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sábado, 30 de janeiro de 2010

SHOW DOS MÉDICOS - INTERPRETAM CHICO BUARQUE

Os médicos que tem vocação musical em Maringá-PR tem apresentado anualmente um Show muito bem elaborado para um público que já é cativo do evento. Contam com a retaguarda da Sociedade Médica de Maringá, que tem sede própria perto do Hospital Paraná e que apoia diversas inciativas de cunho cultural. A Sociedade Médica tem sua programação cultural aberta ao público e lá há uma aconchegante sala de espetáculos, onde pode abrigar filmes, teatro, shows diversos, palestras e afins. Tenho frequentado o local e uma das ocasiões foi para ver a peça "Aurora da Minha Vida". Uma bela peça, por sinal. Numa outra ocasião lá se apresentou um jovem tocador de viola popular muito bom, que agitou a platéia com a maestria no instrumento.
A apresentação do Show anual dos médicos foi no Teatro Marista de Maringá, na noite de 03-10-2008 e foi um sucesso total. Teve como tema Chico Buarque e foram necessárias duas noites, uma sexta e um sábado para atender toda a demanda por convites. O teatro que comporta acima de setecentas pessoas fica lotado. O show, apesar de ser feito por artistas amadores não dispensa uma retaguarda de alto nível profissional em cenários, repertório, iluminação e muito mais.
O Show foi denominado Chico Operário. Numa coreografia para "A Banda", não faltou uma banda de músicos de fanfarra de um colégio local, que deu um toque especial no espetáculo.
Por aqui nós temos um músico destacado conhecido por Beto Batera, com anos de carreira musical e que foi um dos convidados para compor o elenco do show. Ele mostrou por que seu nome artístico tem sobrenome musical, arrasando na bateria.
Outro convidado que mostrou qualidade foi o gaúcho de Vacaria-RS que toca o acordeon com a desenvoltura de quem sabe tudo do ramo.
Os médicos tocaram e soltaram a voz no show, mostrando talento e dedicação à arte da música, agradando em cheio a platéia. O nome do grupo é sugestivo: Plantão Musical.
No ano seguinte, 2009, ano da comemoração dos cinquenta anos de carreira do Rei, Roberto Carlos, também os médicos fizeram o Show anual, desta vez dedicada ao Rei e o sucesso também foi de arrasar. Nossa cidade de Maringá, a Cidade Canção, já tem um evento de ótimo nível, que consta no seu calendário e tem à frente os médicos com dom da música. Com essa iniciativa eles cultivam um hobby, saem do estresse e agradam a platéia. Muito bom!!!!!

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Koblenz, uma pequena e bela cidade - Alemanha




Visitamos a cidade de Koblenz que tem várias peculiaridades. É uma cidade milenar, pequena e muito bem estruturada, no ponto onde o Rio Mosela desagua no Rio Reno, ambos bastante usados na navegação em toda a região. No ponto onde os rios se encontram, na margem há um belo monumento que marca o local que tem muito de história. Afinal, por lá já foi inclusive parte do vasto Império Romano na antiguidade e os rios eram os caminhos naturais mais acessíveis nessa época remota.
Percorrendo parte do Vale do Reno na região, constatamos muitos castelos nas costas escarpadas do rio, em lugares íngremes e de difícil acesso. Tantos castelos que a região também leva o nome de Vale dos Castelos.
Em Koblenz, visitamos um castelo que é aberto à visitação pública. No alto do morro, tendo a vista para a cidade de Koblenz e o Rio Reno, sempre com barcos cargueiros grandes circulando nos dois sentidos. Muita da riqueza da região escoa pelo Rio, o que é muito econômico e até ecológico, já que dispende menos energia e polui menos o meio ambiente.
No centro velho de Koblenz, visitamos uma igreja muito antiga que tinha lá seu orgão de tubos metálicos enormes. Pois tivemos a sorte de entrar num horário em que a igreja estava vazia, mas tinha um músico ensaiando umas músicas no tal orgão e tivemos a oportunidade de gravar quase um minuto de música. Ficou para recordação.
Na região do Vale do Reno, no percurso de trem, constatamos que em encostas muito inclinadas, quase em 45 graus, há parreiras de uva extensas amparadas na base por muretas de pedras justapostas. A região produz vinho de ótima qualidade e renome internacional.
Valeu a pena dar uma passada e ficar três dias em Koblenz, mesmo com bastante frio. Tudo lá ficou mais fácil para nós que tínhamos uma intérprete da própria família para que pudéssemos sobreviver num lugar com idioma tão diverso do nosso!!! Valeu, Denise!

