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quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

IV - Viagem a Paris - O Museu do Louvre



Antes de falar no que vi no Museu do Louvre, não custa lembrar alguns detalhes principais da história do Museu. Onde hoje é Paris, havia povoado há mais de dois mil anos e há ruinas de arenas romanas, do tempo do Império Romano. E no exato lugar onde hoje é o Louvre, já antes do ano 1.200 dC, havia uma fortaleza com prisão. Por volta do ano de 1984 foram feitas escavações em parte do que hoje é o subsolo do Louvre e ficou à mostra uma parte das muralhas dessa fortaleza. É aberta ao público que ingressa no Museu e vale a pena dar uma olhadinha para uma obra tão antiga. Antes de visitar a cidade, comprei aqui no Brasil o livro da National Geographic, em português, chamdo de Guia de Viagem - França. Vale a pena e a gente aproveita bem mais o passeio e o lado cultural do mesmo.
Voltemos ao Museu do Louvre. Depois de fortaleza, o prédio foi passando por adaptações e expansões e foi palácio de vários reis da França. Só deixou de ser palácio real quando em 1.682 a corte real se mudou para o majestoso palácio de Versalhes, que fica meio retirado da cidade de Paris. Teremos um capítulo à parte sobre a visita a Versalhes.
O Museu do Louvre é enorme. Um dia todo de visita bem planejado, com um roteiro na mão, dá para ver um pouquinho do seu acervo. Há roteiro em vários idiomas e o mais acessível para mim era em espanhol. O Museu é composto de uma ala frontal e duas laterais, com sub solo, térreo e mais dois andares. A entrada ao museu é pela Pirâmide de Vidro, aquela que se destaca na frente do Museu e é cercada por uma lâmina d´água com pontos de água que jorra.
O ingresso me parece que era 18 euros por pessoa, com direito a guardar os agasalhos pesados num compartimento especial, tudo muito bem organizado, para evitar que a pessoa enfrente o local climatizado carregando o pesado capote no braço o dia todo. E haja caminhada.
Estive lá duas vezes. Na primeira, visitei parte das obras, com destaque para esculturas gregas, romanas, árabes, fenícias e muito mais. Muitas múmias do tempo dos faraós; muitas peças de antigas civilizações.
Na parte de artes plásticas, na parte de pinturas, quadros de célebres pintores do passado. O interessante é que no Museu do Louvre estão pinturas desde a antiguidade, até por volta do século XVIII. Depois disso, as obras ficam concentradas no Museu D´Orsay, que fica bem próximo do Louvre, do outro lado do Rio Sena, sendo que de um museu se enxerga o prédio do outro.
Quem vai ao Louvre procura uns ícones como o Monalisa de Leonardo da Vinci e a Venus de Milus. Para quem não leu alguns detalhes do quadro da Monalisa, pode haver um certo desapontamento com o "tamanho" da obra. Deve ter uns 45 x 65 cm. Mas é impressionante! Saber que um gênio fez aquela obra de arte ímpar lá pelo ano de 1.500. Meio século nos separa da origem da obra.
A Vênus de Milus é uma escultura em mármore branco, com data e autoria desconhecida, muito visitada no museu, até pela simbologia que cerca a obra.
A parte mais suntuosa do museu é a que tem as dependências e mobiliário dos Reis que mantiveram a corte no local, incluindo Napoleão III. Tapeçarias, moveis entalhados, cortinas cheias de detalhes, camas enormes com proteção em tecido usual pela nobreza da época. Tudo muito suntuoso.
Como eu disse, fomos um dia no Louvre e andamos por lá das 10 horas, quando abriu, até lá pelas 17 horas. Tem que estar em dia com a forma física e mesmo assim a gente termina o dia acabado, mas realizado pela beleza das obras.
Dias depois, a filha Denise veio da Alemanha e voltamos a visitar o Louvre no fim da tarde, mais umas 3 ou 4 horas. E mesmo assim ficou muita coisa para trás, para "uma próxima ocasião..."
Um detalhe do cafezinho no saguão de entrada que fica no sub solo, logo após o acesso pela Pirâmide. Um Café requintado com três preços para um mesmo cafezinho. Em pé, com o umbigo no balcão, preço X. Sentado numa cadeira numa das mesinhas internas do Café, preço Y e se o cliente preferir tomar seu cafezinho numa das mesinhas nas laterais do Café, vendo o público se movimentando por ali no saguão, preço Z. Fiquei no preço X em euro, que na ocasião era na proporção 1: 2,8 entre euro e real. Depois o euro ficou um pouco menos caro.
Vamos deixar mais detalhes da viagem para outro capítulo.

Um comentário:

  1. medidas do quadro - 77 cm por 53 cm segundo a coleção Grandes Mestres da Pintura, da Folha de São Paulo.

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