Nossa cidade de Maringá é bem nova e, ao contrário da maioria das cidades brasileiras, foi planejada com o melhor da engenharia da época, pela década de 40. Tanto a cidade é nova que muitos pioneiros que ajudaram a derrubar a mata para a construção da cidade ainda estão firmes e fortes circulando pela cidade e recebendo o respeito das novas gerações.
Temos amplas avenidas, com canteiro central e bem arborizadas e muito mais. Atualmente com mais de trezentos mil habitantes e ao redor de duzentos mil veículos automotores, aí incluídos motos e carros, temos uma relação de habitantes por veículo de destaque. Por outro lado, o que vemos no nosso dia-a-dia e nos noticiários do jornal com uma frequência enorme, é o número de acidentes na cidade. Mais de cinquenta mortes em acidentes de trânsito neste semestre que recentemente terminou. Eu assino o jornal O Diário de Maringá e não passam dois dias sem uma matéria ou carta à redação, tocando no assunto e lamentando perdas de vidas.
Fala-se em conscientização das pessoas, mas o que se nota é que quem dirige conhece as leis de trânsito e sabe quais são as regras a seguir e os riscos a que expõe a si e aos outros, quando não segue as regras. Excesso de velocidade é um dos problemas mais recorrentes.
Faz bem pouco tempo que, em visita a familiares na Flórida (USA), vi uma forma de disciplinar o trânsito que achei simples e interessante e que, acima de tudo, funciona. Sem gastar um tostão a mais em relação ao aparato que nós temos por aqui, senão vejamos: Por lá o trânsito é vigiado noite e dia por policiais que circulam com carros sem sirene e sem as características (e cores) de carros de polícia. Se misturam ao trânsito e basta alguém dar um fora e eles agem e agem com firmeza, na forma da lei. Acendem os faróis e ligam um sistema de luz interna no carro que passa a piscar, indicando que se trata da polícia e que o condutor infrator tem que parar. Parar e esperar a ordem do guarda que costuma parar atrás e já puxa pela internet a ficha do carro (pela placa) e do motorista. Quando aborda o motorista, já tem um perfil da pessoa, se é reincidente, se está com imposto em dia e por aí vai. Infrator lá passa por uma dor de cabeça grande em muitos casos e comumente enfrentam a Corte. Vão parar no tapetão e se ver com a justiça.
Então, o que nos falta para encarar um desafio destes? Acho que a forma acima é uma forma bem rapidinha de "conscientizar" essa galera que pensa que carro é arma para sair matando os outros assim sem mais nem menos.
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ResponderExcluirOrlando, é bem por aí! Também acho que só punição resolve, e precisaria de fiscalização efetiva e leis menos brandas. O pior é que quando a polícia age com maior rigor e aplica multas, vem uns iluminados dizer que em Maringá temos uma fábrica de multas.
ResponderExcluirah, eu acho q tem q dar cadeia... naum adianta, quem pega o carro bebado sabe que está colocando a si e aos outros em risco... eh um absurdo! pior eh saber q a gente pode tentar seguir todas as leis direitinho, mas estamos aí a mercê dos playboys armados com seus carros importados....
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