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Viagem de Trem - Colônia a Frankfurt - cap. II



A distância entre Colônia e Frankfurt não é tão longa. Fizemos o percurso de trem, que por lá é uma ótima opção de transporte. Para quem gasta em euro e ganha em real, custa um pouco caro, mas fazer o quê? O euro na época (janeiro-2009) estava bem mais salgado que agora, janeiro de 2010.
Por falar em euro, lá em Frankfurt tem um monumento moderno com o símbolo do euro em tamanho enorme.
A cidade é muito bonita e tem prédios históricos e igrejas antigas, compartilhando a paisagem urbana com arranhacéus modernos, com fachada de vidro.
A cidade é banhada pelo rio Maine, o que dá um toque especial à paisagem, com as pontes em vários lugares pela cidade. Barcos cheios de turistas atracando pela cidade.
Visitamos no centro velho uma praça onde tem duas igrejas muito antigas e uma construção que num passado remoto foi uma prisão, com piso de pedras justapostas e tudo o mais. Consta que para preservar o prédio, este foi desmontado totalmente e depois reedificado na forma original em outro espaço, ao lado da praça histórica.
O prédio da Ópera de Frankfurt é muito imponente e à noite, havia spots de luz de um tom meio amarelado, realçando a beleza do prédio.
Fomos visitar também o Museu Stadel, um dos que há na cidade. Tem nesse museu obras de arte da europa do século XV em diante, passando pelos grandes mestres da pintura da Alemanha, Holanda, Itália, Espanha e muito mais. Tudo muito bem distribuido pelas diversas alas do museu. Valeu a pena a visita.
No próximo capítulo vamos falar da pequena e histórica Koblenz (tem mais de dois mil anos) e fica no local onde o Rio Mosela desagua no Reno.

