Total de visualizações de página

Translate

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

COMENTÁRIO DA LEITURA DO LIVRO DO MOACYR SCLIAR

      Um dos principais propósitos deste blog era colocar "na rua" um pouco das anotações que tenho feito das leituras ao longo do tempo.   Até fiz tempos atrás uma matéria com o título:  Destrinchando o Caderninho.  Uma referência aos cadernos de anotações que faço quando da leitura dos livros que leio, de fatos inusitados lidos, vistos ou vividos no cotidiano.  Diga-se de passagem, a vista vai ficando cansada com o tempo e o dia todo trabalhando no computador não deixa muita inspiração para ficar durante a noite clicando no micro de casa.   Voltando ao tema da pauta:
     Em agosto completei idade nova e década nova, aos sessenta, redondos.     Reunimos os velhos amigos para comemorar e alguns deles me deram livros.   Um dos tais tem por título:  Histórias que os Jornais Não Contam.    Obra de autoria do médico gaucho, que também é um escritor de vasta obra, fora artigos para jornais.    Eu não tinha até então lido nada dele em livro, mas em artigos de jornal, posso dizer que é um velho conhecido.     Pois não é que o gaucho "copiou" meu sistema de anotações nos famosos caderninhos, nos quais estão guardadas as pedras brutas, que podem ser lapidadas e virarem contos ou crônicas.    Faço isso como amador e ele faz isso com a maestria de um craque.     Ele fez neste livro em pauta uma série de umas sessenta crônicas breves, com média de três páginas cada, sempre partindo de uma breve notícia de jornal nacional e internacioal.    Há crônicas impagáveis.     Como a do casal norte americano, em tempo de crise, que resolve se separar e o custo é alto.   O mundo gira e adotam uma solução inusitada.    Para saber, tem que ir à fonte.      Antes de encerrar, vamos a um aperitivo do que ele diz sobre a obra de ficção...    
"....   literatura ficcional.  À mentira, dirá o leitor.   Bem, não é propriamente mentira, são histórias que esqueceram de acontecer.   O que o escritor faz é recuperá-las antes que se percam na imensa geléia geral  composta por nossos sonhos, nossas fantasias, nossas ilusões".        Acho que por esta pequena amostra, dá para entender o porque de eu ter gostado tanto da leitura.    
   

2 comentários: