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quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

V Viagem a Paris - O que vi pelas ruas...


Quando a pessoa vai para um lugar distante, o que mais chama a atenção são coisas e atitudes diferentes das usuais na região de onde a gente vem. Andando no centro velho de Paris por onze dias a pé, de metrô e de ônibus, algumas das coisas que chamaram a atenção por não serem usuais na nossa terrinha. Vejamos:
Eu não vi engarrafamento de trânsito por lá. Achei que em proporção com São Paulo, que chega a quilômetros de engarragamento do trânsito, por lá a coisa é bem mais "laite". Suponho que isto decorre do metrô ser bem ramificado e integrado e as pessoas se deslocam muito, mas muito mesmo, de metrô. E vi a forma de guincharem carro que está estacionado de modo irregular. O guincho é um caminhão pequeno com um "muque" (um braço hidráulico). O caminhão estaciona em fila dupla ao lado do carro a ser guinchado e eles passam duas "faixas" por baixo do carro (faixas de uma lona especial para não afetar a lataria do carro) e o gancho do braço hidráulico "iça" num instante o carro para cima do caminhão. Pimba no motorista relapso!
Motos - no centro velho há calçadas largas e bem cuidadas. Há muitos lugares onde se aglomeram motos estacionadas em parte da calçada. Deve haver algo que regulamenta esse tipo de coisa. Nesses casos, há espaço para as motos e os pedestres e não é algo generalizado. Há lugares onde se vê as motos estacionadas.
Motos II - O frio forte de inverno faz o pessoal lá adotar um sistema de fixar uma proteção de lona preta como essas de capota de picape na moto, para proteger o motoqueiro do vento frio. Pode não ser chique, mas deve ser muito funcional.
Motos III - O que eu achei mais curioso. Vi algumas (poucas) motos pequenas, aquelas scooter (acho que é assim que se grafa) com duas rodas na frente e uma atrás. As rodas da frente são paralelas, recuadas uns 30 cm. entre si. Parece que permitem que, ao parar em semáforo, a pessoa possa se manter em equilíbrio, sem colocar o pé no chão. Se assim for, tem o seu lado prático.
Moto IV - Uma cena. No trânsito, uma senhora com uma pequena moto e seu caozinho de estimação no assoalho da moto. Param num semáforo, o cão salta, vai para a calçada e pouco antes do farol abrir, volta ao seu lugar na moto e partem...
Carro - Por lá vi vários carros da Mercedes, modelo Smart, que são bem pequenos e suponho que sejam para duas pessoas. Busquei no google e vi várias fotos e diziam que em junho de 2009 os tais chegariam ao Brasil. Na minha parte de Brasil onde vivo, no interior do Paraná, até agora não vi nenhum pelas ruas.
Portas do Metrô - Por causa do frio e o ar condicionado do metrô, no inverno as portas não se abrem automaticamente em certos casos. Elas se destravam, mas tem uma pequena alavanca para acionamento manual. A lógica é - se houver passageiros para subir ou descer nos momentos de menor movimento, se abrem as portas necessárias apenas, se perdendo menos ar condicionado. Razoável.
Barzinhos - A versão do choppinho na calçada, vendo o movimento. Nem o inverno tira o sabor do chopp. Mas o vento pode incomodar. Há alguns barzinhos com uma extensão de vidro, já em uma parte da calçada, em lugares muito específicos, onde a pessoa fica tomando seu chopinho praticamente na calçada, mas protegido por vidros e podendo ver o movimento da rua...
Igrejas centenárias - O que chamou a atenção é que em muitas delas, de construção magnânima, as cadeiras são daquels de "antigamente", de madeira, individual, com assento de palhinha simples, todas fixadas entre si por sarrafos de madeira. Por aqui é usual banco de madeira longo, para várias pessoas.
Deixemos algo para os próximos capítulos.

(Na foto acima, aparece moto na calçada e ao lado, a parte dos fundos da Catedral de Notre Dame. Por sinal, achei que a arquitetura do fundo da catedral é mais bonito que a fachada da frente. Depois veremos no capítulo da Notre-Dame)

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