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quarta-feira, 23 de dezembro de 2020

LEITOR ADERINDO AO QR CODE - SEMPRE É TEMPO E DE FÁCIL ACESSO AO CELULAR - dezembro de 2020 - Destaque para a CHINA

 Outro patamar da leitura. O livro O PODER DA CHINA - autoria do empreendedor brasileiro - RICARDO GEROMEL - tem CRcode e eu baixei no celular. Depois, escaneando o tal no livro vai direto no video. Andei notando que muitos comerciais da TV nossa hoje em dia estão postando o QR Code pra turma ver mais...

    O livro é bem recente e focado em atualidades, negócios e tecnologia.  Editado em 2019.      Estou publicando o fichamento do livro em capítulos no meu blog de Resenhas, que na verdade são fichamentos de leitura.        www.resenhaorlando.blogspot.com.br    


Uso bastante o Facebook.    Todo retorno que quiserem dar ao que foi lido, fico grato por antecipação.    Engenheiro Agrônomo Orlando Lisboa de Almeida   -  Curitiba - PR

domingo, 20 de dezembro de 2020

ARTIGO DE OPINIÃO - SOBRE A DISPUTA PELA PRESIDÊNCIA DA CÂMARA FEDERAL - DEZEMBRO DE 2020

 SOBRE MESAS DIRETORAS DO CONGRESSO - dezembro de 2020

A minha opinião pessoal, salvo melhor juizo, porque estou longe de querer dar uma de dono da razão e cada um tem seu ponto de vista. Tentar ver o conjunto da obra. Temos um problema estrutural intencional no Parlamento que é dar super poder à famosa Mesa. Aí começam quase todos os problemas. Isto no nível federal, estadual e municipal. No nivel federal, se temos 511 deputados, por que colocar na mão do Presidente da Casa o poder de vida e morte, por exemplo, se coloca ou não em Votação o pedido de Afastamento de um presidente e outras matérias da maior relevância. Se são 511 "pares", pessoas com cargo similiar conquistado no voto, até haver uma mesa dirigente, nada demais, desde que ela toque a burocracia, mas não centralize tanto o poder para si. Mas optam por esse desenho para poder "Cooptar" o cabeça e com ele controlar o Congresso de certa forma, pelo Executivo que tem o Cofre e a chave do cofre. Ver que até agora não citei nomes. Quanto ao Maia, ele padece desse "privilégio" de tudo estar centralizado nas mãos dele assim como será com o que vier depois. E digo já, escreve aí. Qualquer um que substituir o Maia, seja quem for, do lado que for, não vai UM MES de nova legislatura, já estarão os da Direita, os Bolsonaristas, gritando e atirando pedras no "motorista da vez". Podem escrever. O pouco de governo que houve foi o Congresso aprovando o essencial para o trem não descarrilar de vez e o STF na base da Vara, tangendo o Executivo, ou toreando mesmo, para que erre menos por ação e omissão porque ele é pródigo em erros.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2020

RORAIMA SEM ENERGIA DA VENEZUELA - RISCO DE APAGÃO - POR BIRRA DO NOSSO GOVERNO FEDERAL

Curitiba PR, 03 de dezembro de 2020

Talvez muitos não saibam, mas a grande maioria do sistema elétrico brasileiro é interligado e assim fica mais difícil apagão por região. Há umas exceções e uma delas é o estado de Roraima que faz divisa com a Venezuela. Venezuela que é rica em petróleo e por isso, energia barata. Esse país vendia barato energia para Roraima mas com essas picuinhas absurdas do nosso presidente e seus seguidores sem noção, a Venezuela cortou o fornecimento. Agora é um custo enorme levar petróleo para abastecer as termoelétricas de Roraima e há o risco real de apagão, agravado pelo fato de tirarem de lá um gerador para acudir o Amapá. Então tem má fé e incompetência nisso. 