sábado, 9 de janeiro de 2010

Viagem de ônibus - Paris a Colônia (Alemanha) - cap.I


Depois de dez ou onze dias em Paris, como estava programado, nós embarcamos num ônibus que segue de Paris até a Noruega, passando pela Bélgica e Alemanha. Na nossa viagem de sete horas, partimos de Paris, passamos por Lille, ainda na França e depois seguimos por Bruxelas, capital da Bélgica e de lá, seguimos adiante. Ainda em território belga (muito plano naquela região), passamos ao lado de Liegge, Maastricht e outras cidades mais. Me lembro do tempo do curso primário, quando em história do Brasil consta que nosso país foi objeto de um tal Tratado de Maastricht e eu ficava encucado. Como pode uma cidade com nome com duas vogais "a" juntas assim! E nunca imaginava que um dia ia passar ao lado da tal cidade lá na Bélgica. Os tempos mudaram e a globalização chegou para o bem e para o mal. No caso, para o bem, afinal passear um pouco é bom e a gente acaba aprendendo mais.
Durante a viagem, em território alemão, nos lugares mais acidentados, a gente via vários lugares cobertos de fina e branca camada de neve. O frio estava perto de zero, não mais no momento.
O ícone da cidade de Colônia é a Catedral monumental que eles tem, com mais de setecentos anos. Consta que na Segunda Guerra mundial, os aliados bombardearam severamente a cidade que teria ficado praticamente destruida, mas pouparam a Catedral, o que foi menos mal.
Do lado esquerdo da Catedral tem uma estação ferroviária num prédio muito bonito e funcional. Andamos de trem por lá também.
Lá em Colônia ficamos num hostel, fizemos um city tour e no outro dia viajamos para Koblenz, onde nossa filha intercambista morou. Koblenz é outro capítulo.
Em frente à Catedral, tem um pequeno monumento de pedras do tempo do Império Romano, que abrangia também aquela região. Do lado direito da Catedral, tem um museu muito interessante que guarda muitas peças do tempo do Império Romano no local.
Colônia fica à margem do Rio Reno e este foi e é um importante meio de locomoção desde os tempos primitivos. Ainda hoje o Reno tem grande tráfego de barcos com cargas e alguns de passageiros.
O museu está num prédio moderno e tem uma particularidade. Uma série grande de relíquias do tempo do Império Romano estão expostas na parte coberta e não fechada do museu e dá para visitar essas peças de forma gratuita, o que democratiza o acesso. São peças enormes, de pedra entalhada, que ficaria inclusive impraticável de serem levadas como lembrancinha por um turista mais afoito...
Dentro do museu, há um lugar com um piso completo, há mais de um metro do nível do solo atual, contendo o piso de uma construção do tempo do Império Romano naquele lugar, preservado. Piso com peças cerâmicas com desenhos diversos. O que mais me chamou a atenção é que há em vários lugares naquele piso com uns dois mil anos, o desenho da "cruz suástica" que depois foi adotada pelos nazistas. Aquela cruz tem toda uma história e uma simbologia que transcende em muito o período do nazismo.
Entramos na Catedral que é majestosa e tem uma série de vitrais coloridos, com uma porção de figuras e cenas sacras. A igreja é muito visitada por turistas. Consta que nessa Catedral estariam depositados os restos mortais dos Magos do Oriente. Pelo menos é o que consta na história local.
Passeando pela cidade, não deixamos de comprar um frasquinho bem pequeno da "Água de Colônia", adquirida na "fonte", já que a origem da tal é de lá. Desde que me conheço por gente - e me conheço a décadas - essa água de colônia é antiga...
Veremos mais no capítulo II...

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Paris - Cap.final (XV) - Mercado e Feira também têm charme



No centro velho de Paris, perto de onde estávamos hospedados, há um mercado cujo prédio me parece que é do século XVIII. Não é muito grande, mas é um lugar muito simpático. Como bom mercado popular, lá se vende de tudo um pouco, com destaque para verduras, legumes, frios, carnes, peixes, conservar, alimentos em geral e até Pastéis de Belém!! Minha filha já tinha localizado o box da portuguesa que, em determinado dia da semana, além de outras iguarias, serve os famosos pastéis de Belém em plena Cidade Luz! Claro que fomos lá e saboreamos o famoso pastel... muito bom.
O prédio do mercado, bem antigo e conservado, já é uma atração e o fato da gente vivenciar um pouco da rotina do povo da cidade vale a pena. Num barzinho muito simples perto do mercado tomamos um chá especial da casa, de sabor interessante, tendo como vizinhos de mesa, uma porção de clientes mais idosos, já que era pelo meio da parte da manhã e nesse horário a chamada população economicamente ativa está no trabalho.
Em frente ao mercado, havia numa praça uma feira livre bem organizada. Destaque para frutas, verduras, legumes e peixes. Muitos dos feirantes são de origem árabe em particular e africana de modo mais abrangente (Marrocos e outros países). Duas curiosidades em legumes. Tomates de porte médio vendidos em pencas de até seis e um tipo de rabanete vermelho, comprido e fino com uns seis centímetros de comprimento, sendo na ponta, de cor branca.
No local de venda de carne, bastante variedade de carne de peixes e aves exóticas para nós como galinha da angola, vários tipos de pombos, patos, gansos. Por ali, mercado e feira, com pessoas passando e comprando, o interessante é o conjunto da obra, com um pouco do cotidiano do povo local.

domingo, 3 de janeiro de 2010

Paris - O Arco do Triunfo e a Av.Champs-Elysées - Cap.XIV



A Avenida Champs-Elysées é muito badalada e tem seu charme. Consta que no final do século XIX encarregaram um nobre competente de fazer um verdadeiro redesenho de certas partes da cidade que tinha ruas e avenidas estreitas e que emperravam o trânsito e afetavam o visual do local. Esse cidadão traçou amplas avenidas e alargou muitas ruas, modernizando a parte da cidade de Paris beneficiada com a obra. Várias avenidas largas convergem para a Champs-Elysées que é ampla, movimentada e bem arborizada.

