora, portanto, se eu estiver em pose de foto, sai de perto.  Tá avisada, galera!    kkkk

Um comentário:

  1. adorei esta historia pai!!!!!!!!!! essa é daquelas pra durar geracoes na família :-)

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