UMA LIÇÃO DA DRA. ZILDA ARNS - PASTORAL DO IDOSO - EXERCÍCIO DA CIDADANIA (dezembro/2020)


OBS de leitor: Sobre essa de se desligar um pouco da TV. Me recordei de um depoimento da Dra. Zilda Arns, proferida em Maringá PR pouco tempo antes da morte trágica dela no terremoto no Haiti. Ela que foi fundadora da Pastoral da Criança. Ela foi falar sobre a Pastoral do Idoso que foi um desdobramento natural da pastoral da Criança.
    As mulheres voluntárias da Pastoral notavam que era comum nas casas assistidas, haver três gerações. Avós, pais e crianças. E as voluntárias notavam que na pobreza, as pessoas acabavam dando mais atenção para a criança e os idosos ficavam em segundo plano, às vezes mais carentes. E surgiu a ideia de se criar a Pastoral do Idoso. Só que as voluntárias tinham em geral um perfil mais voltado para atuar com crianças e descobriram que teriam que prospectar voluntárias específicas com vocação para dar atenção aos idosos. Assim nasceu a Pastoral dos Idosos. E desta, ela relata algo curioso que vem se ajustar ao discutido sobre TV.             Numa pequena cidade do interior, os que trabalhavam com idosos faziam reuniões periódicas com estes e promoviam dinâmicas de bate papo, de integração com jogo de dama, bingo e similares, tirando o pessoal da TV e levando eles a interagirem na comunidade.
        Eis que um dia, tiveram a ideia de ir até a Câmara de vereadores assistir umas sessões. Lá viram aqueles da geração dos seus filhos, mais estudados que eles, fazendo e falando coisas que não tinham a ver com o bem comum. Aí só a presença deles na Câmara já mudou muita coisa. E isto ficou como um caso para reflexão. Há caminhos e caminhos a trilhar quando se tem preparo, vontade e criatividade.

sexta-feira, 27 de novembro de 2020

SUGESTÃO DE LEITURA - livro - COMO CONVERSAR COM UM FASCISTA - Autora: Dra. em Filosofia - MÁRCIA TIBURI

 SUGESTÃO DE LEITURA   -   novembro de 2020

 

         Livro: Como Conversar com um Fascista – Reflexões sobre o Cotidiano autoritário Brasileiro

         Autora: Doutora em Filosofia – Márcia Tiburi

         Editora Record – Rio de Janeiro – 2015 – 195 páginas

 

         Quando do lançamento deste livro a autora esteve fazendo palestra aqui na UFPr Universidade Federal do Paraná em Curitiba e tive a oportunidade de estar presente no local de casa cheia.

         Ao ler o livro recentemente, noto que cresceu a atualidade das colocações da autora até pelo recrudescimento do autoritarismo no Governo e na sociedade em geral.

         Ela vai explicando como se dá a comunicação entre as pessoas e as formas destas e das instituições agirem tanto no sentido de nos aproximarmos, quando no sentido de nos isolarmos, sempre com reflexos na cidadania.

         São explicadas as mazelas da vida em sociedade, sempre com importante lastro teórico, permitindo ao leitor captar o entendimento sobre o que nos oprime, nos isola e nos deprime.

         Compreender o que nos afeta já traz um alento e pistas para um pensar e agir com mais independência e leveza e de forma cidadã.   “Vale a pena se a alma não é pequena” como dizia o poeta.

                              Engenheiro Agrônomo Orlando Lisboa de Almeida

                                      Cuririba PR    

quarta-feira, 16 de setembro de 2020

MEMÓRIA DA USINA HIDRELÉTRICA DE TATUI - BAIRRO REPRESA - CERQUILHO-SP (RIO SOROCABA) - MOREI PERTO

 