O Arco do Triunfo que se integra à Avenida Champs-Elysées e que tem o Museu do Louvre ali do lado tem sua história ligada a uma obra para coroar a vitória de Napoleão I nas suas conquistas para a França. O Arco foi encomendado em 1806 e a obra foi concluida em 1836. Tem a altura de 50 metros e é magnífico. Há meio de subir no topo do Arco do Triunfo por escada ou por elevador (pagos). Nós que já estávamos pregados de tanto andar no Louvre, nos contentamos com fotos ao lado do Arco do Triunfo e consegui flagrar inclusive o sobrenome Almeida (o meu!) em alto relevo no meio dos outros nomes de batalhas e herois... tudo na parede do Arco.
O Arco do Triunfo é um ponto de convergência de uma série de avenidas (12), entre elas a charmosa Champs-Elysées. Muito turista por lá todo o tempo. A França seria o país que mais recebe turistas no mundo na atualidade. Tem lá seus méritos.

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Paris - Ópera Garnier e o Jardim de Luxemburgo - Cap.XIII



Muito perto da Igreja de Santa Madalena, tem o majestoso prédio da Ópera Garnier, cujo prédio fica num local como se fosse uma praça. O prédio é grande e de arquitetura bem refinada. Há no lado externo estatuetas douradas, colunas altas e relevos em homenagem a grandes músicos do passado. A Ópera Garnier continua em plena atividade e conseguimos visitar o local sem, entretanto, assistir uma ópera. Deve ser algo magnânimo, porque a tradição e a fama do lugar requer uma programação à altura.
Na parte interna do prédio que tivemos acesso, principalmente um hall logo na entrada, tem lustres muito bonitos, vasos enormes no ambiente e aquela atmosfera mística de um lugar que é quase um templo da arte ao longo dos tempos.
Quanto ao Jardim de Luxemburgo, é uma praça muito interessante, que fica ao lado de um prédio que seria o Senado de Paris. Algumas coisas interessantes sobre o jardim, que notamos no cotidiano do local. Há cadeiras para as pessoas tomarem sol, além dos bancos normais da praça. Em algumas estátuas de herois do passado, para evitar que as pombas façam pic nic no local, sujando a cabeça do heroi, há uma série de finos e longos estiletes que evitam a aterrissagem das pombas. Claro que por mais sutis que sejam, os estiletes tiram uma pequena fração da estética da estátua, mas tudo tem seu preço.
Ao lado do Jardim de Luxemburgo, fomos tomar um ônibus urbano(a única vez que andamos de ônibus em Paris) para voltar para casa e vimos uma cena interessante do cotidiano local. Uma mulher reside há meses no ponto de ônibus coberto por um abrigo. Ali do lado ela deixa as malas e por ali mesmo ela tem o seu dia-a-dia, junto ao povo que espera ancioso o momento de embarcar no ônibus. Coisa de cidade grande.
Pela cidade, há muito estímulo ao uso de transporte alternativo e um deles é a bicicleta. Há algumas ciclovias e vários lugares onde há bikes de cor padronizada, meio cor cinza com farois e tudo o mais, para locação num sistema de auto serviço. A pessoa passa o cartão, libera a bike e anda o que for necessário, podendo entregá-la automaticamente em outro ponto de bike que deve pertencer ao sistema público, eu acho. Depois a conta do uso deve vir debitada no cartão do usuário.
Ainda pela cidade, vale destacar os banheiros públicos na calçada. Bem acabados, tem um sistema automático de auto lavagem após o usuário utilizá-lo. Se a pessoa se descuidar e entrar um logo após a saída de outro, pode levar um banho, penso eu. O uso dos mesmos é gratuito, um serviço público de qualidade.