Comentários

  • Nascido na Fazenda Vitória no ano de 1950, de certa forma me sinto parte da história ao menos como personagem que conheceu por dentro essa Hidrelétrica ainda criança. Sou inclusive Engenheiro Agrônomo (ESALQ-USP - Piracicaba) e sou homonimo de um ex prefeito de Tatui que suponho ser meu parente, Orlando Lisboa de Almeida, como eu. Na década de 50 umas 15 pessoas atuavam na parte operacional da usina que fica no Bairro Represa, distante uns 6 km de Cerquilho. Dos quinze, o Gerente Geral era meu tio Manoel Blanco (tio Neco), meu tio Antonio Lisboa de Almeida (tio Tone) e meu primo Nerval, filho de tio Neco. Por esse parentesco, nós de vez em quando iamos nadar na chamada caixinha que era um pequeno anexo do canal de desvio da água da represa em si rumo às turbinas. Para isso passavamos por dentro da usina em si com as turbinas rodando a toda num ambiente de calor e umidade e bastante ruido. Não tinha muito perigo pois sempre tinha um conhecido operando o sistema e de olho na gente, mas só pelo conhecimento com o pessoal, já que era local vedado a estranhos. E me lembro que meu tio morava numa casa extremamente ampla e confortável onde havia uma enorme sala com dois jogos de sofás, uma cozinha tão grande que um dia na mesa da cozinha almoçou o pessoal do time do São Bento de Sorocaba num tour na Usina, muitos quartos e uma passadeira de piso no corredor no qual aprendemos a andar de bicicleta, tão amplo que era. A casa era de alvenaria e com vista para a usina, a represa, a hidrelétrica, a ponte e o Rio Sorocaba em si. Foi uma pena quando eu soube que aquele casarão foi demolido durante ou após anos em que a Usina foi encampada pela CESP e depois desativada lá pelos anos 60. Em seguida ela foi ativada pelo Grupo Sampaio Lara, para gerar energia para siderúrgica de ferro liga. Faz alguns anos que não passo por lá. A casa onde residi fica na margem da estrada sentido cidade interior, uns 400 m após a ponte e praticamente a essa mesmo distância da hidrelétrica. No grupo de casas de alvenaria onde moravam os empregados da usina há uma Capela onde fiz a primeira Comunhão em 1958. A foto coletiva dos que fizeram a primeira Comunhão foi na escadaria do Casarão que era num local todo com jardinagem caprichada e pertencia aos donos da Usina.
Bons tempos!!!! Muita saudade.

Link de matéria do Jornal de Tatui sobre a Usina.    

http://www.diariodetatui.com/2013/11/historia-em-1911-hidreletrica-era.html?m=1&fbclid=IwAR08QiZ3GF1rAlWcE9vGmqbm06HW4tJAIJMDBh6wYIYJrrVAvrWD_LYJGa4

sexta-feira, 17 de julho de 2020

ELEIÇÃO 2020 DA PREVI - FUNDO DE PREVIDÊNCIA DOS FUNC. DO BB - POR QUE APOIO A CHAPA 1 - JULHO DE 2020

ELEIÇÃO 2020 DA PREVI – FUNDO DE PREVIDÊNCIA DOS FUNCIONÁRIOS DO BANCO DO BRASIL (DUAS CHAPAS) - julho de 2020
Funcionário aposentado do BB – Eng.Agrônomo Orlando Lisboa de Almeida (atuei no Paraná em Umuarama, Apucarana, Santo Antonio da Platina e Maringá, sempre atendendo uma região)
Sempre procurei acompanhar com bastante atenção o tema Previ dentre outros, pois nesta colocamos por mais de três décadas nossos recursos para depois desfrutarmos como Aposentadoria. Trabalhei por 31 anos no BB até 2012.
Em geral na campanha para eleição dos nossos representantes, onde decidimos no voto, o que é bastante democrático, normal que surjam polêmicas para todos os gostos. Procuro ouvir as partes, ler bastante e busco um certo protagonismo por assim dizer, coletando informações inclusive no site oficial da Previ e em outras fontes, para ajudar a ter uma opinião mais abalizada. E nesse contexto, fui aqui em Curitiba em três prestações de Contas da Previ. Fui, assisti a média de três horas de explanação e debates em cada uma, anotei muito, sistematizei e publiquei no meu blog para socializar informações aos colegas. (ver abaixo em mensagem os links)
Nessa linha andei também publicado no blog algumas reuniões aqui em Curitiba sobre a situação da Cassi mas não é o foco desta pauta.
Ao tentar historiar um pouco nossa trajetória no BB e a atuação da Previ, entendo interessante contextualizar alguns fatos que são relevantes.

O governo federal nos anos 80 andou com a economia bem conturbada e ameaçou perpetrar ações contra o BB e como uma das reações, os funcionários e suas entidades representativas criaram (criamos) a ANABB (20-02-1986) para defender a empresa, seus funcionários e o interesse da Nação na manutenção de um banco público com dois séculos de serviços prestados.
Na década de 90, governo Neoliberal, novo ataque ao Banco, redução de quadros e tudo o mais. Ficamos oito anos quase sem ao menos a reposição de inflação. Nesse período tivemos uma defasagem total de 49% dos salários que se perpetuaram porque de 2003 em diante voltamos a ter reajustes, mas da defasagem de cada ano. Não houve como repor o que ficou para trás e ficou muito. Notar que quando falo desse passado, parece que não tem nada a ver com os mais novos, mas eu diria que tem tudo a ver, pois se os salários defasaram no passado, vem até hoje e seguem adiante, com reflexos inclusive na saúde financeira da CASSI e nas aposentadorias dos que estão aposentados.
Nesse período, por pressão do Banco e pressão política de fora do Banco, a Previ acabou sendo protagonista de um investimento bilionário na Costa do Sauipe, litoral norte da Bahia, na Fazenda Sauipe então de propriedade da Odebrecht. Pois é (anos 90...). Grosso modo, perdemos 80% do capital lá empregado, mas os detalhes estão em N artigos na web. Era então influência do ACM Antonio Carlos Magalhães na política nacional.
Ainda nesse período perpetraram umas privatizações que foram péssimas (pela forma) contra o Brasil, mas que a Previ acabou se beneficiando por elas como investidor. Compramos ações na privatização da Vale do Rio Doce, de Hidrelétricas e das Teles. A Vale nos rendeu dividendos à Previ ao ponto de ficarmos uns sete anos sem precisar fazer aporte mensal à Previ e nem o BB. E teve o BET Benefício Especial Transitório, no qual recebemos parte dos lucros dos investimentos.
Em resumo, fomos como Fundo de Pensão, bem sucedidos no período pela boa gestão nossa e pelo retorno dos investimentos inclusive das privatizações.
Houve há alguns anos uma série de problemas com Fundos de Pensão das Estatais e resultaram inclusive numa CPI. Realmente constataram problemas de má fé e incompetência em vários fundos, mas a Previ saiu ilesa da CPI e foi reconhecido que se as outras entidades tivessem um zelo como a Previ tem, não haveria prejuízos milionários aos associados destas.
Então fica no seguinte pé. Nossos representantes eleitos ao longo de décadas, vem enfrentando uma série de obstáculos da política econômica e mesmo do jogo político e temos conseguido sobreviver porque os colegas foram capazes de superar tudo e manter a Previ sólida e respeitada no mercado. Sem desmerecer os adversários na Eleição da Previ 2020, pelo conjunto da obra dos colegas que lutaram sempre, quer nos sindicados, quer na função de representantes eleitos por nós na Previ, Cassi e Anabb, fico com a Chapa 1. É um time que está ganhando e mereceu meu voto e despretensiosamente, convido colegas a apoiarem também a Chapa 1.
Fraterno abraço e tudo de bom.

segunda-feira, 30 de março de 2020

UM PRESIDENTE, UMA LAGARTA E AS FORMIGAS - março de 2020 (Sobre o covid 19 inclusive)

UM PRESIDENTE, UMA LAGARTA E AS FORMIGAS

Eu nasci na zona rural em Cerquilho-SP, Fazenda Vitória, filho de empregado. Até os dez na roça. É da natureza das crianças prestarem atenção em certas coisinhas da natureza. É da natureza das coisas, formigas acharem uma lagarta sem vida e verem nela uma baita oportunidade de reposição proteica. Então o que fazem as formigas. Sendo a lagarta umas dez vezes maior que elas, o trabalho tem que ser de equipe. Usar as catracas e botar força. Uma por todas e quase todas por uma. Quando digo quase, elas são movidas pelo instinto e não chegam a ter raciocínio. O negócio é tocar a vida sem maiores elocubrações aristotélicas nem platônicas.
Nessa tarefa toda, o esforço é tanto, que agarradas à lagarta por todo lado vão dando tudo de si no esforço de leva-la para o formigueiro. E a criança nota que EM CIMA da lagarta vai uma ou outra formiga fazendo um esforço danado com resultado anulado pois não ajudam e fazem aumentar o peso para as demais carregarem.
Salvo engano, hoje a lagarta da vez, apesar de ser uma alegoria, é a tarefa super pesada de administrar a questão do covid 19. Todos fazendo esforço e nosso mui digno Presidente em CIMA da carga, atrapalhando ao invés de ajudar. Atrapalha pelo peso e pela postura de não dar o exemplo de promover o distanciamento social tão importante nesta hora. Perdendo uma grande oportunidade de fazer um gesto de grandeza.